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Monica Cristina Guberman Psicóloga

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Brasil
Campinas, SP
Monica Cristina Guberman Psicóloga

Fazer terapia: a busca constante pelo autoconhecimento de forma criativa e libertadora.

01/12/2025

Com frequência escuto: estou sobrecarregado. E consigo entender perfeitamente bem esta tão difícil afirmação, pois estamos vivendo um período histórico em que o "bombardeio" de estímulos se tornou contínuo, incessante.

E nunca se ouviu tanto falar de 'burn out', expressão estrangeira incorporada a nossa língua materna. Os consultórios médicos e o sistema de saúde acolhendo um número cada vez maior de pacientes, que trazem questões físicas cuja origem é muito anterior à visita médica.

Mas hoje quero passar um outro ponto de vista, uma visão mais existencial.

Podemos sim nos sentir cansados fisicamente pelas atividades do cotidiano, e até aí tudo normal. Uma boa noite de sono, um final de semana, alguns dias de férias e nos recuperamos.

Mas se tais atividades não apresentam um sentido mais profundo para minha vida, meu ser e meu cérebro entram em "curto circuito".

Para que estamos aqui?

A pergunta que também não pode calar, e que necessita urgentemente ser respondida. Pois lhes afirmo que nossa existência não pode simplesmente parecer um 'jogo de dados ao acaso', sem que isso venha a cobrar um preço bastante elevado em todos os sentidos.

Pensar nisso tudo fará enorme diferença. E se precisar encontrar outros pontos de vista, estou aqui para conversar 🙋‍♀️🎯 é só me chamar.

Monica Cristina Guberman
Psicóloga Clínica
Saúde Mental da Mulher
Orientação de pais
Transição de Carreira
CRP 06-84011

28/11/2025

A questão que trago hoje em meu post, é algo sobre o qual penso com muita frequência. Uma pergunta que vem sendo feita por filósofos, religiosos e poetas. E embora as respostas possam variar um pouco, o sentido em profundidade será mais ou menos sempre o mesmo.

Nos acostumamos ao longo da vida a nos identif**ar com os papéis que 'representamos', mas nossa verdadeira essência está muito longe e para muito além de todo o burburinho do mundo. E é na direção de nosso eu mais verdadeiro que precisamos seguir e nos concentrar, lembrando sempre que tudo passa, que o tempo não "existe", que o que permanece são nossas escolhas.

Quem sou eu?

A pergunta que parece óbvia, e que jamais o será. Pergunta fundamental que não pode nunca calar. O 'enigma da esfinge', razão de todas as coisas, e que nos remete a dimensões muito profundas de nosso ser. Pergunta que em sendo respondida, vai nos dar condições de saber se estamos no caminho certo e mais adequado para nossa alma.

Hoje estou um tanto ou quanto filosóf**a. Inevitável. Desejável. Compreensível. Pensem nisso tudo com muito carinho e se precisarem estarei aqui🧭🙋‍♀️🎯 para conversarmos.

Monica Cristina Guberman
Psicóloga Clínica
Saúde Mental da Mulher
Orientação de pais
Transição de Carreira
CRP 06-84011

26/11/2025

Sim, eu sei que você passou por muita coisa. Eu sei que você trás marcas emocionais profundas. Eu sei que sua memória trás lembranças dolorosas. Eu sei de tudo isso, eu sei exatamente o que você quer dizer.

Mas eu sei também que quando você se coloca como vítima das circunstâncias ou como alguém que se vê como não "tendo saída", f**a extremamente mais difícil você se manter como o protagonista de sua jornada, como aquele que é sim o único responsável pela construção de seu destino.

Digo isto porque se sou uma "vítima", não há muito o que se fazer, não é mesmo?

Não, não é verdade, este um conceito no qual você passou a acreditar. Pois lhe afirmo com todas as letras: você pode mudar o roteiro de sua vida para algo muito melhor. Mas é fundamental que você mude urgentemente o enfoque que tem sobre si mesmo.

E vou mais além. Cabe exclusivamente a você dar um basta em tudo o que está te adoecendo. E você tem mais condições de fazer isso do que imagina. Muito, muito mais. Pense nisso com carinho e se precisar conversar e entender um pouco melhor sobre as coisas, é só me chamar.🙋‍♀️😍📚

Monica Cristina Guberman
Psicóloga Clínica
Saúde Mental da Mulher
Orientação de pais
Luto e Superação
CRP 06-84011

24/11/2025

É preciso lidar com nossas dores emocionais, e elas envolvem muita coisa do que vivenciamos em família. Nenhuma novidade a esse respeito.

Mas o que desejo aqui ressaltar é que a "cura de alma" precisa passar, inevitávelmente, por um trabalho à ser feito, sobre as repercussões que vem de longa data, enquanto consequências dos dramas familiares que tanto impactaram nossas vidas.

E por mais difícil que possa parecer e ser, isso nos conduzirá à necessidade de aceitarmos aquilo que um dia foi e ainda é inaceitável, não de uma forma simplesmente 'resignada' ou 'piegas', mas através da aceitação de nossa condição humana.

