Eduardo Claas

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Tudo melhora quando o intestino melhora
Mais de 70 mil vidas transformadas

02/12/2025

“A Cortina de Fumaça na Saúde: Desvendando o Verdadeiro Problema

Enquanto debates sobre práticas integrativas dominam as redes sociais, um problema mais grave permanece na sombra: o uso excessivo de medicamentos e seus impactos alarmantes na saúde global.

Estudos recentes, como o de Makary e Daniel (2016) no BMJ, sugerem que erros médicos, incluindo uso inadequado de medicamentos, podem ser a terceira principal causa de morte em países desenvolvidos. Paralelamente, a FDA estima mais de 100.000 mortes anuais nos EUA devido a reações adversas a medicamentos (Lazarou et al., 1998).

O foco excessivo em criticar terapias alternativas desvia a atenção de questões cruciais como a resistência antimicrobiana, reconhecida pela OMS como uma das maiores ameaças à saúde global (WHO, 2019).

É fundamental uma abordagem mais holística e integrada na saúde, considerando não apenas medicamentos, mas também nutrição, estilo de vida e práticas complementares baseadas em evidências.

Precisamos de um diálogo mais equilibrado e uma visão crítica tanto das práticas convencionais quanto das integrativas. Só assim poderemos enfrentar os verdadeiros desafios da saúde moderna e oferecer um cuidado mais efetivo e seguro para todos.

É hora de rasgar a cortina de fumaça e encarar a realidade complexa da saúde em toda sua amplitude.”

29/11/2025

O Paradoxo da Geração Z: Menos Álcool, Mais Saúde Mental em Risco

Recentes estudos revelam um fenômeno intrigante: a geração Z consome menos álcool que as anteriores, mas enfrenta taxas alarmantes de problemas de saúde mental. Este paradoxo nos convida a uma reflexão profunda sobre o bem-estar holístico.

Dados da Organização Mundial da Saúde (2022) mostram uma redução significativa no consumo de álcool entre jovens de 18 a 24 anos. Paralelamente, pesquisas da American Psychological Association (2023) indicam um aumento de 30% nos casos de ansiedade e depressão nesta faixa etária nos últimos cinco anos.

É inegável que a diminuição do consumo de álcool é positiva para a saúde física. No entanto, a rigidez excessiva em relação a certos aspectos da vida pode estar contribuindo para o aumento do estresse e problemas mentais.

O equilíbrio é fundamental. Enquanto reconhecemos que não existe uma quantidade “segura” de álcool, é igualmente importante não transferir essa pressão para outros aspectos da vida, criando novas fontes de ansiedade.

A saúde deve ser vista de forma holística, englobando aspectos físicos, mentais, emocionais, sociais e espirituais. O Dr. Dan Siegel, em seu livro “Mindsight” (2010), enfatiza a importância da integração desses aspectos para um bem-estar completo.

Nossa geração anterior, apesar de erros com o álcool, talvez tenha cultivado aspectos sociais e emocionais que contribuíram para uma resiliência mental maior. É crucial encontrar um meio-termo que preserve a saúde física sem comprometer outros pilares do bem-estar.

Propõe-se uma abordagem equilibrada:

Praticar a moderação em todos os aspectos da vida
Cultivar conexões sociais significativas
Desenvolver estratégias saudáveis de manejo do estresse
Buscar atividades que promovam bem-estar mental e emocional
Manter uma perspectiva flexível e compassiva consigo mesmo e com os outros
Lembremos que a saúde não é apenas a ausência de doença, mas um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Busquemos, portanto, um equilíbrio que nos permita viver plenamente, sem excessos prejudiciais, mas também sem restrições que comprometam nossa qualidade de vida e saúde mental.

17/11/2025

A Negligência da Nutrição no Tratamento de Doenças Autoimunes: Uma Realidade Alarmante

Como nutricionista integrativo, é profundamente preocupante observar a frequência com que médicos tratam pacientes com doenças autoimunes sem considerar o papel crucial da nutrição e da saúde intestinal. Esta abordagem fragmentada ignora pilares fundamentais para o bem-estar e a recuperação desses pacientes.

Pesquisas recentes destacam a íntima relação entre o sistema imunológico e o intestino. O estudo de Zheng et al. (2020) no Nature Reviews Immunology evidencia como a disbiose intestinal pode exacerbar condições autoimunes. Além disso, Fasano e Shea-Donohue (2015) demonstraram que a permeabilidade intestinal aumentada está diretamente ligada ao desenvolvimento de doenças autoimunes.

