Clínica & Laboratório Farma Autismo

Clínica & Laboratório Farma Autismo Clínica Farmacológica e Laboratório Farma Autismo
(1)

Andropausa, também conhecida como Síndrome da Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) é caracterizada...
06/11/2025

Andropausa, também conhecida como Síndrome da Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) é caracterizada pela queda gradual dos níveis de testosterona nos homens a partir dos 40-50 anos. Diferente da menopausa feminina, a andropausa ocorre de forma lenta e progressiva, com sintomas que podem impactar a saúde física, emocional e sexual do homem.

Principais sinais clínicos:
- Fadiga persistente
- Diminuição da libido e disfunção erétil
- Perda de massa muscular
- Aumento da gordura abdominal
- Irritabilidade, ansiedade e alterações do humor
- Redução da densidade óssea

O acompanhamento farmacológico com profissional farmacêutico é fundamental nesse período para:

- Monitorar a eficácia e segurança da reposição hormonal androgênica (TRT)
- Prevenir e identificar efeitos adversos, como aumento do hematócrito, dislipidemias ou alterações prostáticas
- Avaliar interações medicamentosas com fármacos de uso contínuo
- Promover o uso racional de suplementos e fitoterápicos com alegações hormonais
- Estimular o cuidado integrado com estilo de vida, exames de rotina e saúde mental

O farmacêutico clínico é peça-chave no cuidado da saúde masculina durante a andropausa, oferecendo acompanhamento seguro, individualizado e baseado em evidências para melhorar a qualidade de vida e prevenir riscos associados à terapia hormonal.

Citação:

MORLEY, J. E. et al. Diagnosis and treatment of male hypogonadism: an Endocrine Society clinical practice guideline.The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, Washington, v. 95, n. 6, p. 2536–2559, 2010. DOI: 10.1210/jc.2009-2354.

Texto:
Dra Bruna Fernanda
Farmacêutica Clínica

A depressão pós-parto (DPP) é um transtorno de humor que afeta até 20% das mulheres após o nascimento do bebê. Caracteri...
05/11/2025

A depressão pós-parto (DPP) é um transtorno de humor que afeta até 20% das mulheres após o nascimento do bebê. Caracteriza-se por tristeza intensa, exaustão, irritabilidade, distúrbios do sono, dificuldade de vínculo com o recém-nascido, em casos graves, ideação suicida. A DPP compromete não apenas a saúde da mãe, mas também o desenvolvimento emocional e físico do bebê.

O acompanhamento farmacológico com farmacêutico clínico é essencial para garantir o uso seguro e eficaz dos antidepressivos, especialmente durante a amamentação. Esse acompanhamento permite:

- Escolha de medicamentos com menor excreção no leite materno
- Monitoramento de reações adversas na mãe e no bebê
- Avaliação de interações medicamentosas
- Acompanhamento da adesão ao tratamento e ajustes terapêuticos individualizados

Além disso, a integração da genômica farmacológica pode auxiliar na escolha da medicação adequada, considerando variantes genéticas que afetam a resposta aos fármacos, como os genes CYP2D6 e CYP2C19.

O cuidado farmacológico especializado é um pilar essencial no manejo da depressão pós-parto, promovendo segurança à mãe e ao bebê, e contribuindo para um puerpério mais saudável e acolhedor.

Citação:

GAVIN, N. I. et al. Perinatal depression: a systematic review of prevalence and incidence. Obstetrics and Gynecology, [S. l.], v. 106, n. 5, p. 1071–1083, 2005. DOI: 10.1097/01.AOG.0000183597.31630.db.

Texto:
Dra Bruna Fernanda
Farmacêutica Clínica

A síndrome metabólica é uma condição clínica caracterizada pela associação de fatores como resistência à insulina, obesi...
04/11/2025

A síndrome metabólica é uma condição clínica caracterizada pela associação de fatores como resistência à insulina, obesidade abdominal, dislipidemia, hipertensão e intolerância à glicose aumentando significativamente o risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e esteatose hepática.

