12/11/2025
São 13 anos dedicados às crianças, às famílias e às escolas.
São anos de aprendizados, desafios e emoções profundas. Já trabalhei em equipe, já atendi muitas crianças e vivi momentos em que chorei de tristeza, de alegria e, principalmente, de esperança.
Sim, já pensei em desistir. O cansaço, a resistência e as exigências desmedidas que muitos adultos impõem aos filhos, aos alunos e à própria infância, por vezes, me fizeram duvidar. Mas, sempre que esse pensamento surgia, aparecia alguém — uma amiga, uma criança, uma mãe — que, com gestos ou palavras, me dizia: “Continue, você faz a diferença.”
Já me perguntei se realmente vale a pena nadar contra a maré e ser vista como utópica, sonhadora, otimista demais... ou até um pouco “extraterrestre”.
E sabe qual é a resposta? Sim, vale a pena!
Vale, porque hoje faço parte de um grupo incrível de pessoas que também acreditam na infância saudável, mesmo sendo chamadas de utópicas. Acredito na força dessa união, que vem, pouco a pouco, construindo um novo olhar sobre a educação, aprendizagem e saúde mental.
Talvez eu não veja todas as mudanças pelas quais tanto luto, mas, como boa otimista, desejo que a geração da minha filha possa viver em um mundo mais inclusivo — onde professores e gestores saibam acolher a diversidade, enxerguem a criança como um sujeito em construção, e não como um “mini adulto”.
Um mundo em que pais e mães possam estabelecer relações respeitosas, com limites claros e empatia, compreendendo que seus filhos estão em constante formação.
Porque ser psicopedagoga é muito mais do que atender uma criança com dificuldades de aprendizagem ou deficiência.
É acolher o sujeito inserido em uma cultura, é lutar para que ele seja visto, compreendido, incluído e respeitado em sua singularidade — garantindo-lhe o direito essencial de ser, aprender e pertencer.
Ser psicopedagoga é acreditar, todos os dias, que educar é um ato de amor e transformação.♥️
Um carinhoso abraço a todas as psicopedagogas♥️🌻