30/11/2025
Às vezes, para seguir em frente, tudo o que eu preciso é voltar para onde a vida fala baixo.
Entre pedras, rios gelados e silêncio, eu me encontro de novo.
A natureza tem esse poder: ela não grita, mas revela.
Ela me lembra que existe uma força maior guiando tudo, e que quando eu paro, eu ouço.
No meio das corridas da vida, é fácil esquecer quem somos quando o mundo inteiro nos chama para fora.
Mas é aqui, no simples, no verde, no som da água, que eu reorganizo minhas intenções, limpo a mente e realinho meu espírito.
Cada trilha, cada respiração, cada mergulho me devolve para o meu eixo.
É aqui que eu recarrego o “gás” que preciso para continuar avançando.
É aqui que eu percebo que as respostas não estão no barulho…
estão no silêncio.
Estão no encontro comigo mesmo.
E como mentor, essa é uma verdade que ensino, mas que antes de tudo, vivo:
Quem não se encontra, se perde.
Quem não silencia, não escuta.
Quem não se reconecta, não evolui.
A natureza é meu altar.
Meu lembrete de que a fé precisa de espaço.
E que a força que move o meu trabalho, a minha missão e o meu propósito nasce primeiro daqui:
desse reencontro comigo, com Deus e com a minha essência.