11/09/2025
“O BURNOUT DA VIDA”
Já pararam para pensar no Burnout da vida? Aqui estou falando sobre o cansaço, esgotamento e exaustão extrema de tentar ser amado, de tentar ser visto, de buscar um lugar ou de simplesmente ser. Sim, muitos de nós viemos de uma família cheia de conflitos, desestruturada e tóxica. Crescemos em um ambiente desorganizado. Talvez nem tenhamos sido planejados. E a gente simplesmente lutou para sobreviver. E se você está lendo esse texto, sim, você sobreviveu. Como? Com stress, com cortisol alto, com o corpo tenso e em alerta. Uma vida inteira com responsabilidades em excesso e pesadas demais para uma criança.
Talvez, você tenha aprendido a cuidar dos outros, mas não tenha aprendido a cuidar de si mesmo(a). Talvez você tenha entendido que o problema do outro é muito mais urgente e importante que os seus. Talvez você tenha sido aquele(a) filho(a) que não deu trabalho para ser visto e amado. Talvez você só quisesse um colo, e recebeu um “engole o choro”.
E, em algum momento, o seu corpo vai gritar com cansaço físico e mental, com dificuldades de concentração, com sentimentos de incompetência, com sentimentos de fracasso e insegurança, com alterações de humor, com insônia, dores musculares, gastrite nervosa. Os mesmos sintomas do “Burnout Ocupacional”. E o que fazer? O mesmo que ocorre nos casos de Burnout relacionado ao trabalho. Pare tudo!!! Tire férias ou dê adeus para as tentativas de agradar a todos. Olhe para si. Ame-se. Seja a pessoa mais importante da sua vida. Valorize-se. Acolha-se. Faça uma atividade física. Tenha hobbies. Faça trabalhos manuais. Alimente a sua alma. Vai ser feliz e não volte para o lugar que te pesa. Se liberte, seja leve e voe.
Não, não é nada fácil. Porque toda vez que você tentar avançar, o “lugar antigo” vai te puxar de volta. E você vai sentir medo, insegurança e culpa. Conselho: vá aos poucos, mas vá. Ande devagar. Tenha uma rede de apoio, amigos, terapeutas. Mas ande. O pior já passou e você sobreviveu. A sua criança, indefesa, sem ferramentas emocionais, sem apoio, sobreviveu. Você, adulto, cheio de possibilidades, será só sucesso. Bora? Te espero no novo. Para o “velho”, apenas gratidão e adeus. Um beijo.