26/10/2025
Um dia eu percebi que me diminuía pra caber em espaços que nunca foram meus.
Chamava de amor o que, na verdade, era medo de ficar sozinha.
Abracei ausências, aceitei silêncios, engoli dores, tudo pra não perder alguém. Mas, no processo, quase perdi a mim.
Foi preciso quebrar para me reconstruir com mais verdade.
Hoje entendo que autoestima não é sobre se achar perfeita, é sobre não implorar pra ser vista.
É sobre escolher a si mesma mesmo quando o coração ainda treme.
Porque existe um tipo de força que nasce quando a gente se recusa a se abandonar.
E é essa força calma, serena, firme que agora me guia.
Não sou mais a que implora.
Sou a que se levanta.
Sou a que se escolhe.
Giu Ghiraldello
CRP: 06/129394