Psicóloga Vanessa Araújo Bratkoski

Psicóloga Vanessa Araújo Bratkoski "Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade... Desenvolvemos o dom de usarmos a palavra, o olhar,

Se você ainda não assistiu a minissérie "Maid", recomendo, ainda mais se você é mulher. "É sobre feridas que não ficam v...
11/10/2021

Se você ainda não assistiu a minissérie "Maid", recomendo, ainda mais se você é mulher. "É sobre feridas que não ficam visíveis através de hematomas. Que são abertas na alma e sulcadas lentamente, dia após dia, sem chance de cicatrização, e tão triviais se tornam que a gente acaba se acostumando, achando que é assim mesmo, faz parte da vida..." Martha Medeiros

MAID

Não resumirei superficialmente a série Maid, da Netflix. O que importa: é urgente assisti-la, ainda mais se você é mulher. Os 10 episódios, com cerca de 50 minutos cada um, foram a terapia que me valeu na vida. Levei 60 anos para esclarecer zonas nebulosas dentro de mim. Você pode levar menos tempo.

Maid é sobre abuso. Nem físico, nem sexual. O assunto é mais entranhado. A personagem principal, Alex (Margaret Qualley), tem 25 anos e sofre abuso psicológico. Não o assédio moral, tão comum em relações de trabalho, e sim a violência emocional que acontece entre pessoas do círculo íntimo. Dentro da família e dentro de casamentos.

É sobre feridas que não ficam visíveis através de hematomas. Que são abertas na alma e sulcadas lentamente, dia após dia, sem chance de cicatrização, e tão triviais se tornam que a gente acaba se acostumando, achando que é assim mesmo, faz parte da vida.

Não é sobre paixão, esta palavra romântica usada para justificar desatinos. A mãe de Alex (vivida por Andie MacDowell, que é mãe de verdade de Margaret Qualley) também sofre abusos de seus parceiros, mas prefere se autoenganar, acreditando que eles fazem isso por amor. Tão mais conveniente. Não obriga ninguém a fugir. Mas a alienação cobra seu preço: pira.

Maid é sobre cortar o laço com a dor psíquica. É sobre ter coragem de se afastar em definitivo de quem nos faz mal.

Não é sobre o que eles fazem, mas sobre como nos sentimos. Se nos sentimos inferiores, acuadas, fragilizadas, presas, impotentes, estamos sofrendo agressão emocional, e nesse aspecto a atuação de Margaret Qualley é perfeita. Só de olhar para ela, reconhecemos o dano. Sua coragem para interromper o ciclo e ir em busca de sua integridade é inspiradora e comovente.

Maid é sobre a dificuldade dessa busca. De como não existe heroísmo, e sim uma sequência de derrotas à nossa frente e o quanto precisamos de ajuda. Mais do que tratadas, temos que ser socorridas - por terapeutas e também pela vizinha, pela patroa, pela colega, por qualquer outra pessoa que não julgue, simplesmente estenda a mão.

É sobre manipuladores, mesmo que pareçam sujeitos bacanas, e sobre homens que não reproduzem o machismo decadente, os bacanas de verdade.

Maid não é sobre exagero e frescura (palavras que tentam minimizar a gravidade do assunto), mas sobre a beleza de se libertar de intimidações, usando o combustível que nos leva para fora do buraco: o amor por nós mesmos e por nossos filhos. Alegar que é por amor que também ficamos é uma mentira que não se sustenta em pé.

Trilha sonora excelente, roteiro amarradíssimo, episódios cheios de ação, elenco exato: nem precisava, mas ainda tem tudo isso. Vai emocionar e vai doer, mas sem dor não há ganho.

Zero Hora: 09/10/21 O Globo: 10/10/21

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30/01/2020

Nem todas as mães são boas. Entenda sobre o Transtorno de Personalidade Narcista. No vídeo (link abaixo), a psicoterapeuta Anahy D'Amico explica sobre as características das "mães narcisistas".
https://youtu.be/h3xvtzhlUQ4

20/05/2018
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18/05/2018

Papais, educadores e demais responsáveis pelas crianças e adolescentes, fiquem atentos aos sinais de alerta que na maioria das vezes são comportamentais e não-verbais:
✅ Mudança brusca de comportamento e de humor;
✅Difuldade para dormir ou sono agitado;
✅Aumento ou diminuição de apetite;
✅Dificuldade de concentração na escola, recusa na participação de atividades, queda no desempenho escolar;
✅Desinteresse em atividades que costumam lhe dar prazer,
✅Algumas crianças podem regredir e voltar a apresentar comportamentos que já havia abandonado, como, fazer xixi na cama, na roupa, ch**ar o dedo, ter medos que não tinha;

Na grande maioria das vezes (em torno de 90%) o agressor é alguém conhecido da criança.

O abuso sexual é caracterizado pela utilização da sexualidade de uma criança ou adolescente para prática de qualquer ato de natureza sexual. Portanto, estão previstos em lei e são considerados como abuso toque, beijos, carícia e aliciamento, além da penetração forçada.

Se vc conhece alguma criança ou adolescente que esteja apresentando os sinais citados,
pode denunciar anonimamente através do Disque 100 (Disque Direitos Humanos), através do 180 ou recorrendo ao Conselho Tutelar mais próximo.

* Fonte: Mundo Psicólogos.

11/05/2018

06/04/2018

Disponibilizo um horário semanal de atendimento psicológico social para adolescentes e adultos.

Excelente oportunidade!
O valor da consulta será variável de acordo com as condições financeiras do (a) paciente.

Entre em contato para maiores informações.

Psicóloga Vanessa Teixeira Bratkoski

"A imagem verdadeira é a única coisa que a gente deve ter de melhor e mais belo a se mostrar."
27/02/2018

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30/01/2018

Mecanismo para o alívio de sofrimento cada vez mais utilizado por crianças e, principalmente, por adolescentes. Pequenos cortes que podem ir aumentando, uso de roupas com mangas longas em dias quentes, "perdas" de objetos cortantes ( estilete, apontador, tesoura) na escola e pedidos de reposição frequentes, mudanças bruscas de comportamentos, podem ser alguns sinais. Caso isso aconteça é preciso acolher e ouvir com empatia, sem julgamentos. Sentimentos de abandono ou rejeição, tristeza, solidão, conflitos familiares, conflitos na escola, bullying, podem estar associados a riscos para a automutilação.

É preciso estarmos atentos!

*Psicóloga Vanessa Bratkoski

Os casos são frequentes entre adolescentes e a escola precisa ter um olhar atento e acolhedor sobre quem o pratica

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25/01/2018

Ótimas dicas! Vale lembrar que é importante evitar sair escondido da criança, sem se despedir, isso pode deixá-la mais insegura e o processo de adaptação mais difícil.

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