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Psicologia Pensar da Serra, Castro Alves, Canela (2025)

18/07/2022

O atendimento psicológico online passou a ser mais procurado no período da pandemia, devido a necessidade de distanciamento social, no entanto é uma prática permitida pelo Conselho Federal de Psicologia desde 2012, sendo aprimorada no atual momento para responder a crescente demanda por atendimentos e para que seja possível seguir com o trabalho de forma segura para o paciente e para o psicólogo.
Muito se tem pensado e estudado essa nova possibilidade dentro da prática clínica, que vem nos desconstruindo e mostrando que o terapêutico é possível desde que tenhamos acesso a linguagem.
O atendimento psicológico online pode ser adequado para quem não pode ou não tem tempo de se deslocar, tornando os horários mais flexíveis. Se você trabalha viajando ou precisa se deslocar com frequência esse é um meio de manter a constância nas sessões.
Muitas pessoas não procuram auxílio psicológico por não conseguirem encaixar esse momento de cuidado na rotina, o atendimento online possibilita que você não perca tempo no deslocamento até o consultório ou que encontre um intervalo nos seus afazeres ou trabalho para se dedicar a saúde mental.
Algumas pessoas necessitam que o atendimento seja presencial, busque o que se enquadra melhor as suas necessidades e se você sentir que precisa estar no mesmo ambiente que o seu psicológico, então invista nesse tempo, invista em você. Se esse não for o seu caso, e estiver travando um primeiro contato com a psicologia, pode ser interessante buscar o atendimento online, conversar com profissionais diversos para compreender qual teoria eles seguem e então encontrar o que mais corresponde as suas atuais necessidades.
Para o atendimento online você vai precisar de um celular ou notebook, pois a sessão ocorre por chamada de vídeo. Deverá estar em um ambiente onde se sinta confortável para falar, sem ser ouvido por outras pessoas que não sejam o psicólogo.
Reserve esse tempo para cuidar da sua saúde psíquica!

16/07/2022

Na adolescência precisamos aprender a nos narrar
“Eu não sei mais quem eu sou” ou “eu não sei quem eu sou” são frases que ouvimos muito de adolescentes dentro da clínica, a passagem da infância para a adolescência e da adolescência para a vida adulta são momentos delicados e cheios de questões que irão compor o sujeito na vida adulta, é nessa fase da vida em que muitos aspectos da personalidade se consolidam e decisões importantes são tomadas, e esse processo não costuma ser fácil para o adolescente e nem para os seus pais.
Os pais sentem-se inseguros, percebendo que os filhos tomam decisões e seguem caminhos muito diferentes do que eles esperavam e temem que o adolescente não esteja fazendo boas escolhas. Muitos pais se questionam se seus filhos estão andando em “boas companhias”, se estão se dedicando aos estudos, se estão tendo contato com dr**as ou se machucando de alguma forma. Outros se sentem mais seguros, acreditam que os filhos estão em boas escolas, tem passatempos saudáveis e bons amigos.
No entanto, é inegável que irá ocorrer em algum momento do crescimento uma separação entre o que os pais desejaram para o adolescente e as escolhas que ele irá tomar, os gostos que irá desenvolver e as experiências que decidirá viver. E isso é normal e saudável, o adolescente é a criança que está se separando dos pais e não poderá mais corresponder a todos os seus desejos, pois precisa formar a sua própria personalidade. É claro que nesse momento da vida ainda é necessário orientação, cuidados e regras, no entanto dentro de um ambiente saudável deve ser possível expressar a sua própria personalidade.
Vemos muitos embates e confusão por pais que não aprovam ou entendem o tipo de música, série, filmes e jogos que os filhos consomem. E sempre nos deparamos com a queixa do tempo excessivo que o adolescente passa nas redes sociais. É nesse momento em que podemos nos questionar juntos, com os pais ou com o adolescente, ou com ambos, o que dentro dessa queixa é realmente algo que precisa de mais atenção e o que seria mais adequado para aquele adolescente especifico.
Dentro da clínica cria-se um espaço onde tudo pode ser dito e tudo poder ser ouvido, cria-se a possibilidade de uma narração, de um pensar-se, construir-se o que é fundamental para que tenhamos saúde.
O adolescente precisa conseguir se separar do Outro (família, mentores, amigos), no sentido de desenvolver sua individualidade e construir a sua personalidade. É nessa fase do desenvolvimento que se faz necessário aprender a se posicionar, se definir, ocupar o próprio corpo, se descobrir como um sujeito de desejos, tendo em vista que esses desejos nem sempre vão condizer com as opiniões, crenças e gostos dos pais, ou cuidadores.
Esse processo de separação gera um luto (da infância, do corpo, dos pais), que marca uma passagem, é nesse momento que o adolescente se encontra mais invadido pelo Outro, pois onde ele não se define é o espaço onde o imperativo são os Outros.
Sem essa separação o adolesce pode ser tomado pela angustia, e nesse processo do desenvolvimento ela pode ser despersonalizante e requer atenção.
Fortalecer os interesses do adolescente ajuda no processo de separação saudável.
“Quem quer ser? Como é a sua sexualidade? O que quer fazer? O que não quer fazer? Do que você gosta?”
Na clínica psicanalítica construímos um espaço onde o adolescente pode se-narrar, é um espaço onde ele descobre as palavras e usa delas para se construir como sujeito através da sua história. Evitando o adoecimento e se construindo para uma vida adulta mais saudável e significativa.