Não é fácil, eu sei. Muito frequentemente será um processo a ser concretizado ao longo de uma vida inteira. Mas em algum momento ele precisa começar. Para nosso próprio benefício.

E isso não signif**a que eu tenha que "perdoar a qualquer custo ou de qualquer maneira", mas que esse perdão poderá começar a existir, no momento em que decido não mais permitir que o passado defina quem eu sou. É quando finalmente eu compreendo, como dizia meu pai, que "hoje será o primeiro dia, do resto de minha vida". Pensem nisso com carinho e se precisarem conversar estarei aqui.🙋‍♀️❤️

Monica Cristina Guberman
Psicóloga Clínica
Saúde Mental da Mulher
Orientação de pais
Luto e Superação
CRP 06-84011

23/11/2025

Se você é uma mãe ou pai "chatos", com muita satisfação eu lhes digo que vocês estão no caminho mais do que certo.

Educar cansa e dá muito trabalho, mas é nesta repetição do "todo dia eu tenho que fazer e dizer as mesmas coisas", que a criação de filhos vai acontecendo. Não tem outro jeito. E se for de outro jeito "vai dar ruim", podem acreditar.

Não pensem que vocês vão perder o amor de seus filhos. Não vão. Acreditem que esta autoridade que vem de dentro de uma forma serena mas firme, que se origina do campo precioso do "eu vou exercer confiante meu papel", será a bússola muito bem calibrada que trará condições a seus filhos de estruturarem as bases tão necessárias na vida.

Sejam "chatos". Vocês não vão se arrepender. Estejam presentes. Estejam atentos. Acreditem que os frutos levam algum tempo para surgir, mas eles vêm. Demora um pouco, mas acontece. Pensem nisso tudo com muito carinho e se precisarem conversar estarei aqui🙋‍♀️💡📚

Monica Cristina Guberman
Psicóloga Clínica
Saúde Mental da Mulher
Orientação de pais
Luto e Superação
CRP 06-84011

18/11/2025

Seus filhos crescidos terão o resto da vida para tomarem suas próprias decisões. O tempo certo para isto vai chegar. Mas até lá, cabe a você fazer as escolhas fundamentais que vão estruturar e organizar suas vidas, e mesmo as escolhas simples do dia-a-dia.

Observo com muita preocupação o quanto esta "educação moderna" está contribuindo para o surgimento de crianças ansiosas, com dificuldades em aceitar limites, e que frequentemente invertem o senso de hierarquia parental tão necessário.

E quando falo hierarquia parental não estou advogando em favor da causa da existência de pais autoritários ou desrespeitosos. De forma alguma! Mas tão somente demonstrando de forma muito clara, e estudos atuais comportamentais falam sobre isso, que as crianças e adolescentes não têm, ainda, os repertórios emocional e neurológico adequados para avaliarem completamente consequências de longo prazo.

A impulsividade ainda muito presente e operante, e que faz parte desta etapa de desenvolvimento, precisa ser contida com muito amor e firmeza, e isto compete aos pais, responsabilidade esta intransferível e que deve ser exercida desde sempre.

Lembre-se: limites estabelecidos trazem segurança e previnem verdadeiras batalhas intermináveis que acabam por esgotar a todos. Pense nisso com carinho e se precisar conversar sobre tudo isso e muito mais estou aqui 🙋‍♀️ 📚

Monica Cristina Guberman
Psicóloga Clínica
Saúde Mental da Mulher
Orientação de pais
Luto e Superação
CRP 06-84011

15/11/2025

Nossos cérebros se desenvolveram ao longo de muito tempo, para nos instrumentalizar de uma forma ótima para nossa sobrevivência. E nossa evolução foi acontecendo até porque nossas vidas na Terra foram adquirindo contornos cada vez mais complexos. Sucessivos estágios de maior sofisticação intelectual foram se sucedendo e aprimorando.

Mas isso vem se alterando ultimamente, e estudos científicos e comportamentais estão demonstrando que certas habilidades neurológicas podem estar sendo perigosamente comprometidas.

O mundo passou a se restringir a alguns minutos de atenção diante de feeds intermináveis que vão sendo rolados diante de nossos olhos. E a capacidade de foco de longa duração está se perdendo.

Estamos "treinando" nossos cérebros a abrir mão de funcionamentos fundamentais que levaram milhares e milhares de anos para serem aperfeiçoados. Lamentável. Lastimável.

Por isso não lemos mais os livros. Queremos uma espécie de "fast food" neurológico, onde gradativamente vamos abrindo mão do "banquete intelectual" que em momentos anteriores nos permitiram o deleite de nos tornarmos cada vez mais criativos.

