Daiane Sá Psicóloga

27/08/2025

18/03/2025

16/02/2025

Hoje comemoro 10 anos no Facebook. Obrigado pelo apoio contínuo de vocês, que foi indispensável para mim. 🙏🤗🎉

18/02/2020

VAMOS FALAR DE APEGO ESSA SEMANA?
Começando pelo começo, te apresento as principais conclusões de Bowlby e que são o ponto nodal do meu livro.
1- O contato físico esta diretamente relacionado com saúde mental futura e representa uma necessidade básica do ser humano,
2- O primeiro ano de ano de vida tem fator definitivo,
3- É necessário um cuidador direto para os cuidados do bebê,
4- As futuras relações serão espelho dessa primeira relação com esse primeiro cuidador,
5- Dependendo das traumatizações que esse bebê enfrentar nessa fase, poderão acontecer o estresse tóxico que pode causar doenças físicas e emocionais permanentes,
6- A principal causa para as consequências mais graves está relacionado com a saúde mental dos pais que podem variar entre uma simples depressão, agressividade, infelicidades internas e transtornos mentais graves,
7- A saúde mental dos pais está diretamente relacionada com o que esses pais receberam de seus próprios pais quando eram crianças.
8- Os efeitos da privação, especialmente quando físicos (alteração da estrutura cerebral, por exemplo) podem ser irreversíveis,
9- Dentro do contexto psicológico pode ser feito um trabalho emocional para resgatar as crianças de seus transtornos e traumas,
10 - A família é base para evitar e reverter processos traumáticos e relações de apego inseguro,
11- Trabalho de auto conhecimento e fortalecimento parental é a grande chave para todo o processo. 🔑
Texto: Julieta Franco ( )

12/02/2020

O que você vê nessa foto?

O que você vê nessa mulher?

Você acha que ela está bem?
Feliz?
Bem psicologicamente e física?
Parece gorda?
Feia?
Depressiva?
Precisando de ajuda?

Essa foto tem mais de 3 anos. Calvin recém feitos 2 anos.
Eu estava no auge da minha privação de sono.
Me sentindo péssima, feia, gorda, inadequada, me sentindo errada em tantas coisas que eu fazia com o Calvin.
Só eu sabia.

Esse cara do meu lado me amava. Esse bebê me venerava. E só o que eu conseguia ver era que tudo estava dando errado.
Alguém tem dúvida que as aparências enganam?

Nem sempre aquela mulher com filho dormindo a noite toda, saindo para jantar com maridão com os filhos ainda bebês, empresária bem sucedida, aquela dona das verdades e do saber, da família do porta retrato e da foto feliz da internet, com cabelo impecável e sem os tufos esfarrapados no cabelo que a amamentação deixa, está te mostrando o que realmente acontece.
Ou você acha mesmo que é só você que tem dúvidas, sente culpa, tem medo de errar. Tem medo de se arrepender de tanta individualidade jogada na lama?

Eu te garanto. Não é só você.

E te garanto mais. Há um erro de perspectiva. Uma mulher que cuida do filho, que abre mão da vida profissional por um tempo, que amamenta dia e noite, que cuida da casa, do marido, do supermercado, da limpeza e da comida também está cuidando DELA.
Ou vc acha mesmo que isso também não é VOCÊ?

Fico me perguntando se existe mesmo alguém que acha esse trabalho invisível ou inválido por que não tem valor monetário.
Acha mesmo que não está fazendo isso pela sua realização?
Individualidade é muito mais que isso.
Não sei de onde tiraram que não estamos vivendo a própria vida por que estamos cuidando da maternidade. Cuidando da família.
Não julgue pelas aparências. Uma mãe que não parece bem, pode estar vivendo os melhores anos da vida dela. E muitas vezes, nem ela sacou isso ainda.
O contrário também pode ser verdade.
Tem muita gente dando diagnóstico psicológico alheio de infelicidade e mal sabe nada.
Tudo isso, para não ver as verdades da própria foto do perfil.

