Psicóloga Jane de Sousa

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Nem todo desejo que sentimos é realmente nosso.Às vezes, o que acreditamos querer é atravessado pelo olhar do Outro.Pelo...
22/09/2025

Nem todo desejo que sentimos é realmente nosso.
Às vezes, o que acreditamos querer é atravessado pelo olhar do Outro.
Pelo que ele esperava que quiséssemos.
Pelo que ele validaria, aceitaria, admiraria.

Nos tornamos, muitas vezes, desejáveis antes de nos perguntar se queremos de verdade.
Não é vaidade: é sobrevivência psíquica.
Um modo antigo de tentar existir, de ser reconhecido, de se manter inteiro quando o mundo não espera nossa singularidade.

Mas viver apenas para o desejo do Outro é se perder.
É apagar partes de si para caber em expectativas que nunca foram nossas.
É repetir padrões que não nos representam, em relações que nos diluem, em escolhas que falam mais sobre o Outro do que sobre nós.

A pergunta que permanece, depois de todo o ruído:
quem deseja em você?
É você?
Ou é alguém que fala dentro de você, moldando cada “eu quero” antes mesmo de você sentir?

Desejar é se colocar em jogo.
É sentir a falta, a recusa, o silêncio.
É atravessar o medo de não ser aceito.
E, ainda assim, persistir no que só você pode querer.

Oi, sou a Jane. 🌸 Vocês me veem por aqui há um tempinho e hoje resolvi abrir um pouquinho mais sobre quem eu sou.Sou uma...
05/09/2025

Oi, sou a Jane. 🌸 Vocês me veem por aqui há um tempinho e hoje resolvi abrir um pouquinho mais sobre quem eu sou.

Sou uma mulher que anseia por muitas coisas, sonhadora e cheia de sonhos para realizar (e haja sonho rsrsrs).
Gosto de estar perto das pessoas que amo: minha família, meus amigos e meu namorado. Sim, estou em uma relação há 3 anos com um homem incrível, meu parceiro de vida, meu vulgo namorido rs.
Amo viajar e uso esses momentos para me desligar, recarregar as energias e me inspirar para os próximos desafios.

Tenho muito orgulho de tudo que construí até aqui. Mesmo nos momentos difíceis, nunca pensei em desistir — pelo contrário, cada desafio me fortaleceu ainda mais.
Sou responsável, amo o que faço e aprendo todos os dias com a minha profissão: seja no contato com meus pacientes ou através dos estudos, sempre há algo novo que me transforma.

E sigo assim… vivendo, aprendendo, construindo e acreditando que cada passo dessa caminhada vale a pena. ✨

O desejo é sempre por aquilo que não temos. E o que queremos do outro é justamente o que ele não tem.Ontem participei de...
15/08/2025

O desejo é sempre por aquilo que não temos. E o que queremos do outro é justamente o que ele não tem.

Ontem participei de um evento incrível com a aqui no RJ. Um privilégio poder ouvir e aprender mais sobre o vazio, a falta, o desejo, as perdas, o esvaziamento… tudo na sua leitura impecável da teoria de Freud e Lacan, onde tudo começou.

Uma das coisas mais marcantes que ela disse foi sobre a angústia: ela não tem sentido. Quando conseguimos falar e nomear, damos um formato para ela. Mas nós tememos perder, sejam pessoas, coisas ou lugares, e fazemos de tudo para evitar essa angústia. Só que toda escolha também é a escolha por perder algo.

Carregamos um vazio que precisa ser preenchido para depois ser esvaziado de novo. Quem não sabe o que quer da vida pode fazer o que quiser. Quem sabe está “ferrado” (rs), porque o desejo tem um formato histérico, é o que falta palavra, o que não consegue ser dito.

A pulsão não tem um objeto que a satisfaça para sempre. Podemos falar sobre a demanda, aquilo que queremos e que até conseguimos realizar. Mas mesmo assim, lá está o vazio.

Como manter relações sólidas se inevitavelmente perdemos o interesse naquilo que temos? Talvez a sorte seja encontrar alguém que sustente uma intimidade com o nosso vazio e nós com o dele.

O desejo é um caminho que dá direção. Somos seres de tormento. Queremos algo que não sabemos o que é e que nem existe.

Obrigada, . Até a próxima. 💖

Tem silêncios que não são paz, são sobrevivência. Muitos aprendem cedo que falar demais assusta, que mostrar o que sente...
26/05/2025

Tem silêncios que não são paz, são sobrevivência. Muitos aprendem cedo que falar demais assusta, que mostrar o que sentem pode afastar, que querer demais é inconveniente.

Então vão se moldando: diminuem o tom, adiam perguntas, fingem que está tudo bem.

Mas o sujeito não desaparece porque foi calado. Ele encontra outras formas de existir: num mal-estar que não passa, numa tristeza que não se explica, em escolhas que parecem acontecer sem que ele esteja lá.

A psicanálise não oferece soluções prontas, mas convida o sujeito a escutar o que já está falando — no corpo, nos sonhos, nos lapsos, na repetição.

Porque às vezes, o que chamamos de “jeito de ser” é só a forma que alguém aprendeu a habitar o mundo sem se perder dos outros. Mesmo que, nesse processo, acabe se perdendo de si.

E você? O que emudeceu em nome de permanecer?

Na escuta clínica, é comum encontrar sujeitos que, depois de tanto desejarem algo, recuam justamente quando esse algo se...
23/05/2025

Na escuta clínica, é comum encontrar sujeitos que, depois de tanto desejarem algo, recuam justamente quando esse algo se torna possível.