Seu manejo exige uma abordagem multidisciplinar, e o acompanhamento farmacológico clínico é fundamental para:

- Ajuste individualizado de medicamentos
- Monitoramento de efeitos adversos
- Prevenção de interações medicamentosas
- Otimização terapêutica com foco em segurança e eficácia

A genômica clínica é uma aliada ao tratamento da síndrome metabólica. Por meio de painéis genéticos farmacogenômicos é possível identificar variantes genéticas que influenciam:
- A resposta a antidiabéticos orais, como metformina e sulfonilureias
- A sensibilidade a estatinas e risco de miopatias
- A eficácia e segurança de anti-hipertensivos
- O metabolismo de medicamentos envolvidos no controle da obesidade

Com essas informações, o tratamento se torna personalizado, mais eficaz e com menor risco de eventos adversos.

Unir o acompanhamento farmacológico ao mapeamento genético é uma estratégia moderna, preventiva e centrada no paciente. Trata-se de transformar a prescrição em ciência de precisão, promovendo mais saúde, controle clínico e qualidade de vida.
Por meio da farmacogenética é possível prever como o paciente metaboliza diferentes fármacos, ajustando doses e evitando reações adversas. Genes como SLCO1B1, CYP2C9, CYP2C19 e TCF7L2 estão associados à resposta a estatinas, antidiabéticos e anti-hipertensivos, sendo especialmente relevantes em pacientes com síndrome metabólica.

Citação:

ALMUDAIYAN, M. et al. Pharmacogenetics of drugs used in the treatment of metabolic syndrome: a review of the current evidence. Pharmacogenomics and Personalized Medicine, [S. l.], v. 15, p. 121–135, 2022. DOI: 10.2147/PGPM.S356421.

Texto:
Dra Bruna Fernanda
Farmacêutica Clínica

Doença, Transtorno e SíndromeEntenda as Diferenças Conceituais na SaúdeEmbora muitas vezes usados como sinônimos, os ter...
03/11/2025

Doença, Transtorno e Síndrome
Entenda as Diferenças Conceituais na Saúde

Embora muitas vezes usados como sinônimos, os termos doença, transtorno e síndrome possuem significados distintos na linguagem científica e clínica. Compreender essas diferenças é essencial para o diagnóstico, tratamento e abordagem individualizada do paciente.

🔹 Doença
É uma alteração do estado normal de funcionamento do organismo, geralmente com causa conhecida. sintomas específicos e evolução previsível.
Ex: Diabetes mellitus tuberculose ou câncer. Caracteriza-se por etiologia definida, manifestações clínicas e possível lesão tecidual ou funcional.

🔹 Transtorno
Refere-se a uma disfunção funcional ou comportamental, sem necessariamente envolver alterações estruturais visíveis ou etiologia única. É muito utilizado em saúde mental e neurologia.
Ex: Transtorno de ansiedade, TDAH, transtorno bipolar
Envolve perturbações no funcionamento psicológico, fisiológico ou comportamental.

🔹 Síndrome
É um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem em conjunto, mas que podem ter causas diversas. Não define, por si só, uma doença específica.
Ex: Síndrome de Down, Síndrome de Tourette
Muitas vezes, uma síndrome pode evoluir para o diagnóstico de uma doença conforme se identificam suas causas.

Citação:

PORTER, R. S.; KAPLAN, J. L. The Merck Manual of Diagnosis and Therapy.20. ed. Kenilworth: Merck Sharp & Dohme Corp., 2018.

