01/10/2025
🎥 No vídeo de hoje vamos analisar um caso em que foi utilizado um implante 3.5 mm na distal com um cantilever acima de 15 mm.
➡️ Isso, segundo a literatura, representa uma clara contraindicação dentro da técnica All-on-4.
📌 Por quê?
Estudos do Paulo Maló (2003, 2008) mostram que, nas reabilitações de carga imediata com a técnica All-on-4 (2 implantes axiais + 2 distais inclinados), o comprimento do cantilever deve ser limitado a no máximo 12–15 mm.
👉 Quando ultrapassamos esse limite, o risco de fadiga mecânica no implante distal aumenta exponencialmente, levando a fratura do implante ou até mesmo da prótese.
No vídeo vemos alguns erros importantes:
❌ Escolha de um implante distal muito estreito (3.5 mm).
❌ Cantilever excessivo (> 15 mm).
❌ Desconsideração da biomecânica protética na associação com a técnica cirúrgica.
⚠️ Esses fatores, combinados, fragilizam a longevidade da reabilitação.
✅ Qual seria a solução?
• Utilizar implante distal de pelo menos 3.75 mm.
• Considerar ancoragem extra com implante pterigóideo ou até zigomático, reduzindo ou eliminando o cantilever.
• Garantir que a biomecânica protética esteja alinhada à cirurgia, respeitando os limites estabelecidos na literatura.
📚 A mensagem principal é clara: a técnica All-on-4 não é apenas sobre posicionar quatro implantes — é sobre respeitar os princípios biomecânicos que sustentam a previsibilidade clínica.
👉 E você, o que leva de lição desse vídeo?
💬 Comenta aqui embaixo sua opinião, compartilha com colegas que trabalham com carga imediata e vamos juntos elevar o nível da nossa Implantodontia