E só posso me sentir, enquanto profissional da área de saúde mental, cada vez mais preocupada com o destino das coisas. Sendo assim, venho aqui mais uma vez contribuir da melhor forma que posso: escrevendo sobre temas polêmicos e atuais, trazendo a urgência de se pensar caminhos adequados para se lidar com mudanças que certamente vieram para f**ar. Pensem nisso tudo com muito carinho e se precisarem conversar estarei aqui.🙋‍♀️📚

Monica Cristina Guberman
Psicóloga Clínica
Saúde Mental da Mulher
Orientação de pais
Luto e Superação
CRP 06-84011

08/11/2025

A afirmação de meu post pode estar soando um tanto ou quanto estranha para você, querido leitor, eu imagino. Mas vou explicar.

Visualize a cena. O dia está frio e você vira para seu filho e diz: "vamos colocar o casaco?" Ou na praia, debaixo de sol quente, "vamos passar o protetor solar"? E um sonoro não, é claro, é respondido, para sua imensa frustração. Reconhece os cenários?

E sabe porquê isso acontece? Por dois motivos. Seu filho pequeno não tem a menor condição (ainda) nem emocional nem neurológica, de avaliar 'consequências de longo prazo'. Lamento informar mas é você quem tem que fazer isso.

Aí vem a parte dois da história. "Vamos combinar então que...". Pronto. Começa uma 'batalha' interminável por barganhas e 'negociações' sem fim, onde a mãe acaba exausta e na maioria das vezes cedendo ou brigando para impor o que se faz necessário. Ou tudo isso junto e misturado.

Mas Monica o que fazer então?

Em primeiro lugar compreender que colocar limites não é um ato de autoritarismo, mas de proteção.

Entender que o cérebro de seu filho pequeno ainda é muito imaturo para avaliar o mundo que o cerca, e que não cabe a ele, por esse motivo, tomar decisões.

Entender que não é sendo uma "mãe legal" que as coisas vão funcionar. Muito pelo contrário.

Compreender que você precisa estar muito segura de seu papel de mãe, 'suportando' as recusas e comportamentos altamente emocionais, e até mesmo disruptivos, de seu filho.

E, finalmente, saber de verdade que você não vai deixar de ser amada porque cumpre sua missão. Pode ter a mais absoluta certeza disso.

Pense nisso tudo com muito carinho ❤️ e se precisar conversar estarei aqui. 🙋‍♀️💡📚

Monica Cristina Guberman
Psicóloga Clínica
Saúde Mental da Mulher
Orientação de pais
Luto e Superação
CRP 06-84011

05/11/2025

Gostaria de agradecer aos meus mais novos seguidores! Estou muito feliz por ter vocês a bordo! Gratidão imensa com muito carinho ❤️Edilene Ribeiro, Paulo Eduardo, Margô Carvalho, Selma Robert, Edna Regina De Aguilar Aguilar, Anita Luisa Niemeyer Esposel, Clarice Belmonte

05/11/2025

Você está no supermercado, por exemplo. Pode ser no shopping, restaurante, ou qualquer outro lugar, e seu filho ou filha tem um "acesso de birra" porque você disse não. Nada mais constrangedor, eu sei, nada mais inquietante, eu sei, mas é preciso sustentar os limites que você julga necessários, de forma amorosa mas firme.

Mas Monica não é nada fácil! Eu sei. Eu sei.

E quem disse que educar seria fácil? Não, não é. É muito, muito cansativo e exaustivo para dizer o mínimo. Mas antes agir agora, quando você é quem conduz o processo, do que mais tarde quando a vida pode impor estes limites de uma forma muito mais impiedosa e muito menos compreensiva. Os noticiários e mídias sociais estão cheios de situações bem complicadas neste sentido.

Observo uma dificuldade crescente dos pais em estabelecer com clareza a distinção entre o "pode" e o "não pode". Os filhos acabam, como se dizia antigamente, "vencendo pelo cansaço ".

Você precisa ser o adulto da história. Sem dramas, sem medo, sem receio de exercer aquilo que é mais que um direito enquanto pais, o seu dever. Não só em relação à vida, mas em relação à própria consciência, porque esta sim, um dia vai cobrar. E poderá fazer esta cobrança de uma forma muito dolorosa e que poderia, quem sabe, ter sido evitada. Pense nisso tudo com muito carinho e se precisar conversar estou aqui, conte comigo! 🙋‍♀️💡📚

Monica Cristina Guberman
Psicóloga Clínica
Saúde Mental da Mulher
Orientação de pais
Luto e Superação
CRP 06-84011

01/11/2025

Gostaria de agradecer aos meus mais novos seguidores! Estou muito feliz por ter vocês a bordo! Gratidão imensa por todo apoio! Jader Ribeiro Dos Santos, Adriana Cristina, Juscilene Souza, Solange Pereira, Ires Francischi, Sebastiao Nunes Filho, Marluce Santos Moraes Da Costa Santos, Zildirene Brando Moreira, Rosilene Pereira, Leidiane Dos Santos Souza, Joana Kereliu, Katia Souza, Risonete Costa

01/11/2025

Recebi mais de 500 reações nos meus posts na semana passada. Agradeço a todos pelo apoio! 🎉 Muito obrigada!

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