29/01/2021
Parafraseando uma certa música, todo mundo quer paz, mas paz que é bom ninguém quer dar.
Uma frase do Papa João Paulo II, que geralmente não é levada a sério em sua profundidade prática, é a seguinte: "a paz exige quatro condições essenciais: verdade, justiça, amor e liberdade".
A simplicidade aqui contida se já é, de novo, profundamente desafiadora à nossa individualidade, imaginem só quando envolve outra pessoas. ...
Vejam, propositalmente, trouxe um trecho do pensamento de um líder cristão que: não foi casado, mas certamente celebrou vários casamentos, e mais que isso, sofreu atentados e até esteve a beira da morte.
E ainda assim propagava que a verdade, justiça, amor e liberdade são essenciais à paz. "Ok, e eu com isso?".
Bom, vc quer viver em paz?
Se sim, esteja em paz consigo mesmo.
Mas e se vc já estiver em paz consigo, com seus vizinhos, com sua família, com os boletos e a pessoa que conviver contigo não estiver?
Está aí um grande desafio comum a muitos, bem secular inclusive, e que geralmente as pessoas assumem a postura egoísta de, por exemplo, "estou bem aqui. Se precisar de ajudar é só pedir (joinha)".
Verdade - Vc quer mesmo ajudar alguém?
Justiça - Será que fulano(a) merece mesmo ajuda?
Amor - Eu amo sicrano(a). Mas se ela realmente me amasse...
Liberdade - Vc quer realmente que alguém deixe de precisar de vc?
Essas são apenas algumas falsas reflexões que eventualmente podem nos deixar na superficialidade da frase de quem quer que seja.
Mas mantendo o foco no papa, será que mesmo vivendo num país laico - oficialmente - porém profundamente religioso na cultura, costumes e tradições de seu povo, ser indiferente a quem está ao seu lado é a melhor maneira de ter paz?
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