04/12/2018
E o último, mas muito importante, dos cinco tratamentos que foram considerados na revisão Cochrane de Anderson CA et al, Conservative management for postprostatectomy urinary incontinence.
5 .Eletroestimulação (EE)
Atua ativando as fibras motoras do nervo pudendo, o que pode resultar na contração dos músculos do assoalho pélvico ou da musculatura peri-uretral estriada, apoiando a parte intrínseca do mecanismo de fechamento do esfíncter uretral. Isso pode ser importante no manejo de homens com IUE, fortalecendo os músculos pélvicos e elevando a consciência do paciente sobre esses músculos de maneira semelhante ao biofeedback.
EE também pode ser útil em homens com hiperatividade detrusora ou IUU, pois pode estimular fibras aferentes do nervo pudendo, diminuindo a sensação de urgência e inibindo a atividade parassimpática, o que resulta em uma diminuição nas contrações involuntárias do detrusor. Os parâmetros utilizados variam dependendo do tipo de IU e EE e incluem largura e duração do pulso, intensidade da corrente, freqüência do estímulo, fonte de corrente, duração do tratamento, relação repouso / trabalho e número total de sessões.
A EE intracavitária é realizada com uma sonda a**l projetada para a terapia, e tem intenção de facilitar a contração do músculo estriado.
Para a hiperatividade do detrusor, o TENS ,uma estimulação nervosa sensorial de baixa intensidade, pode ser apliacada usando eletrodos adesivos. Os locais incluem os dermátomos sacrais, o nervo dorsal do p***s, os isquiotibiais e o músculo quadríceps e os nervos tibiais posteriores ou perineais.
Fonte: Anderson CA. et al., Cochrane Systematic Review - Intervention, 2015.design