22/10/2025
Houve um tempo em que ela acreditava que emagrecer era somente comer menos e se esforçar mais.
Mas, no fundo, o que ela realmente queria era se sentir leve.
Diante de inúmeras idas a nutricionistas, sem resultados duradouros e a sensação de frustração por não identificar o que de fato atrapalhava a redução do peso.
O ano foi 2020, em que o mundo parou diante de uma pandemia e nos fez repensar em cada detalhe da rotina e do cuidado com a saúde.
Foi aí que tudo mudou, ela notou o quanto sua rotina era desequilibrada, excessivamente massante.
Sem qualidade de sono, sem pausa, sem organização da logística alimentar em casa, um cansaço absurdo que era suprido por inúmeros cafezinhos, comia apressadamente, sempre disposta a resolver todas as demandas, esquecendo de se priorizar, pois essa reorganização com pausas soava como culpa…
Culpa de renunciar às demandas, de limitar espaços na agenda, de descansar, era estranho se permitir parar e ficar sem fazer nada…
Um dia, decidiu olhar para essas questões e o mar foi o meio onde ela encontrou suas respostas: relembrou da época de infância em que não tinha nada, mas era muito feliz ali.
A verdade é que ninguém nos ensina que riqueza é ter saúde e qualidade de vida!
Após anos sem parar… ela teve coragem de se permitir seguir novos caminhos.
Finalmente a chave virou, quando ela compreendeu:
“Você não precisa lutar contra o seu corpo. Precisa voltar a senti-lo.”
A dificuldade de emagrecer e o descontrole alimentar não eram falta de força de vontade de seguir um plano… era fome da própria presença.
Com o tempo, aprendeu a canalizar essa energia.
Reduziu o peso significativamente, sem fazer dieta, somente ajustando sua rotina com prioridade para o autocuidado.
Aprendeu a se nutrir de sensações que trazem vida, não culpa.
Entendeu que emagrecer é consequência da harmonia entre corpo, mente e do sentir.
E essa personagem da história sou eu!
Talvez o que esteja faltando não seja disciplina, mas sim a reconexão com o que te nutre de verdade!