Na psicanálise, entendemos que o desejo não é apenas o que falta — mas uma falta que nos estrutura. Freud indicou que o que retorna com força é o que foi recalcado. Lacan foi além, ao dizer que desejamos o que nos falta sempre — e que isso faz parte da constituição do sujeito.

Por isso, desejar é arriscado. É tocar o que falta. É abrir mão de garantias e enfrentar a responsabilidade de um novo lugar.

Às vezes, o impasse não está no desejo em si, mas na sustentação do que vem depois dele.
É nesse ponto que muitos recuam — e é aí que, muitas vezes, a análise começa.

Mais do que saber o que se deseja, é preciso escutar o que impede esse desejo de se realizar… e o que se obtém ao mantê-lo no quase.

Porque desejar é se lançar no desconhecido — e isso exige coragem.

O ano trouxe seus desafios, como sempre traz. Vivemos em tempos que nos cobram sucesso constante, onde cada momento pare...
04/12/2024

O ano trouxe seus desafios, como sempre traz. Vivemos em tempos que nos cobram sucesso constante, onde cada momento parece ter que ser uma celebração de conquistas ou um marco de produtividade. Mas a vida raramente se apresenta assim.

No silêncio das pausas e nos dias em que nada parecia se encaixar, percebi que não é preciso correr atrás de uma felicidade constante. Existe algo valioso em apenas estar, em habitar os próprios limites e reconhecer que eles fazem parte do que somos.

Há uma beleza crua na tristeza, uma profundidade em olhar para o que dói sem a pressa de superá-lo. Porque crescer não é um processo linear, e transformar-se nem sempre é sobre luz — muitas vezes, acontece nas sombras que escolhemos enfrentar.

Esse carrossel é um convite para pensar: o que realmente significa viver? Não como uma sequência de conquistas, mas como a capacidade de acolher-se por inteiro, na imperfeição e na potência.

E você, o que este ano te mostrou sobre ser quem você é? 💖

Na psicanálise, a angústia é frequentemente interpretada como um reflexo de conflitos internos não resolvidos, desejos r...
05/11/2024

Na psicanálise, a angústia é frequentemente interpretada como um reflexo de conflitos internos não resolvidos, desejos reprimidos ou medos inconscientes. Os sonhos, nesse cenário, se manifestam como mensageiros do inconsciente, trazendo à tona elementos que permanecem ocultos no estado de vigília.

Sonhos são janelas para o Inconsciente, eles revelam pistas sobre nossas emoções mais profundas e questões que evitamos conscientemente. Ignorá-los pode significar perder insights valiosos sobre o que, de fato, pode estar gerando sua angústia.

A interpretação dos sonhos permite explorar essas mensagens ocultas, desvendando o simbolismo das imagens e cenários oníricos. O analista, como facilitador desse processo, ajuda a pessoa a interpretar esses significados e a relacioná-los com experiências pessoais e emoções reprimidas. Ao entender o que seus sonhos realmente tentam comunicar, você pode iniciar o processo de lidar com as fontes da sua angústia, promovendo maior autoconhecimento e alívio emocional.

A chave para aliviar a angústia está muitas vezes em compreender o que o inconsciente expressa nos sonhos. Esse processo de autoconhecimento traz mudanças profundas na forma como lidamos com nossos sentimentos e nos ajuda a enfrentar melhor os desafios cotidianos. E você, já considerou iniciar essa jornada de análise para explorar suas próprias mensagens oníricas?

Dolto, psicanalista e pediatra, nos lembra que o desenvolvimento da nossa identidade está profundamente ligado às relaçõ...
04/11/2024

Dolto, psicanalista e pediatra, nos lembra que o desenvolvimento da nossa identidade está profundamente ligado às relações que construímos. Para ela, é essencial que, desde cedo, cada pessoa seja vista e respeitada em sua individualidade.

🔍 No processo de se reconhecer como sujeito, precisamos nos conectar e reconhecer o outro em sua totalidade – com seus sentimentos, histórias e limites. Quando nos permitimos essa abertura, não só ampliamos nossa própria compreensão do mundo, mas também nutrimos relações mais saudáveis e significativas.

🤲 Como você tem se permitido enxergar o outro como sujeito?

✨ Reflexões Psicanalíticas ✨Cada frase neste carrossel traz uma janela para a complexidade da mente humana. Desde a impo...
31/10/2024

✨ Reflexões Psicanalíticas ✨
Cada frase neste carrossel traz uma janela para a complexidade da mente humana. Desde a importância de sermos capazes de ficar sozinhos até o impacto que o inconsciente exerce em nossas vidas, essas ideias nos convidam a olhar para dentro e a questionar o que nos define. 🌱

Qual delas mais ressoa com você? Deixe nos comentários suas percepções ou compartilhe com alguém que também aprecia a psicanálise. 🧠🖤

Freud faz essa afirmação em seu livro O Mal-Estar na Civilização (1930), onde explora a tensão entre os impulsos humanos...
27/10/2024

Freud faz essa afirmação em seu livro O Mal-Estar na Civilização (1930), onde explora a tensão entre os impulsos humanos naturais e as restrições impostas pela vida em sociedade. Para Freud, a civilização funciona como um sistema que controla e inibe nossos desejos e instintos, como a agressividade e a sexualidade, em prol da ordem social e da segurança. Esse controle, no entanto, também gera um "mal-estar", pois os indivíduos sentem-se limitados e reprimidos, levando a conflitos internos. Em essência, Freud está apontando como a civilização nos protege dos perigos do mundo externo e também dos impulsos internos, mas a um custo emocional e psicológico.

Referência:
Freud, S. (1930). Das Unbehagen in der Kultur [Civilization and Its Discontents].

Endereço

Rua Senador Dantas, 117/Rio De Janeiro/RJ
Brasil
20031911

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