16/10/2025
Uma pessoa falou de sua experiência em se valer da cocriação consciente para engatar relacionamento com um namorado específico.
Vez ou outra, esse tipo de pergunta ainda aparece no meu inbox.
" Mas, Elê! Não é 'errado manipular' outra pessoa?"
Bem, Deus ou Universo não se fundamenta em nosso conceito humano de "certo ou errado" que, geralmente, foi construído em cima de uma moral pseudo-cristã baseada em julgamento e culpa.
Na verdade, não existe "manipular o outro". Todos somos Um. E esse Um é Deus. Tudo o que existe é Deus experienciando a Si mesmo, sob diferentes formas físicas. Sobre o Deus-Unidade que somos, diz a própria Bíblia: "Porque d'Ele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas." (Romanos 11:36)
Ou seja: todas as criações imagináveis são suas e para o seu próprio usufruto apenas.
Jesus disse ainda: "Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê." (Marcos 9:23)
Observem que Jesus não diz que alguns desejos são moralmente certos e outros são antiéticos. Ele diz que TUDO ( e entendam tudo por TUDO mesmo) é possível a quem se mantém fiel ao desejo que acalenta.
Agora, não por uma questão de moralidade, mas de inteligência mesmo, precisamos ser criteriosos em relação àquilo que desejamos. O apóstolo Paulo, por exemplo, já advertia: "Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém". (1 Coríntios 6:12)
É permitido e possível colapsar um relacionamento apenas por vaidade ou pra satisfazer um sentimento de carência ou de competição soprado pelo nosso ego? É. Claro que é. Ocorre, porém, que fazer isso é burrice, é chafurdar na m***a pois, como não existe "o outro", todos somos Um, a vibração de baixa frequência que emitirmos em relação a "outra pessoa" contaminará a nós próprias. Invariavelmente.
O sentimento é o segredo! Quem se deixa conduzir por desejos originados de sentimentos de baixa vibração energética age com a mesma desinteligência de um intestino grosso que, querendo ofuscar a soberania do cérebro, resolve fazer greve e provocar prisão de ventre no corpo por tempo indeterminado. Ocorre que, por causa dessa rebeldia, não apenas o cérebro: todo o corpo irá entrar em colapso e, consequentemente, até mesmo o intestino grevista será prejudicado de maneira drástica. Talvez, irreversível.
Saber que tudo, sem exceção, nos é possível não é, portanto, o mesmo que receber uma espécie de alvará do Universo que nos permite agir leviana e inescrupulosamente. Pelo contrário. É exercitar, de maneira madura, aqueles 100% de responsabilidade de que o Ho'oponopono tanto nos fala.
A Vida, longe de ser uma baderna, é regida por leis sábias. Invioláveis.
Afinal, como nos recorda Jesus: “A cada um é dado segundo as suas obras” (Mateus 16:27) Se não gosta de espinhos, não plante cactos, portanto.
Por isso, eu, particularmente, considero Ho'oponopono e Meditação fundamentais. Quanto mais meditamos e cancelamos memórias autossabotadoras, menores as chances de nos deixarmos arrastar pela insanidade do ego que só consegue enxergar relacionamento afetivo como um jogo.
Quando meditamos e ho'oponoponizamos, ficamos ancorados à nossa verdadeira Essência que é puro Amor e se, porventura, nos apaixonamos e sentimos o desejo de atrair alguém específico, esse desejo é uma Inspiração do Divino pra que ajustemos a nossa frequência vibracional à frequência vibracional daquela pessoa: não é um capricho ou uma manifestação de carência do mimadíssimo ego.
"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida." (Provérbios 4:23)
Guardar o coração é, como diria a Gi Vallin, "parar de dar ouvidos ao cabeção."
Pratiquem Ho'oponopono diariamente. Silenciem a mente que mente pois, o desejo que vier, a partir daí, será sempre uma inspiração amorosa e, por conseguinte, legítima do Eu Profundo de vocês.
Esclarecido isso, compartilho esse relato:
"Assunção cumprida: por cerca de três meses, ao dormir, assumia que uma pessoa dizia que me amava. Eu imaginava o rosto dele tão perto de mim que até podia sentir o seu cheiro.
Hoje ele me manda mensagem e assim, depois de falar de coisas triviais, convidou-me para nos vermos.
Obviamente eu disse que sim, não cabia da alegria, chegou o momento que nos vimos e, desde que me cumprimentou, senti essa faísca.... Pensei: 'Woooow! Está acontecendo de verdade.'
Bom, depois de um tempo conversando, ele me disse que tinha um sentimento inusitado e que ficaria feliz se pudéssemos sair mais vezes porque ele adoraria estar comigo de novo.
De verdade: estou feliz, feliz, muito feliz!
Ele se despediu de mim com um beijo inesperado e quase sussurrou um 'Te amo!' ao meu ouvido
Só posso lhe dizer, por esses ensinamentos do mestre Neville, 'Obrigada'. Não é maravilhoso?"
(S.D.) ❤ Elenizia Bernardes.