Texto:
Dra Bruna Fernanda
Farmacêutica Clínica

A menopausa marca o fim definitivo dos ciclos menstruais, geralmente entre os 45 e 55 anos, sendo acompanhada por uma qu...
31/10/2025

A menopausa marca o fim definitivo dos ciclos menstruais, geralmente entre os 45 e 55 anos, sendo acompanhada por uma queda significativa dos níveis de estrogênio e progesterona. Essa mudança hormonal pode desencadear diversos sintomas e riscos para a saúde feminina:

- Ondas de calor e sudorese noturna
- Distúrbios do sono e alterações de humor
- Diminuição da densidade óssea (osteopenia/osteoporose)
- Alterações metabólicas e risco cardiovascular
- Secura vaginal e disfunções se***is

O acompanhamento farmacológico clínico é essencial nessa fase para garantir:

- Uso racional e seguro da terapia hormonal, quando indicada
- Alternativas fitoterápicas e suporte sintomático personalizado
- Redução de riscos de reações adversas e interações medicamentosas
- Monitoramento da adesão e resposta ao tratamento
- A genômica por meio do painel farmacogenético e do rastreamento de variantes genéticas relacionadas à trombofilia, metabolismo hormonal e doenças crônicas, permite personalizar terapias com maior eficácia e segurança, principalmente em mulheres com histórico de câncer hormonossensível, doenças cardiovasculares ou metabólicas.

De acordo com Pirmohamed (2014), a integração entre farmacogenética e prática clínica permite prever respostas adversas, otimizar a escolha terapêutica e melhorar os resultados clínicos, especialmente em populações sensíveis como mulheres na menopausa.

A menopausa não deve ser tratada com protocolos genéricos. A união entre ciência genômica e cuidado farmacêutico clínico oferece uma nova perspectiva: mais saúde, bem-estar e prevenção para a mulher madura, de forma segura e individualizada.

Citação:

PIRMOHAMED, M. Personalized pharmacogenomics: predicting efficacy and adverse drug reactions. Annual Review of Genomics and Human Genetics, v. 15, p. 349–370, 2014. DOI: 10.1146/annurev-genom-090413-025446.

Texto:
Dra. Bruna Fernanda
Farmacêutica Clínica

O Climatério é a fase de transição que marca o fim da vida reprodutiva da mulher, englobando o período que antecede e su...
30/10/2025

O Climatério é a fase de transição que marca o fim da vida reprodutiva da mulher, englobando o período que antecede e sucede a menopausa. Caracteriza-se por alterações hormonais importantes, com impacto físico, emocional e metabólico. Entre os sintomas mais comuns estão:

- Ondas de calor e sudorese noturna
- Insônia, irritabilidade e ansiedade
- Redução da libido
- Alterações no metabolismo ósseo e lipídico
- Risco aumentado de doenças cardiovasculares e osteoporose

O acompanhamento farmacológico clínico é essencial nesse período, pois permite:

- Monitoramento da resposta aos tratamentos (fitoterápicos, hormonais ou sintomáticos)
- Prevenção de interações medicamentosas
- Redução de reações adversas
- Promoção do uso racional de medicamentos

Além disso, a genômica aplicada à saúde da mulher oferece ferramentas avançadas de prevenção e personalização do cuidado. O painel farmacogenético e o mapeamento de variantes genéticas associadas a trombofilias, metabolismo hormonal e risco de osteoporose ou câncer hormonossensível permitem decisões mais seguras e eficazes sobre terapias hormonais e medicamentos de uso contínuo.

Segundo Collins et al. (2021), a integração entre genômica e farmacologia clínica tem potencial para otimizar a escolha e a dose de medicamentos, reduzindo riscos, especialmente em fases críticas como o climatério.

O climatério não precisa ser sinônimo de sofrimento. Com acompanhamento farmacêutico individualizado e a aplicação da genômica clínica é possível promover bem-estar, segurança e autonomia para a mulher nessa nova etapa da vida.

Citação:

COLLINS, F. S.; VARMUS, H. A new initiative on precision medicine. New England Journal of Medicine, v. 372, n. 9, p. 793–795, 2021. DOI: 10.1056/NEJMp1500523.