Por Julieta Franco ( )

03/02/2020

Certamente você já ouviu ou disse essa frase. Vamos falar sobre paciência?
Você precisa entender que ser paciente não tem relação causal com ter determinação ou perseverança. Também não é característica dos fortes, no sentido que se você é paciente é porque você suporta mais as situações adversas e as pessoas difíceis. Acredite, não é isso!
A paciência está relacionada ao amor. Quanto mais eu amo uma pessoa, mais sou paciente com suas dificuldades e falhas.
Quanto mais eu empenho amor no que eu faço (trabalho e metas pessoais), mais sou capaz de esperar para alcançar meus objetivos.
E por que nossa paciência esgota muitas vezes com quem/ o que amamos?
Porque a maioria de nós não é capaz de empenhar um amor desinteressado e incondicional. Quando eu digo que amo meu marido/filho e considero que cuido da relação com zelo, espero que ele retribua com palavras e gestos; quando isso não acontece eu perco a paciência. Quando empreendo uma dieta e, em um mês fazendo tudo certo, não vejo diferença no espelho, eu perco a paciência. Quando me esforço e ofereço o meu melhor no trabalho, mas não sou reconhecida, eu perco a paciência. Estamos sempre esperando retribuição do amor/dedicação ofertados.
Uma outra perspectiva excelente para exercitar a paciência é considerar o quanto você mesma é imperfeita e o quanto você depende que os outros sejam pacientes com você. Compreender-se um ser social e deficiente é essencial para o exercício da empatia, do amor e, como consequência, da paciência.
Por fim, mas não menos importante, no que se refere à educação de filhos, há também uma relação esquizofrênica entre paciência, desobediência, autonomia e controle. Perdemos a paciência quando a criança apresenta comportamento autonomo e desafiador, porque o padrão esperado era de obediência. Quando algo não sai como desejado e nós percebemos que não somos capazes de controlar todas as coisas, nos frustramos e reagimos com impaciência e agressividade.
Você já havia pensado sobre esses pontos?
___________ .
"O amor é paciente (...)" - 1Co 13:4

Texto de .maes

20/01/2020

Eita!! Poderíamos ter feito um título diferente? Poderia, mas ele não chamaria tanto sua atenção 😅😅
Em épocas que tudo é autoconhecimento dizer que ele não se trata somente de você e do seu umbiguinho é um pouco estranho.
⠀
Se conhecer melhor é saber quais são seus limites. É entender o que você gosta ou não. É aproveitar e aperfeiçoar suas habilidades. É saber dizer não, mas também dizer sim, porém com mais consciência.
Mas do que vale tudo isso se não for para CONVIVER MELHOR COM O OUTRO? Para quê serve o autoconhecimento se não for para melhorar as relações com as pessoas que te cerca?
Autoconhecimento não é pensar somente em você de forma egoísta para que fique no seu mundinho e ninguém mais possa entrar.
Autoconhecimento deveria ser sinônimo de abraço gostoso, da tranquilidade do dever cumprido, da firmeza em ajudar sem que para isso precise se maltratar.
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Autoconhecimento é aquele momento crucial de sabermos que estamos com muita raiva, prestes a explodir e assim, nos afastarmos, nos acalmarmos para usar a argumentação ao invés da “mão", da violência.
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Autoconhecimento é respeito por nós, mas principalmente pelo outro. Por isso digo e repito, se conhecer melhor é bom, mas é também um grande presente para quem convive com a gente! =)
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Se conheça, amplie seus horizontes!
Por

04/01/2020

Pare, pense um pouco e, depois de descobrir, deixe de lado sua resposta e abra a cabeça e o coração para esse livro. Aqui você estará lendo histórias verdadeiras de pessoas sensíveis que tiveram a coragem de escrever e dividir com todos uma parte dolorosa e difícil de sua trajetória.
Para cada suicídio, incontáveis pessoas sofrem com um luto mais longo e intenso, carregam culpa e são vistas como aqueles que não conseguiram evitar essa tragédia.
Que essas histórias possam ilustrar que é possível sobreviver ao tsunami e que elas não merecem ser julgadas, e sim acolhidas.
Espero que você perceba quantas vidas tem nessas páginas, e que o suicídio NUNCA ocorre por uma única causa ou por culpa de alguém. Mais do que isso, reflita como você pode ajudar e fazer a diferença na sua vida, na vida de alguém ou na sociedade a partir do que leu aqui.
Que essas histórias te inspirem e mostrem que sempre há outra saída EM VIDA para os problemas e para a dor que parece ser insuportável.
Se você não está percebendo isso, é hora de buscar ajuda!
Por