13/07/2022

Quem somos?
Primeiramente, criamos essa página por acreditarmos que psicologia deve ser um pensar acessível e descomplicado. Neste espaço iremos falar sobre essa ciência tão importante e que nos cerca diariamente. Aqui vamos trazer informações, conceitos, saúde e bem-estar.
Somos dois psicólogos que trabalham com a orientação Psicanalítica. Nos formamos na URI (Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões) e temos caminhos bem distintos no nosso processo de formação.
Hyago K. Senger – CRP: 07/37230
Durante o meu processo de formação desenvolvi interesse pela psicologia da infância e da adolescência e busquei me inserir na psicologia escolar, onde pude trabalhar e aprender mais sobre os desafios da aprendizagem, comunicação social entre jovens, processos de ensino e de aprendizagem e as questões sociais que estão entrelaçadas a educação. Assim como identificar o adoecimento de educadores e os desafios de realização do seu trabalho.
No meu processo de formação fui bolsista do Programa de Iniciação Científica PIIC/URI - Projeto de Pesquisa: Promoção de Saúde, por dois anos, quando pude conhecer e me inserir na rede pública de saúde, compreendendo melhor os desafios do “fazer” saúde e qualidade de vida, aprendi a pensar o sujeito como um todo, dentro das suas dimensões psicossociais.
Tenho estudado e trabalhado a influência, benefícios e malefícios dos jogos eletrônicos. Assim como a sua utilização no tratamento do adoecimento psíquico, no processo de aprendizagem e no desenvolvimento infantil e adolescente.

Karoline Bones Dill – CRP: 07/33237
Me identifiquei pelo estudo de gênero e sexualidade humana desde o inicio da minha formação, mais especificamente sobre o adoecimento psíquico das mulheres, campo de estudo onde me debrucei com maior afinco. Tendo sido bolsista de Projeto de Pesquisa: Diálogos, reflexões e intervenções em Violência de Gênero. Integrante dos Grupos de extensão Violência contra a mulher: intervenções, discussão e ressignificações; O Lugar dos Corpos das Mulheres na Sociedade; Fridas Missioneiras: Diversidade e Direitos Humanos na Contemporaneidade por meio das artes cênicas.
Como bolsista pude me inserir em clubes de mães, espaços de saúde (UBS e ESF), CRAS, CREAS e escolas. Sempre trabalhando com mulheres, jovens e crianças questões referentes a saúde da mulher e da criança e contra a violência de gênero e desenvolvimento de potencialidades.
Durante a minha formação realizei meus estágios em uma UBS (unidade básica de saúde) onde pude desenvolver um trabalho com as funcionárias da unidade, que posteriormente seria base para o meu trabalho de conclusão de curso e um projeto que foi executado na Coordenadoria Municipal da Mulher de Santo Ângelo, que seria a capacitação de trabalhadores da saúde publica na identificação de casos de violência contra a mulher.
Após minha formação ao mesmo tempo que trabalhava de forma clínica, pude realizar um trabalho voluntario de dois anos na Coordenadoria Municipal da Mulher de Santo Ângelo, onde realizamos diversos trabalhos de prevenção a violência, saúde, educação e potencialidades, assim como atendimento psicoterápico. Nesse processo também escrevemos como equipe dois e-books.
Através da clínica de saúde Prolar realizei atendimento a Home Care e palestras sobre cuidados aos cuidadores de idosos. Atualmente sigo realizando psicoterapia e consultas, em grande parte de forma online.