Texto:
Dra. Bruna Fernanda
Farmacêutica Clínica

A candidíase é uma infecção causada por fungos do gênero Candida, sendo a espécie Candida albicans a mais comum. Afeta p...
29/10/2025

A candidíase é uma infecção causada por fungos do gênero Candida, sendo a espécie Candida albicans a mais comum. Afeta principalmente mucosas, como a vaginal, oral e gastrointestinal, e pode causar sintomas como prurido, ardência, corrimento esbranquiçado e desconforto local.

O tratamento inadequado como: automedicação, uso excessivo de antifúngicos tópicos ou orais, ou falha na identificação da causa subjacente, pode levar à recorrência crônica, resistência fúngica e agravamento do quadro clínico.

O farmacêutico clínico atua na individualização do tratamento, garantindo:
- Escolha adequada do antifúngico (tópico ou sistêmico)
- Correta via de administração e duração da terapia
- Identificação de fatores predisponentes (uso de antibióticos, imunossupressão, diabetes, hábitos de higiene)
- Prevenção de interações medicamentosas
- Monitoramento de efeitos adversos e eficácia terapêutica
- Orientação sobre prevenção de recidivas

Além disso, casos recorrentes podem estar associados a desequilíbrios do microbioma vaginal ou alterações imunológicas, exigindo abordagem multiprofissional e investigação complementar.

O acompanhamento farmacológico garante um tratamento seguro, eficaz e duradouro, prevenindo recorrências, automedicação e complicações, promovendo mais saúde e qualidade de vida para o paciente.

Citação:

SOBEL, J. D. Recurrent vulvovaginal candidiasis. American Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 214, n. 1, p. 15–21, 2016. DOI: 10.1016/j.ajog.2015.06.067.

Texto:
Dra. Bruna Fernanda
Farmacêutica Clínica

A intolerância medicamentosa é uma reação adversa não imunológica a um fármaco, que ocorre mesmo em doses terapêuticas e...
28/10/2025

A intolerância medicamentosa é uma reação adversa não imunológica a um fármaco, que ocorre mesmo em doses terapêuticas e pode comprometer a adesão ao tratamento, a segurança do paciente e a eficácia clínica.

Diferente da alergia (que envolve mecanismos imunológicos), a intolerância é geralmente dose-dependente e pode se manifestar com sintomas gastrointestinais, neurológicos, dermatológicos ou cardiovasculares, dependendo da substância e da susceptibilidade individual.

Fatores associados:
- Polimorfismos genéticos que afetam o metabolismo de fármacos
- Disfunções hepáticas ou renais
- Interações medicamentosas
- Uso prolongado ou inadequado de medicamentos
- Falta de acompanhamento farmacoterapêutico

A farmacogenética tem papel crucial na identificação de variantes genéticas relacionadas à metabolização inadequada de certos medicamentos, permitindo prevenir intolerâncias e reações adversas graves.

Indivíduos com variantes no gene TPMT (tiopurina metiltransferase), podem desenvolver toxicidade grave ao utilizar azatioprina, um imunossupressor comum, mesmo em doses padrão.

O acompanhamento farmacológico aliado a farmacogenética pode reduzir drasticamente o risco de intolerâncias e reações adversas promovendo um tratamento mais seguro, eficaz e personalizado.

Citação:

PIRMOHAMED, M. Adverse drug reactions. BMJ, v. 347, f.4026, 2013. DOI: 10.1136/bmj.f4026.

Dra. Bruna Fernanda
Farmacêutica Clínica

A Ritalina (cloridrato de metilfenidato) é um psicoestimulante do sistema nervoso central, amplamente utilizado no trata...
25/10/2025

A Ritalina (cloridrato de metilfenidato) é um psicoestimulante do sistema nervoso central, amplamente utilizado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e em alguns casos, na narcolepsia.
Atua principalmente como inibidor da recaptação de dopamina e noradrenalina, promovendo melhora da atenção, concentração e controle de impulsividade.

Seu uso deve ser estritamente prescrito e monitorado, especialmente por seus efeitos no sistema nervoso e cardiovascular.