04/01/2020

Ela sai correndo da loja, chorando. Diz que não gosta mais da sandália e que não gosta mais de mim. Corre e se esconde em um cantinho, de cara pra parede. As pessoas ao redor olham. Shopping cheio. Eu me aproximo, digo que entendo a frustração. Ela coloca as mãos no ouvido, deixando claro que não está pra conversa. Fico em silêncio, parada ao lado. O pai segue com o irmão. Eu espero. Ela chora, chora. Se vira aos pouquinhos pra mim, pra saber se ainda estou ali. Eu apenas retribuo o olhar. Ela se vira novamente pra parede. Chora por mais alguns segundos. Abre os braços, me abraça apertado. Andamos juntas, sem falar absolutamente nada, apenas aceito que frustração dói, em qualquer pessoa. A gente se frustra com o não do chefe, do amor, da vida. Mas acha que criança não tem que se frustrar, que tem que agradecer pelo que tem e acabou. Enquanto andamos reforço em mim, mentalmente, que ela tem o direito de se frustrar. E que eu tenho o direito(e o dever) de seguir dizendo não sempre que julgar necessário. Ela se vira e me diz: "A tristeza ia passar se eu ganhasse um brinquedo.", "É, filha, ia. Tristeza e frustração fazem parte da vida. E a tristeza não tem que passar agora. Tá tudo bem f**ar triste. Ela vai vir e vai embora e vai dar lugar a outros sentimentos.". O choro volta. E ela encontra o abraço da tia. E assim como ele voltou, ele se foi. Com um suspiro de alívio. De missão cumprida. Agora, vendo as crianças brincarem pela sala, penso no nosso medo do choro. No desespero ou irritação que f**amos quando ele aparece - em nós e nas crianças. A geração que cresceu parando de chorar com soluços engasgados, engolindo toda a dor, não conhece a potência de parar de chorar com um suspiro de alívio. Não sabe o papel de cura que o choro tem. Tá tudo bem que a gente chore: quando os planos não dão certo, quando a vida dói, quando os dias estão caóticos. E tá tudo bem que a criança chore quando os planos não dão certo, quando a vida dói, quando os dias estão caóticos. Não importa se os gatilhos são diferentes, o choro cura. Libera o seu choro, assim f**a mais fácil acolher o choro do outro. Esses dias chorei até soluçar. E isso fez toda a diferença hoje. Que bom.

20/12/2019

Reparem no discurso das pessoas quando vêem um adulto sofrendo, chorando, triste. Todas as frases que as pessoas usam: "mas não precisa f**ar assim", "olha pro lado bom", "fique forte".
😪
Tudo que falamos enquanto adultos sobre o sofrimento e o choro, vem de nossas dores internas infantis que foram caladas, reprimidas, negligenciadas.
😪
No nosso coração e na nossa lembrança não existe registro de acolhimento. De se sentir forte ao colocar a dor pra fora. Pelo contrário, nosso registro ao chorar é de vergonha, culpa. Fracos.
😪
Quando adultos, passamos por situações onde nossos filhos irão demonstrar suas dores através do choro, e não vemos outra alternativa a não ser calar nossos filhos, porque esse é o registro que temos dentro de nós. Dores e neuroses sendo passadas adiante, sem que nos atentemos.
😪
É possível ressignif**ar. Como você lida com tuas dores hoje? Como gostaria de lidar? Sente que botar pra fora te alivia? Por que não deixar nossos filhos fazerem o mesmo? Assim estaremos criando novos registros em sua memória e coração. ♡ Por