As sensibilidades alimentares, muitas vezes negligenciadas, podem ser gatilhos significativos para inflamação e exacerbação de sintomas autoimunes. O trabalho de Vojdani et al. (2018) ressalta como alimentos específicos podem desencadear respostas imunológicas em indivíduos suscetíveis.

Não podemos ignorar o impacto do estresse na saúde autoimune. O eixo intestino-cérebro, amplamente estudado por Carabotti et al. (2015), mostra como o estresse crônico pode alterar a composição da microbiota e a função imunológica.

A abordagem funcional integrativa considera todos esses aspectos, oferecendo um tratamento mais completo e personalizado. Ao abordar a nutrição, saúde intestinal, sensibilidades alimentares e manejo do estresse, podemos proporcionar uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes com doenças autoimunes.

É imperativo que a comunidade médica reconheça a importância desses fatores no tratamento das doenças autoimunes. A colaboração entre médicos e nutricionistas integrativos é essencial para oferecer um cuidado verdadeiramente holístico e eficaz.

Como profissionais de saúde, temos o dever de buscar constantemente abordagens mais abrangentes e baseadas em evidências. Nossos pacientes merecem um tratamento que considere todos os aspectos de sua saúde, não apenas a supressão de sintomas.

15/11/2025

Colonoscopia: Mitos e Verdades sobre a Recuperação Intestinal

Muitos pacientes expressam preocupação sobre a recuperação da microbiota intestinal após uma colonoscopia. No entanto, é importante esclarecer que, para a maioria das pessoas com saúde intestinal normal, não há necessidade específica de intervenções para “recuperar” a microbiota após este procedimento.

A colonoscopia, embora envolva o esvaziamento completo do intestino, não causa danos significativos à microbiota em indivíduos saudáveis. Nosso sistema digestivo é altamente resiliente, e a população microbiana tende a se reestabelecer naturalmente nos dias seguintes ao exame.

É importante ressaltar que apenas pessoas que já apresentavam problemas intestinais prévios podem necessitar de cuidados adicionais. Nesses casos, a orientação de um profissional de saúde é fundamental para determinar se há necessidade de suporte probiótico ou outras intervenções.

Outro ponto frequentemente questionado é a aparente “constipação” após a colonoscopia. É crucial entender que isso geralmente não se trata de constipação real. O que ocorre é que o intestino foi completamente esvaziado para o exame e pode levar alguns dias para “encher” novamente e retomar seu funcionamento normal.

Este período de readaptação é perfeitamente normal e não deve ser motivo de preocupação. O tempo para o retorno das evacuações regulares pode variar de pessoa para pessoa, geralmente entre 2 a 5 dias após o procedimento.

Para auxiliar nesse processo de readaptação, recomenda-se:

Manter uma hidratação adequada
Consumir uma dieta balanceada, rica em fibras
Praticar atividade física leve, conforme liberação médica
É importante lembrar que sintomas persistentes ou desconforto intenso devem ser relatados ao médico responsável. A colonoscopia é um procedimento seguro e fundamental para a prevenção e diagnóstico precoce de diversas condições intestinais.

Portanto, não há motivo para ansiedade excessiva quanto à recuperação pós-exame. Na grande maioria dos casos, o organismo se reequilibra naturalmente, sem necessidade de intervenções específicas.

14/11/2025

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07/11/2025

A classificação da fibromialgia como uma deficiência é um debate complexo. Por um lado, esse reconhecimento pode garantir benefícios essenciais às pessoas afetadas. Afinal, os diversos sintomas - dor crônica, fadiga, distúrbios do sono e problemas de humor - impactam significativamente sua qualidade de vida.

Porém, a fibromialgia difere de muitas deficiências permanentes. Ela apresenta uma perspectiva real de melhora e até remissão completa, especialmente quando abordada de forma integrada. Essa é uma possibilidade crucial que não pode ser negligenciada, pois abre caminhos para uma visão mais empoderada e transformadora.

Pesquisas demonstram que a saúde intestinal desempenha papel crucial na fibromialgia (Minerbi et al., 2019). Um desequilíbrio na microbiota parece contribuir para a inflamação e hipersensibilidade dolorosa. Essa conexão intestino-cérebro-dor abre portas para novas abordagens terapêuticas.

Além disso, fatores como alimentação, estresse e atividade física também influenciam diretamente os sintomas (Üçeyler et al., 2017). Uma abordagem integrativa, considerando esses aspectos, pode ser a chave para alcançar melhora significativa e, em alguns casos, remissão completa.