Efeitos adversos mais comuns:
- Insônia
- Dor de cabeça
- Diminuição do apetite
- Perda de peso
- Náuseas
- Aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca
- Ansiedade, irritabilidade ou agitação
- Tiques nervosos

Efeitos adversos mais graves (menos comuns):
- Palpitações e arritmias
- Psicose induzida por estimulantes (em indivíduos predispostos)
- Pensamentos suicidas ou alterações de humor severas
- Crises convulsivas (raro)

O uso abusivo por automedicação ou em doses acima das indicadas, pode levar à dependência psicológica e tolerância, além de aumentar o risco de eventos cardiovasculares.

O Acompanhamento farmacológico é essencial
para garantir segurança e eficácia. O uso de Ritalina deve ser individualizado, com avaliação contínua dos efeitos clínicos e possíveis reações adversas, especialmente em crianças, adolescentes e pacientes com histórico psiquiátrico ou cardíaco.
Considerando a possibilidade da desprescrição (desmame) optando por tratamentos alternativos.

Em pacientes que nunca fizeram uso de medicamentos como Ritalina, há sempre uma opção de tratamento alternativo para iniciar com a finalidade de não intoxicar do organismo.

Citação:

PERRIN, J. M. et al. Use of psychotropic medications in children and adolescents: data from the NHANES. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, v. 49, n. 4, p. 389–398, 2010. DOI: 10.1016/j.jaac.2009.11.011.

WOLRAICH, M. L. et al. Clinical practice guideline for the diagnosis, evaluation, and treatment of Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder in children and adolescents. Pediatrics, v. 144, n. 4, e20192528, 2019. DOI: 10.1542/peds.2019-2528.

Texto:
Dra Bruna Fernanda
Farmacêutica Clínica

A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é uma encefalopatia espongiforme transmissível rara, neurodegenerativa e fatal, caus...
24/10/2025

A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é uma encefalopatia espongiforme transmissível rara, neurodegenerativa e fatal, causada por príons proteínas anormais que promovem degeneração cerebral progressiva. A forma mais comum é a espontânea, mas há casos genéticos e iatrogênicos.

Caracteriza-se por rápida deterioração cognitiva, alterações motoras, mioclonias, ataxia, distúrbios do comportamento e comprometimento neurológico progressivo, levando à morte em poucos meses.

Embora não exista cura, o acompanhamento farmacológico é essencial para garantir qualidade de vida, alívio sintomático e segurança terapêutica. O profissional farmacêutico atua no ajuste e monitoramento de medicamentos usados para:
- Controle de dor
- Ansiedade e agitação
- Distúrbios do sono
- Espasmos e mioclonias
- Prevenção de interações medicamentosas e reações adversas

Esse cuidado integrado visa minimizar o sofrimento, otimizar o uso racional de fármacos e proteger o paciente de riscos iatrogênicos, promovendo um suporte humanizado para o paciente e sua família.

Citação:

PUCHTA, C. et al. Pharmacological management of symptoms in Creutzfeldt-Jakob disease. Journal of Neurology, v. 268, p. 1732–1740, 2021. DOI: 10.1007/s00415-020-10289-z.

Texto:

Dra Bruna Fernanda
Farmacêutica Clínica

O  uso de anticoncepcionais hormonais é amplamente difundido como método contraceptivo e, em muitos casos, prescrito par...
23/10/2025

O uso de anticoncepcionais hormonais é amplamente difundido como método contraceptivo e, em muitos casos, prescrito para controle de acne, cólicas menstruais ou síndrome dos ovários policísticos (SOP). No entanto, o uso irracional, como automedicação, troca frequente de formulações sem orientação profissional ou uso prolongado sem acompanhamento, pode trazer sérias consequências à saúde feminina.