17/12/2019

◼️Infelizmente, sempre ouço: eu quero cuidar da minha saúde mental mas, psicoterapia é muito caro. Me faz um desconto maior, não tenho condições financeiras, me atende de graça e na maioria das vezes me deparo com: fotos de viagens, baladas, bolsas, roupas, perfumes, eletrônicos, relógios, joias, sapatos, bebidas, hotéis, procedimentos estéticos...🤔
✔️Então, na vida tudo é uma questão de Prioridade, Escolha e Consequências!🤷🏻‍♂️
✔️Caro é: não ter saúde mental para administrar a vida com sucesso
✔️Caro é não ter disposição ou até mesmo saúde física pra sair da cama
✔️Caro é não se amar, se orgulhar de quem você é
✔️Caro é ser manipulado pelos outros o tempo todo por falta de autoconhecimento
✔️Caro é ter um sonho e não ter entusiasmo para realizá-lo por falta de autoestima
✔️Caro é se envolver por carência, chegar em casa e sentir um vazio enorme
✔️Caro é não sentir prazer nas coisas simples da vida
✔️Caro é depender da opinião até para escolher o que vestir
✔️Caro é dizer “sim” enquanto gostaria de dizer “NÃO”, mas por falta de amor próprio acaba agradando os outros e desagradando você mesmo
✔️Caro é levantar cedo todos os dias e não ter um objetivo pelo qual trabalhar / construir / defender / criar / ser útil / contribuir verdadeiramente para um mundo melhor, é viver no “piloto automático”
✔️Caro é não progredir
✔️Caro é viver com um nó na garganta por não saber se expressar e interpretar seus sentimentos ✔️Caro é viver preso num relacionamento abusivo por falta de independência emocional ou financeira
✔️Caro é viver com um “E SI” martelando na sua mente dia e noite e não ter coragem de agir
✔️Caro é ver as pessoas saindo da sua vida, sem entender o motivo
✔️Caro é fingir ser quem você não é por medo da reprovação dos outros
✔️Caro é sair e entrar sempre no mesmo “barco furado,” num ciclo vicioso por não se resolver, fechar ciclos
✔️Caro é mentir para você mesmo que está tudo bem e jogar o lixo emocional debaixo do tapete, uma hora vai “feder.”
✔️Bom, penso que isso tudo é caro, fazer Psicoterapia é um INVESTIMENTO no seu bem maior: VOCÊ!🙌🏻✨😘
✔️Por
✔️Arte:

12/12/2019

O apego é ativado para que o bebê consiga ajuda para regular seu aparelho psíquico que está prestes a ser bombardeado de cortisol.
É como se o apego fosse nosso impulso de vida que nos leva ao colo do cuidador. Por isso, o bebê chora, resmunga, requer sempre colo e não parece estar satisfeito.

Amamentar está dentro desse circuito de forma elementar.
O que talvez você não saiba é que a alimentação e alimento são secundários nesse processo.
Mais que alimento, a amamentação fornece algo infinitamente superior: a sucção não nutritiva.
E é nesse ponto que se encontra o fator preponderante para o comportamento do apego.

Por meio de diversos experimentos científicos, Bowlby constatou que existe diferença na fisiologia da sucção que visa o alimento e da sucção não nutritiva.
O que signif**a dizer que funcionam de formas independentes. Que contém objetivos distintos.
Sendo a sucção não nutritiva mecanismo fundamental para o estabelecimento do apego.
Então, se você se sente com um “piercing de mamilo” está tudo sob controle.
O nome científico para esse nome é “Preensão do Mamilo” ou a tal da “Sucção não Nutritiva”. Abocanhar o mamilo da mãe é correspondente a se manter ligado à mãe. Cumprindo a função de “agarramento” do comportamento de apego.
E que fique claro. Amamentar tem DUAS funções. Uma para nutrição e outra para o APEGO.
Obviamente, muito mais tempo é consumido na sucção não nutritiva do que na nutritiva.
O que a faz parte integrante e favorecedora do apego.

Por Julieta Franco ( )