Enquanto a classificação como deficiência traz benefícios, devemos evitar um estado de “comodismo” ou resignação. A fibromialgia deve ser vista como oportunidade de transformação, um convite a repensar hábitos e buscar soluções mais profundas.

Nós, profissionais, temos o dever de oferecer essa perspectiva de cura e empoderamento aos pacientes. Juntos, podemos explorar abordagens terapêuticas - desde nutrição até terapia comportamental - para devolver-lhes a qualidade de vida.

Que este debate nos inspire a adotar visão mais ampla e compassiva sobre a fibromialgia. É na integração de diferentes saberes que encontraremos respostas efetivas para esse desafio complexo. A fibromialgia pode ser uma oportunidade de transformação, não apenas uma deficiência a ser gerenciada

06/11/2025

O desafio é o seguinte: 1% do peso somado, ao dia, de consumo de frutas e verduras.

05/11/2025

O que realmente está dentro dos alimentos ultraprocessados?

Um teste microscópico revela uma realidade alarmante: microorganismos e fragmentos potencialmente prejudiciais à saúde, invisíveis a olho nu.

Fato surpreendente: a vigilância sanitária aceita como ‘seguro’ certa quantidade de fragmentos bacterianos e micotoxinas em alimentos processados. Mas a questão não é intoxicação aguda, e sim crônica.

Esses alimentos contêm:

Fragmentos bacterianos
Micotoxinas
Ácaros e resíduos
Agrotóxicos (mais que em frutas e verduras!)
O impacto no intestino é significativo, especialmente para pessoas com:

Sensibilidades alimentares
Disbiose
Obesidade
Doenças autoimunes
Esses grupos tendem a sofrer mais com a inflamação crônica e alterações na microbiota causadas por ultraprocessados.

Um estudo na ‘Nature’ (2022) mostrou aumento de 14% no risco de doenças inflamatórias intestinais com consumo regular desses alimentos.

Reflexão: Ao escolher alimentos, considere o invisível. Opte por integrais e minimamente processados. Seu intestino é a base da sua saúde - cuide dele com escolhas sábias no prato.

A psoríase, muito além de uma condição dermatológica, é uma doença inflamatória sistêmica. Pesquisas recentes têm revela...
29/10/2025

A psoríase, muito além de uma condição dermatológica, é uma doença inflamatória sistêmica. Pesquisas recentes têm revelado uma ligação intrigante entre esta condição e o nosso microbioma intestinal.

Um estudo publicado no Journal of Translational Medicine (Yan et al., 2017) demonstrou que pacientes com psoríase apresentam uma disbiose intestinal significativa - um desequilíbrio na flora bacteriana do intestino. Esta alteração pode contribuir para a inflamação sistêmica característica da doença.

Mais surpreendente ainda, uma pesquisa no JAMA Dermatology (Egeberg et al., 2016) revelou que indivíduos com doença inflamatória intestinal têm um risco aumentado de desenvolver psoríase. Isso sugere uma relação bidirecional entre a saúde intestinal e a manifestação da psoríase.

O eixo intestino-pele, um conceito emergente na dermatologia, propõe que a inflamação intestinal pode se manifestar na pele. No caso da psoríase, acredita-se que a permeabilidade intestinal aumentada (ou “síndrome do intestino permeável”) possa permitir que toxinas e bactérias entrem na corrente sanguínea, desencadeando uma resposta inflamatória que se manifesta na pele (Bowe & Logan, 2011).

Diante dessas evidências, uma abordagem integrada no tratamento da psoríase, que inclua a saúde intestinal, torna-se crucial. Estratégias para melhorar o microbioma intestinal, como o uso de probióticos específicos e uma dieta anti-inflamatória, podem complementar as terapias convencionais.

Um ensaio clínico recente (Navarro-López et al., 2019) mostrou que a suplementação com probióticos pode melhorar significativamente os sintomas da psoríase, reforçando a importância dessa abordagem.

Neste Dia Mundial da Psoríase, lembramos que o cuidado com esta condição vai além da pele. Olhar para o intestino pode ser a chave para uma compreensão mais profunda e um tratamento mais eficaz da psoríase.

A jornada para uma pele saudável pode muito bem começar no intestino. Esta nova perspectiva abre caminhos promissores para o manejo da psoríase, oferecendo esperança e possibilidades para milhões de pessoas afetadas por esta condição em todo o mundo.

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