Entre os principais riscos associados ao uso indiscriminado estão:

- Trombose venosa profunda e embolia pulmonar
- Aumento do risco cardiovascular em mulheres com predisposição genética
- Desequilíbrio hormonal e efeitos metabólicos
- Alterações hepáticas
- Redução da fertilidade após uso prolongado sem acompanhamento
- Efeitos psiquiátricos (ansiedade, depressão) em casos sensíveis

Muitas mulheres fazem uso contínuo de anticoncepcionais sem considerar seu perfil genético ou metabólico, o que pode aumentar o risco de eventos adversos graves, especialmente em pacientes com polimorfismos genéticos relacionados à coagulação (como Fator V de Leiden).

Uso prolongado e automedicação:
Muitas mulheres iniciam o uso de anticoncepcionais sem avaliação clínica completa, mantendo o uso por anos consecutivos sem reavaliações. Isso pode mascarar doenças ginecológicas (como endometriose) e impactar a fertilidade a longo prazo. A automedicação também favorece o uso inadequado de doses e formulações.

Saúde mental e hormônios:
Estudos mostram correlação entre uso prolongado de anticoncepcionais e sintomas depressivos especialmente em adolescentes e mulheres sensíveis à variação de estrogênio/progesterona.

Citação:

ANDRADE, S. E. et al. Use of prescription contraceptives in the United States: results from a pharmacy claims data analysis.
Contraception, [S. l.], v. 87, n. 4, p. 465–470, 2013. DOI: 10.1016j. contraception.2012.08.015.

Texto:
Dra Bruna Fernanda
Farmacêutica Clínica

Os antibióticos são ferramentas vitais no combate às infecções bacterianas. Porém, seu uso inadequado, como automedicaçã...
22/10/2025

Os antibióticos são ferramentas vitais no combate às infecções bacterianas. Porém, seu uso inadequado, como automedicação, uso para infecções virais ou interrupção precoce do tratamento, tem causado um aumento alarmante na resistência bacteriana, colocando vidas em risco.

Essa prática pode tornar infecções comuns difíceis ou impossíveis de tratar, aumentando a taxa de hospitalizações, complicações graves e risco de óbito por infecções resistentes.

Riscos do uso sem orientação profissional:

- Seleção de bactérias multirresistentes
- Falha terapêutica e agravamento do quadro clínico
- Reações adversas graves (hipersensibilidade, toxicidade)
- Potenciais interações medicamentosas
- Aumento da mortalidade por sepse ou infecção sistêmica

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a resistência antimicrobiana já causa mais de 700 mil mortes por ano no mundo, podendo ultrapassar 10 milhões de mortes anuais até 2050 se nenhuma medida for adotada.

"O CDC estima que, somente nos EUA, mais de 35 mil mortes por ano são atribuídas à resistência antimicrobiana."

O uso de antibióticos deve sempre ser orientado por profissional habilitado, com acompanhamento farmacêutico. O uso inadequado coloca em risco não só o paciente, mas a saúde pública global.

Citação:

O'NEILL, J. Tackling Drug-Resistant Infections Globally: Final Report and Recommendations.
Review on Antimicrobial Resistance. London: HM Government and Wellcome Trust, 2016.

Organização Mundial da Saúde (OMS)
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Antimicrobial resistance: global report on surveillance 2014. Geneva: WHO, 2014.

Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Antibiotic resistance threats in the United States, 2019. Atlanta: U.S. Department of Health and Human Services, CDC, 2019.

Laxminarayan et al. (The Lancet)
LAXMINARAYAN, R. et al. Antibiotic resistance—the need for global solutions. The Lancet Infectious Diseases,v. 13, n. 12, p. 1057–1098, 2013.

Texto:
Dra Bruna Fernanda
Farmacêutica Clínica

Endereço

Rio De Janeiro , SP
22793081

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 21:00
Terça-feira 08:00 - 21:00
Quarta-feira 08:00 - 21:00
Quinta-feira 08:00 - 21:00
Sexta-feira 08:00 - 21:00
Sábado 09:00 - 18:00

Telefone

+5521998184319

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Clínica & Laboratório Farma Autismo posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Clínica & Laboratório Farma Autismo:

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram