Olharpericial/SR2021

Olharpericial/SR2021 Venha aprender e refletir sobre como a psique influencia ações e comportamentos.

"Explorando a psicanálise como ferramenta de compreensão e transformação, nossas palestras abordam questões cruciais sobre criminalidade, comportamento humano e prevenção.

O Adolescente e a Repulsa pela Própria FeminilidadeNa contemporaneidade, observa-se um fenômeno crescente: adolescentes ...
06/11/2025

O Adolescente e a Repulsa pela Própria Feminilidade

Na contemporaneidade, observa-se um fenômeno crescente: adolescentes do sexo masculino manifestando traços femininos — na fala, na postura, na sensibilidade e até na forma de expressão emocional — e, paradoxalmente, demonstrando repulsa, vergonha ou até hostilidade diante dessas mesmas características.

Esse conflito interno nasce da colisão entre dois mundos psíquicos. De um lado, a sociedade moderna, que flexibiliza papéis de gênero e valoriza a liberdade de expressão. Do outro, um inconsciente coletivo ainda preso a arquétipos rígidos de masculinidade — o guerreiro, o dominador, o invulnerável.

Quando o jovem, em processo de formação de identidade, expressa aspectos da anima (a parte feminina da psique descrita por Jung), ele toca zonas de vulnerabilidade e afeto que a cultura masculina costuma reprimir. O desconforto, então, não vem apenas da aparência ou do gesto, mas da sensação de “traição” ao ideal masculino internalizado desde a infância.

A repulsa é, na verdade, um mecanismo de defesa — uma forma inconsciente de tentar recalcar aquilo que desperta medo: a perda da referência identitária e o julgamento social. Ao rejeitar o feminino em si, o adolescente busca reafirmar a masculinidade idealizada, mas acaba se distanciando da própria autenticidade emocional.

O trabalho terapêutico deve focar na integração: compreender que os polos masculino e feminino coexistem em todos os seres humanos, e que o equilíbrio entre força e sensibilidade é o verdadeiro sinal de maturidade psíquica. Somente quando o adolescente aceita suas nuances, ele deixa de lutar contra si mesmo e começa, enfim, a se tornar inteiro.

Sandro César Roberto

05/11/2025

REALIDADE CRUEL — O AMOR SOB A ESPADA

Em algumas nações onde a fé dita a lei, o simples ato de amar pode custar a vida.
Homens são perseguidos, torturados e, muitas vezes, decapitados em praças públicas, diante de multidões que aplaudem como se o sangue limpasse o pecado.
Outros são apedrejados, enforcados ou lançados do alto de edifícios — e tudo isso em nome de Deus.

O crime?
Amar alguém do mesmo sexo.
Desejar o que o dogma não permite.
Ser o que a tradição insiste em apagar.

A fé que deveria acolher se torna lâmina; o altar, cadafalso.
E o silêncio do mundo é ensurdecedor.
Enquanto corpos tombam, governos se calam, e o medo se perpetua nos becos e nas almas.

Esses homens e mulheres vivem o terror de existir entre duas mortes:
a física, que os regimes impõem;
e a psíquica, que nasce da vergonha, do ódio introjetado e da culpa que corrói o ser.

Na lente da psicanálise, o que vemos é um ego despedaçado — o sujeito aprisionado entre o desejo e o superego social que o condena.
Ele aprende a odiar a si mesmo para tentar sobreviver num ambiente que o nega.
Mas o recalque coletivo sempre cobra seu preço: violência, repressão e sofrimento que se repetem de geração em geração.

A verdadeira doença não está no desejo —
está na sociedade que precisa destruir o outro para silenciar o próprio medo.

E talvez um dia, quando o amor deixar de ser sentença e voltar a ser milagre,
a fé volte a cumprir seu papel original: salvar, não matar.

