crodriguespsi

21/01/2025

08/06/2023

"O medo é o termômetro pra quem tem coragem."

📖 Gal Costa.
📱(98)97013-9999.
👩🏻‍💼 CRP: 12/17489.
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07/06/2023

A culpa é um elemento que está sempre atravessando a constituição e a vivência das pessoas, influenciando-as em suas tomadas de decisões e conduzindo-as para a ação.

Para Sartre, a culpa está no campo da soberania da vontade, enquanto a responsabilidade é entendida como ontológica.

Ou seja, a responsabilidade não é só aquilo que você assume ao escolher, mas sim um princípio que se dá a partir do momento que a sua existência se manifesta.

A responsabilidade é coletiva e ontológica no sentido de sempre estar vinculada ao ser, mas também ao mundo.

A culpa, assim como a má fé, emerge como uma forma de possibilidade que as pessoas encontram para lidar com as situações.

Se é a melhor forma ou não, é relativo para cada um. Afinal, cada um sabe “a dor e a delícia de ser o que é”.

O processo terapêutico é uma porta que se abre para um mundo de possibilidades.

Para que o sujeito consiga se orientar, pensar na sua autenticidade e no que ele busca criar como projeto.

✍🏻 Rodrigues
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👩🏻‍💼 CRP: 12/17489.
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07/06/2023

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. 'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.

O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!".

📖 Mário de Andrade.
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07/06/2023

A existência humana se constitui como o ser dos possíveis. Ela instaura as possibilidades a partir da negação dos fatos.

Se eu me constituo através dos fatos, eu me torno causa. Na clínica Sartreana o resultado que atingimos na realização, não é o determinante do processo, mas sim o movimento que fazemos em busca desta realização.

O lançar-se em direção a algo - que é sempre possibilidade, que é sempre futuro - é o que promove as mudanças que buscamos realizar em nossos projetos fundamentais.

O passado é o passado de um agora. O futuro é relativo ao presente e o presente representa esse movimento temporal. Ou seja, o passado e o futuro só existem em um movimento de transcendência que se dá em uma eterna ruptura de si.

As demandas e situações das pessoas emergem em suas experiências com o passado, sem abrir mão do seu caráter identitário. Afinal, o passado é meu e se manifesta na relação comigo como uma forma de ser.

É um passado que se mostra a partir de um sentido existencial. Algo que Sartre chamou de “o rabo da sereia”. Na medida que o passado me acompanha em meu movimento de historização, ele pode ser modificado, ressignificado e até mesmo esquecido.

O fato não muda, mas o modo como ele aparece pode ser outro. E ele só pode ser outro porque a existência pode ser outra. Existir como projeto é existir como movimento. O movimento em torno de si.

✍🏻 Rodrigues
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07/06/2023

A existência humana se constitui como o ser dos possíveis. Ela instaura as possibilidades a partir da negação dos fatos.

Se eu me constituo através dos fatos, eu me torno causa. Na clínica Sartreana o resultado que atingimos na realização, não é o determinante do processo, mas sim o movimento que fazemos em busca desta realização.

O lançar-se em direção a algo - que é sempre possibilidade, que é sempre futuro - é o que promove as mudanças que buscamos realizar em nossos projetos fundamentais.

O passado é o passado de um agora. O futuro é relativo ao presente e o presente representa esse movimento temporal. Ou seja, o passado e o futuro só existem em um movimento de transcendência que se dá em uma eterna ruptura de si.

As demandas e situações das pessoas emergem em suas experiências com o passado, sem abrir mão do seu caráter identitário. Afinal, o passado é meu e se manifesta na relação comigo como uma forma de ser.

É um passado que se mostra a partir de um sentido existencial. Algo que Sartre chamou de “o rabo da sereia”. Na medida que o passado me acompanha em meu movimento de historização, ele pode ser modificado, ressignificado e até mesmo esquecido.

O fato não muda, mas o modo como ele aparece pode ser outro. E ele só pode ser outro porque a existência pode ser outra. Existir como projeto é existir como movimento. O movimento em torno de si.

✍🏻 Rodrigues
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07/06/2023

A existência humana se constitui como o ser dos possíveis. Ela instaura as possibilidades a partir da negação dos fatos.

Se eu me constituo através dos fatos, eu me torno causa. Na clínica Sartreana o resultado que atingimos na realização, não é o determinante do processo, mas sim o movimento que fazemos em busca desta realização.

O lançar-se em direção a algo - que é sempre possibilidade, que é sempre futuro - é o que promove as mudanças que buscamos realizar em nossos projetos fundamentais.

O passado é o passado de um agora. O futuro é relativo ao presente e o presente representa esse movimento temporal. Ou seja, o passado e o futuro só existem em um movimento de transcendência que se dá em uma eterna ruptura de si.

As demandas e situações das pessoas emergem em suas experiências com o passado, sem abrir mão do seu caráter identitário. Afinal, o passado é meu e se manifesta na relação comigo como uma forma de ser.

É um passado que se mostra a partir de um sentido existencial. Algo que Sartre chamou de “o rabo da sereia”. Na medida que o passado me acompanha em meu movimento de historização, ele pode ser modificado, ressignificado e até mesmo esquecido.

O fato não muda, mas o modo como ele aparece pode ser outro. E ele só pode ser outro porque a existência pode ser outra. Existir como projeto é existir como movimento. O movimento em torno de si.

✍🏻 Rodrigues
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