13/07/2022

Minha mãe fazia – Ana Holanda

O “Minha mãe fazia” surgiu em uma página no faceboock em 2014, e em menos de dois anos já tinha 20 mil seguidores. A página, diz a autora, “foi uma maneira de resgatar as minhas memórias afetivas relacionadas à infância e às comidinhas do dia a dia”.
Dividida em capítulos como: Receitas tiradas da gaveta; Receitas que favorecem a conversa ou aquietam o coração; Receitas de comidas para presentear. Ana Holanda nos apresenta sua família, suas histórias de infância e desafios da vida adulta.
Seus textos são delicados e sensíveis, e por vezes abordam a dificuldade de expressar sentimentos e a cozinha como um espaço de afeto e fortalecimento de relações. Ela expõe o relacionamento com sua mãe e podemos perceber no desenvolvimento do livro os vários enlaces e construções nessa relação e a busca da autora para compreender as formas diversas, muitas vezes ligadas a culinária, que sua mãe tem para demonstrar o seu amor pela família. “Minha mãe nunca soube falar sobre sentimentos, mas cozinhava divinamente. Então, nossa relação não se construía pelos abraços, beijos e olhares afetuosos, mas pelo pão de ló, pelos bifes suculentos, pelo suflê”
As receitas reunidas, nem sempre vão despertar o seu interesse, o significante no livro são os textos que as acompanham, Ana sabe ambientar uma boa história e mostrar o valor das pessoas em nossas vidas, vizinhos, colegas, encontros pontuais, e como é possível nesses contatos ter momentos marcantes para a vida inteira, no caso de Ana, ilustrados em forma de receitas.
Um livro delicado que não esconde os erros e acertos na cozinha e na vida, é uma delícia acompanhar o crescimento da autora e seus passos de filha para mãe, marcando cada etapa da vida com um sabor diferente.
As ilustrações de Laura Nogueira tornam o livro ainda mais sensível.

13/07/2022

Mas afinal o que é Psicoterapia?
A psicoterapia passou a ser desenvolvida como ciência no século XVIII (dezoito), quando o médico Philippe Pinel defendeu a mudança no tratamento de pessoas com transtornos mentais. Nessa época não se entendia que pessoas com comportamentos diferentes poderiam estar em sofrimento psíquico, pensava-se que lhes faltava a razão, e que por isso eles estavam desumanizados, sendo isolados das outras pessoas, trancafiados em manicômios e eram tratados sem nenhum cuidado ou atenção, de forma barbara e muitas vezes violenta.
Foi esse médico que passou a desenvolver a teoria das doenças da mente, e afirmar que elas poderiam ser tratadas e deveriam ser estudadas e desenvolvida uma ciência que pudesse amparar pessoas em sofrimento psíquico.

Freud é considerado um revolucionário do pensamento humano, mudando o curso do pensamento contemporâneo, desenvolvendo a psicanalise e trazendo o conceito de inconsciente para a compreensão popular. Ele é considerado o pioneiro na proposta de métodos psicoterapêuticos, baseados em teoria e executados por profissionais treinados, foi dessa forma que Freud instaurou a “cura pela fala”.

“Em uma definição geral, é possível dizer que a psicoterapia é um método de
tratamento que utiliza meios psicológicos, em especial a comunicação verbal,
mediante os quais um profissional treinado – o terapeuta – busca deliberadamente
influenciar um cliente ou paciente que o procura com a finalidade de obter alívio
para um sofrimento de natureza psíquica.” (Cordioli et. al., 2019)

Hoje a psicoterapia é amplamente utilizada na cura do adoecimento mental, como a depressão e ansiedade, não sendo destinada apenas a casos severos onde os sujeito encontram-se incapacitados de interagir com o ambiente em que vivem, mas sim é destinado a todas as pessoas que necessitam de qualidade de vida, saúde e também para pessoas saudáveis que buscam ter vidas com maior significado.

Como foi dito, a psicoterapia possui diversas abordagens possíveis, mas dentro de todas as abordagens elas possuem elementos em comum, vamos ver quais são?
REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO: Aprendizagem sobre como controlar suas ações, emoções e hábitos.
FATORES SOCIAIS: Mudanças no ambiente social ou familiar nas formas de interação com pessoas e com o ambiente.
AUMENTO DAS HABILIDADES COGNITIVAS: Aprendizagem de novas formas de pensar e perceber a si e ao mundo.
EXPERIENCIA AFETIVA: Liberdade para expressar e compartilhar emoções sem medo de julgamento ou imposições.

Estes são alguns aspectos que você irá encontrar na psicoterapia, se você busca por saúde, cura de medos ou traumas, hábitos saudáveis, pensar mais organizado e saudável, comportamentos funcionais e desenvolvimento pessoal, autoconhecimento e significado, a psicoterapia é para você.

Mas afinal o que é Psicoterapia?

A psicoterapia passou a ser desenvolvida como ciência no século XVIII (dezoito), quando o médico Philippe Pinel defendeu a mudança no tratamento de pessoas com transtornos mentais. Nessa época não se entendia que pessoas com comportamentos diferentes poderiam estar em sofrimento psíquico, pensava-se que lhes faltava a razão, e que por isso eles estavam desumanizados, sendo isolados das outras pessoas, trancafiados em manicômios e eram tratados sem nenhum cuidado ou atenção, de forma barbara e muitas vezes violenta.
Foi esse médico que passou a desenvolver a teoria das doenças da mente, e afirmar que elas poderiam ser tratadas e deveriam ser estudadas e desenvolvida uma ciência que pudesse amparar pessoas em sofrimento psíquico.

Freud é considerado um revolucionário do pensamento humano, mudando o curso do pensamento contemporâneo, desenvolvendo a psicanalise e trazendo o conceito de inconsciente para a compreensão popular. Ele é considerado o pioneiro na proposta de métodos psicoterapêuticos, baseados em teoria e executados por profissionais treinados, foi dessa forma que Freud instaurou a “cura pela fala”.

“Em uma definição geral, é possível dizer que a psicoterapia é um método de
tratamento que utiliza meios psicológicos, em especial a comunicação verbal,
mediante os quais um profissional treinado – o terapeuta – busca deliberadamente
influenciar um cliente ou paciente que o procura com a finalidade de obter alívio
para um sofrimento de natureza psíquica.” (Cordioli et. al., 2019)

Hoje a psicoterapia é amplamente utilizada na cura do adoecimento mental, como a depressão e ansiedade, não sendo destinada apenas a casos severos onde os sujeito encontram-se incapacitados de interagir com o ambiente em que vivem, mas sim é destinado a todas as pessoas que necessitam de qualidade de vida, saúde e também para pessoas saudáveis que buscam ter vidas com maior significado.

Como foi dito, a psicoterapia possui diversas abordagens possíveis, mas dentro de todas as abordagens elas possuem elementos em comum, vamos ver quais são?
REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO: Aprendizagem sobre como controlar suas ações, emoções e hábitos.
FATORES SOCIAIS: Mudanças no ambiente social ou familiar nas formas de interação com pessoas e com o ambiente.
AUMENTO DAS HABILIDADES COGNITIVAS: Aprendizagem de novas formas de pensar e perceber a si e ao mundo.
EXPERIENCIA AFETIVA: Liberdade para expressar e compartilhar emoções sem medo de julgamento ou imposições.

Estes são alguns aspectos que você irá encontrar na psicoterapia, se você busca por saúde, cura de medos ou traumas, hábitos saudáveis, pensar mais organizado e saudável, comportamentos funcionais e desenvolvimento pessoal, autoconhecimento e significado, a psicoterapia é para você.

13/07/2022

De onde vem a Psicologia?
A psicologia se originou da filosofia, assim como todas as ciências, no inicio a filosofia divagava e questionava sobre o pensar, podemos lembrar de Platão com a sua Teoria das Ideias, onde ele supunha que a realidade é composta de ideias e formas abstratas, mas que essas seriam fundamentais para a construção da realidade. Hoje sabemos que ele não estava tão errado assim, afinal o nosso comportamento, ações, sentimentos e respostas ao ambiente se formam através do nosso campo mental, que molda quem somos e como iremos caminhar pelo mundo.
Devido a sua origem, no início, em algumas universidades, como as dos Estados Unidos a psicologia era estudada como um ramo da filosofia, já as universidades Alemãs estudavam a psicologia como uma ciência. Podemos pensar que foi Philippe Pinel no século XVIII (dezoito) que passou a olhar para o comportamento humano anormal e enxergar nessas pessoas, que nessa época eram trancadas nos bárbaros manicômios, como pessoas que estavam em sofrimento mental e precisavam ser estudadas e tratadas.
No entanto foi no final do século XIX (dezenove) que a psicologia passou a ser reconhecida como uma ciência independente. O grande marco da sua fundação como ciência foi o desenvolvimento do primeiro laboratório de psicologia experimental, no ano de 1879, desenvolvido por Wundt.
Duas abordagens se destacaram no desenvolvimento da psicologia e são as mais trabalhadas na atualidade, sendo que delas deriva-se diversas outras abordagens e metodologias.
O Behaviorismo na década de 1890 foi desenvolvido por Ivan Pavlov, um russo, que conduziu diversos experimentos que foram marcantes para consolidar a psicologia na Europa e nos Estados Unidos. Ele provou que os animais poderiam ser condicionados a reagir a estímulos, em seguida deu seguimento a seus experimentos com pessoas. Ou seja, os behavioristas acreditam que o comportamento pode ser moldado pela interação com o ambiente, também conhecido como estudo do “estimulo e resposta”, dessa forma desenvolveu-se a teoria das aprendizagens, com o psicólogo Watson. Hoje trabalha-se com a Teoria Comportamental.
Em Viena um médico neurologista, estava desenvolvendo uma teoria que iria mudar o pensamento contemporâneo e seria um grande marco para a humanidade, esse jovem médico era Freud, que desenvolveu uma abordagem muito diferente para compreender o pensamento e comportamento humano, que seria então conhecida como Psicanalise. Seu estudo foi desenvolvido através de observações de pacientes, através do estudo da subjetividade. Freud destacava a influência do inconsciente para determinar o comportamento, tendo desenvolvido a “cura pela fala”, método utilizado em diversas formas de psicoterapia.
Dessa forma a psicologia foi ganhando território e sendo desenvolvida através de diversas teorias, descobertas e desenvolvimentos científicos. No entanto em lugares diferentes do mundo desenvolveu-se formas diferentes de trabalhar a psicologia, tendo diversas abordagens possíveis, compreende-se que cada paciente irá responder melhor a determinada abordagem, em momentos diferentes da sua vida, de acordo com as suas necessidades. Por isso, se você buscou a Psicoterapia e não conseguiu sentir-se confortável ou não se identificou com a abordagem, você deveria buscar outras possibilidades dentro da Psicoterapia, pois saúde mental é algo sério e requer atenção e cuidados.

13/07/2022

O que é Psicologia?
A psicologia é uma ciência que estuda a mente humana, e talvez dentre as ciências seja a que desperte maior curiosidade e deixe maior dúvida no público em geral, afinal todo mundo gosta de um bom filme de terror psicológico, onde psicólogos de jaleco lidam com patologias misteriosas e de difícil compreensão.
Definir a psicologia não é uma tarefa fácil, pois a mesma possibilita diversas intervenção, construções e saberes sobre a mente humana, o pensar, o comportamento e interação do sujeito com o ambiente familiar, social, histórico, cultural. Assim como a psicologia é responsável pelo desenvolvimento da Psicoterapia, que se trata de um método de tratamento para o adoecimento mental.
No entanto, a psicologia não lida com os processos fisiológicos do cérebro e do sistema nervoso, mas sim com os processos mentais que do cérebro se originam, e como esses processos influenciam e compõem o nosso pensamento, comportamento, fala e interação com o ambiente e com o social.
A palavra Psicologia vem do Grego antigo, sendo a união de duas palavras, “psyche” que corresponde a “mente” ou “alma”, com a palavra “logia” que significa “relato” ou “estudo”, dessa forma na etimologia das palavras podemos entender psicologia como o estudo da mente ou a ciência da mente.
Mas e os psicólogos de jaleco? Então, dificilmente você vai encontrar algum com essa vestimenta, alguns psicólogos que trabalham em hospitais as vezes optam por usar, no entanto, na clínica, nas escolas, nos centros de referência em assistência social ou centros de atenção psicossocial você não vai encontrar nenhum jaleco, e isso é muito importante, pois simboliza que nós não trabalhamos com o corpo físico das pessoas, sobre a perspectiva médica, mas sim estamos junto com os pacientes e sujeitos trabalhando com a mente e o comportamento em um processo de cura, autoconhecimento ou desenvolvimento pessoal, institucional ou social.
O psicólogo trabalha sobretudo com a linguagem, com o que o paciente diz, e com o que o paciente não percebe que está dizendo, seja em palavra falada, balbuciada ou rabiscada, nos seus gestos ou na ausência deles, pois todos nos levam ao inconsciente. O psicólogo auxilia no processo de compreensão, autoconhecimento e percepção de si e do social, mas ele não faz isso sozinho, é preciso que o paciente esteja disposto a olhar para dentro de si, o psicólogo estará lá para lhe ajudar a encontrar o caminho para dentro e a voltar de lá carregado de histórias e significados.

Psicologia Pensar da Serra

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