Sandro César Roberto

16/10/2025

É perturbador perceber como a moda contemporânea flerta com o obscuro, transformando em estética o que foi símbolo de dor e opressão. Da idolatria velada aos uniformes militares nazistas à recente apropriação das listras dos prisioneiros dos campos de concentração, a indústria parece testar os limites da memória e da ética. O que antes marcava a desumanização, hoje é desfilado com glamour e ignorância histórica. Falta discernimento, empatia e, sobretudo, consciência. Quando a vaidade supera a lembrança do sofrimento humano, a moda deixa de ser expressão e passa a ser provocação vazia — um espelho frio da nossa superficialidade coletiva.

Avaliação psicanalítica:
Sob a ótica psicanalítica, a moda contemporânea revela uma busca inconsciente por poder e pertencimento. A repetição de símbolos ligados à dor e à dominação não é acaso, mas um retorno do reprimido: a tentativa de reencenar, de forma estetizada, aquilo que a humanidade não elaborou plenamente — a culpa e o trauma da barbárie. O consumo de imagens ligadas ao sofrimento é uma forma de negar a própria fragilidade, projetando força onde houve horror. A moda, assim, torna-se sintoma: uma linguagem inconsciente que expressa a negação do luto coletivo e o fascínio do ego pela dominação e pela estética do poder.

Sandro César Roberto

O Enfraquecimento do Carinho e do Amor Conjugal na Perspectiva PsicanalíticaNa visão psicanalítica, o amor entre cônjuge...
14/10/2025

O Enfraquecimento do Carinho e do Amor Conjugal na Perspectiva Psicanalítica

Na visão psicanalítica, o amor entre cônjuges é um campo complexo, tecido por desejos inconscientes, projeções e identificações que se entrelaçam desde o início da relação. No entanto, com o passar do tempo, esse amor pode se fragilizar — não apenas por fatores externos, mas por movimentos internos do próprio psiquismo de cada parceiro.

O carinho e a ternura, que no início fluem como expressão espontânea do desejo de fusão e pertencimento, podem, aos poucos, dar lugar à indiferença. O sujeito, inconscientemente, começa a deslocar seus afetos, a retirar o investimento libidinal que antes estava colocado no outro. Freud chamou esse movimento de “retirada da libido objetal”, que ocorre quando o parceiro deixa de ser fonte de satisfação emocional e passa a ser percebido como objeto frustrante ou ameaçador à autonomia do eu.

Muitas vezes, o que chamamos de “rotina” é, na verdade, o resultado de um recalque do desejo — um medo de revisitar o próprio inconsciente, de lidar com as faltas e as idealizações projetadas no parceiro. Assim, o amor inicial, que tinha um caráter simbiótico e idealizado, se decompõe diante da realidade psíquica e das frustrações inevitáveis da convivência.

O enfraquecimento do carinho é, portanto, um sintoma. Ele denuncia um distanciamento emocional que pode indicar não apenas o fim de um ciclo afetivo, mas também a dificuldade de cada sujeito em sustentar o vínculo diante de suas próprias contradições internas. Quando o amor esfria, o inconsciente grita — e muitas vezes, o casal silencia.

Na luz da Psicanálise, a possível ruptura não é apenas o término de uma relação amorosa, mas o desmoronar de um pacto inconsciente: aquele que unia dois sujeitos não apenas pelo afeto, mas pela necessidade mútua de se reconhecer e se espelhar no outro.
Quando esse espelho se quebra, o casal é convidado — consciente ou inconscientemente — a revisitar suas origens afetivas, seus medos de abandono e suas formas de amar. É nesse ponto que se abre o espaço para o trabalho analítico: compreender o que se perde quando o amor enfraquece e o que, de fato, se tenta preservar com a ruptura.

Sandro César Roberto




















A resiliência humana é uma força silenciosa e poderosa, presente em cada indivíduo de maneiras que muitas vezes só se re...
10/10/2025

A resiliência humana é uma força silenciosa e poderosa, presente em cada indivíduo de maneiras que muitas vezes só se revelam diante das adversidades. Ela se manifesta na capacidade de suportar perdas, enfrentar dores, superar traumas e seguir adiante, mesmo quando o caminho parece impossível. É a habilidade de se reinventar, aprender com erros e transformar experiências difíceis em aprendizado e crescimento.

