08/12/2025
O jejum prolongado pode impactar o funcionamento da tireoide, mas não da forma como muitos imaginam.
Quando o corpo enfrenta restrição calórica por períodos estendidos — geralmente acima de 48-72 horas ou em jejuns intermitentes muito rigorosos mantidos cronicamente — ele ativa mecanismos de preservação energética.
Isso pode resultar em redução temporária dos níveis de T3 livre, o hormônio tireoidiano mais ativo, e aumento da conversão de T4 em T3 reverso, uma forma biologicamente inativa.
Importante: jejuns intermitentes moderados, entre 12 e 16 horas, raramente causam esse tipo de alteração em pessoas com função tireoidiana normal.
A questão se torna mais delicada para quem já convive com hipotireoidismo, tireoidite de Hashimoto ou outras condições tireoidianas.
Nesses casos, estratégias de jejum inadequadas ou mal orientadas podem intensif**ar sintomas como fadiga persistente, intolerância ao frio, lentif**ação do metabolismo e dificuldade na perda de peso.
Por isso, antes de adotar qualquer protocolo de jejum, é fundamental uma avaliação médica individualizada.
No consultório, realizamos avaliação completa da função tireoidiana, análise de composição corporal por bioimpedância (sem custo adicional) e consideramos seu histórico metabólico para definir se — e como — o jejum pode fazer parte do seu tratamento.
Cuidar da saúde metabólica exige tempo, avaliação criteriosa e acompanhamento profissional. Não existe protocolo único que funcione para todos.
📍 Agende sua consulta e descubra qual estratégia nutricional se adequa ao seu perfil metabólico e tireoidiano.