Porém, a resiliência não conhece moralidade: ela pode ser direcionada tanto para o bem quanto para o mal. Há quem a utilize para construir pontes, ajudar outros, criar arte ou promover mudanças positivas no mundo. Ao mesmo tempo, há quem a aplique para perpetuar injustiças, manipular, controlar ou infligir dor. A mesma capacidade de se adaptar e persistir pode ser ferramenta de cura ou instrumento de destruição.

O que diferencia os caminhos que a resiliência assume é a consciência e os valores de quem a possui. O verdadeiro desafio não é apenas sobreviver às tempestades da vida, mas escolher como se erguer delas. E, nesse sentido, a resiliência humana é mais do que resistência: é também reflexão, responsabilidade e, acima de tudo, liberdade de decidir o impacto que teremos no mundo.

Sandro César Roberto












Fato, a depressão, falta de apoio emocional, mata, cuide dessa saúde mental!
09/10/2025

Fato, a depressão, falta de apoio emocional, mata, cuide dessa saúde mental!

O TRÁGICO FIM DA LOIS LANE MAIS FAMOSA DO CINEMA 💔

Margot Kidder nasceu em 1948, no Canadá, e entrou para a história do cinema como Lois Lane, a intrépida repórter do Daily Planet nos filmes clássicos do Superman, estrelados por Christopher Reeve entre o fim dos anos 1970 e durante os anos 80. Com seu jeito vibrante, engraçado e determinado, Kidder ajudou a redefinir a personagem, tornando-a muito mais do que apenas o par romântico do herói: ela virou um ícone por si só, referência até hoje para novas adaptações.

Mas por trás do sucesso, a vida da atriz foi marcada por uma luta constante contra o transtorno bipolar. Ao longo das décadas, Margot enfrentou crises severas, que afetaram sua carreira e sua vida pessoal. Nos anos 90, chegou a viver em situação de rua, um episódio que a colocou em evidência nos noticiários, muitas vezes de maneira cruel e sensacionalista.

Mesmo assim, Kidder não se rendeu facilmente. Ela encontrou caminhos para seguir trabalhando, aceitou papéis menores em filmes e séries e também se dedicou a causas sociais e políticas, especialmente ligadas à defesa do meio ambiente. Sua resiliência foi admirada por colegas de profissão e por fãs que a acompanhavam desde os tempos de Superman.

Infelizmente, a batalha interna foi mais dura do que qualquer papel que interpretou.

Após enfrentar um longo período com depressão. Em maio de 2018, Margot Kidder morreu aos 69 anos, cometendo "$uicídl0" por overdose de álcool e drogas. Ela deixou um legado que vai muito além de Lois Lane: o talento, a coragem e também a lembrança de como a saúde mental precisa ser levada a sério.

(Via: Cinema Noob)

06/10/2025

O retorno do recalcado masculino e a ferida narcísica

Base teórica: Freud (1914) – Sobre o narcisismo: uma introdução; Lacan (1958) – A significação do falo.

O aumento do feminicídio pode ser visto como uma resposta patológica de um inconsciente masculino fragilizado diante da perda simbólica de seu lugar de poder.
Freud descreve que o sujeito, quando ferido em seu narcisismo, tende a reagir de forma destrutiva — pois a ferida narcísica ativa o instinto de morte (Thanatos) e a necessidade inconsciente de reestabelecer o controle sobre o objeto amado.

Nas últimas décadas, observa-se também o crescimento de denúncias falsas, muitas vezes usadas como instrumento de poder, chantagem ou benefício econômico. Esse fenômeno gera em alguns homens sentimentos de injustiça, humilhação e aniquilamento simbólico.
Lacan explica que o sujeito, quando é “castrado” simbolicamente — ou seja, quando sente que sua imagem é destruída no olhar do outro — pode reagir com violência na tentativa de recuperar seu valor.

Assim, o falso testemunho, ainda que praticado por uma minoria, atua como gatilho em personalidades já fragilizadas emocionalmente. O ego masculino ferido, sentindo-se desmoralizado perante a sociedade e impotente diante da lei, converte o ressentimento em ato.
Trata-se de uma reação inconsciente à perda da imagem idealizada de si mesmo, não do amor à mulher em si. Gerando em si o ódio vindo cometer o feminicidio , há ter ter leis que pune a calúnia com cadeia e processos, fora o prejuízo moral e financeiro o desvio de equipes de segurança que poderiam estar atendendo mulheres que realmente sofrem violência.

Sandro César Roberto

Os prazeres da cavalgada e os impactos psicológicos da interação com os animaisA cavalgada, enquanto prática de contato ...
02/10/2025

Os prazeres da cavalgada e os impactos psicológicos da interação com os animais

A cavalgada, enquanto prática de contato direto com o cavalo, ultrapassa o aspecto recreativo e revela-se como uma experiência de relevância psicossocial e emocional. Estudos na área da psicologia e das terapias assistidas por animais indicam que a relação humano-animal promove benefícios que vão desde a redução de sintomas de estresse até o fortalecimento de vínculos afetivos e da autoestima (Bachi, 2012).

O movimento rítmico do cavalo, quando associado à concentração e ao estado de presença exigidos do praticante, atua como um regulador psicofisiológico. A cadência natural da cavalgada favorece a diminuição da ansiedade, a melhora do equilíbrio emocional e a ampliação da percepção corporal (Cuypers et al., 2011). Além disso, o cavalo, por sua natureza sensível e responsiva, exige do indivíduo empatia, autocontrole e capacidade de leitura não verbal, habilidades essenciais tanto para a vida psíquica quanto para a interação social.

Do ponto de vista clínico, a interação entre ser humano e cavalo reforça aspectos terapêuticos que podem ser compreendidos como facilitadores da autorregulação emocional, do senso de confiança e da ressignificação de experiências emocionais. Nesse sentido, a cavalgada não apenas se configura como prática de lazer, mas como uma forma complementar de promoção de saúde psicológica e bem-estar integral.

Sandro César Roberto

Referências (exemplos):

Bachi, K. (2012). Equine-facilitated psychotherapy: The gap between practice and knowledge. Society & Animals, 20(4), 364–380.

Cuypers, K., De Ridder, K., & Strandheim, A. (2011). The effect of therapeutic horseback riding on adolescents with social, emotional and behavioural problems: a literature review. European Journal of Psychotherapy & Counselling, 13(3), 255–273.

Ações e trabalhos constantes para o povo.
29/09/2025

Ações e trabalhos constantes para o povo.

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Vestir-se de forma feminina ou usar lingerie em público nem sempre revela orientação sexual. Do ponto de vista psicanalí...
29/09/2025

Vestir-se de forma feminina ou usar lingerie em público nem sempre revela orientação sexual. Do ponto de vista psicanalítico, esses atos podem ser expressão de identidade, fantasia ou busca de prazer, sem necessariamente indicar atração por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade, por outro lado, refere-se à escolha de objeto de desejo e não à forma de se vestir.

A diferença central está na função do comportamento: enquanto a roupa ou a performance podem explorar sensações, desafiar normas ou expressar a subjetividade, a orientação sexual reflete relações de desejo e amor. Cada gesto carrega múltiplos significados, e o psicanalista observa o sentido que ele tem para quem o realiza, sem reduzir a identidade a um simples rótulo.

Sandro César Roberto

29/09/2025

🌍 A infância não pode ser moeda de troca

Quando olhamos para cidades como Manila, vemos uma realidade que deveria ser impossível de existir: crianças reduzidas a objetos, famílias empurradas à miséria, doenças e abandono se tornando parte do cotidiano. O que parece distante, na verdade, encontra eco dentro do nosso próprio país.

No Brasil, especialmente em regiões do Norte, a prostituição infantil não acontece pela busca de luxo ou consumo, mas pelo desespero da fome. Meninas e meninos são levados a abrir mão da infância para garantir um prato de arroz, um ovo na panela. Não há escolha, há sobrevivência.

Como psicanalista, vejo que essa realidade ultrapassa a pobreza material. O que está em jogo é o abandono simbólico da infância. Uma sociedade que permite que seus pequenos sejam explorados mostra o quanto adoeceu no nível mais profundo: aquele do inconsciente coletivo. É a pulsão de morte se manifestando em forma de descaso, violência e indiferença.

Cada criança violada carrega em si não apenas um trauma pessoal, mas uma ferida que se estende ao tecido social inteiro. A dor é individual, mas a responsabilidade é coletiva. Ignorar é perpetuar. Silenciar é compactuar.

É urgente criar caminhos de proteção: denunciar, acolher, educar, oferecer políticas públicas que não tratem a infância como problema secundário, mas como prioridade máxima. Uma nação que não protege suas crianças está assinando a sentença de seu próprio futuro.

👉 A psicanálise nos lembra: quando a infância é roubada, o adulto que emerge não é apenas alguém com feridas internas, mas também o reflexo de uma sociedade que falhou em cuidar.

Não podemos aceitar. Precisamos agir. Porque a infância não é moeda, é promessa de futuro

Sandro🌍 A infância não pode ser moeda de troca

Quando olhamos para cidades como Manila, vemos uma realidade que deveria ser impossível de existir: crianças reduzidas a objetos, famílias empurradas à miséria, doenças e abandono se tornando parte do cotidiano. O que parece distante, na verdade, encontra eco dentro do nosso próprio país.

No Brasil, especialmente em regiões do Norte, a prostituição infantil não acontece pela busca de luxo ou consumo, mas pelo desespero da fome. Meninas e meninos são levados a abrir mão da infância para garantir um prato de arroz, um ovo na panela. Não há escolha, há sobrevivência.

Como psicanalista, vejo que essa realidade ultrapassa a pobreza material. O que está em jogo é o abandono simbólico da infância. Uma sociedade que permite que seus pequenos sejam explorados mostra o quanto adoeceu no nível mais profundo: aquele do inconsciente coletivo. É a pulsão de morte se manifestando em forma de descaso, violência e indiferença.

Cada criança violada carrega em si não apenas um trauma pessoal, mas uma ferida que se estende ao tecido social inteiro. A dor é individual, mas a responsabilidade é coletiva. Ignorar é perpetuar. Silenciar é compactuar.

É urgente criar caminhos de proteção: denunciar, acolher, educar, oferecer políticas públicas que não tratem a infância como problema secundário, mas como prioridade máxima. Uma nação que não protege suas crianças está assinando a sentença de seu próprio futuro.

👉 A psicanálise nos lembra: quando a infância é roubada, o adulto que emerge não é apenas alguém com feridas internas, mas também o reflexo de uma sociedade que falhou em cuidar.

Não podemos aceitar. Precisamos agir. Porque a infância não é moeda.

Sandro César Roberto

23/09/2025

O suicídio, na perspectiva psicanalítica, não é apenas um ato isolado, mas o ponto extremo de um sofrimento psíquico que não encontrou simbolização. A depressão grave, muitas vezes antecedente, surge quando o sujeito perde a capacidade de investir libido na vida, ficando aprisionado em sentimentos de desamparo e vazio.

Os fatores familiares — como falta de acolhimento, violência ou cobranças excessivas — podem fragilizar o ego e comprometer o sentimento de pertencimento. No campo profissional, o excesso de exigências, o assédio e a sensação de inutilidade corroem ainda mais a autoestima, reforçando a pulsão de morte.

Assim, o suicídio se apresenta como uma tentativa de calar uma dor psíquica insuportável, diante da impossibilidade de simbolizar o sofrimento e encontrar saídas no laço com o outro.

Sandro César Roberto




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