08/12/2025
Se hoje celebramos a Justiça, também celebramos A Primeira Mediadora: Maria, a Imaculada Conceição — aquela que, antes de qualquer teoria, método ou legislação, mediou a maior reconciliação da história: a aliança entre Deus e a humanidade.
No dia 08 de dezembro, a Igreja celebra a Imaculada Conceição!
"Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” (Lucas 1,28).
Cheia de graça significa plena da presença de Deus, inteira, íntegra, repleta do Espírito Santo — exatamente o que define uma verdadeira mediadora da paz.
Maria mediou o maior de todos os conflitos:
o abismo entre o humano e o divino.
E a mediação se consumou quando ela respondeu ao Anjo Gabriel:
“Faça-se em mim segundo a Tua Palavra.”
Nesse instante, por sua adesão livre, consciente e íntegra à vontade de Deus, o Verbo se fez carne e habitou entre nós.
A partir dela, veio Aquele que salva, cura, reconcilia e restaura: Cristo, o Príncipe da Paz.
Por isso, Maria é chamada pela tradição de Mediadora da Paz, não porque substitui Cristo, (polêmica levantada pelo atual papa para atrair a atenção, já que está totalmente desacreditado), mas porque foi por meio de sua resposta — símbolo da total confiança em Deus, testemunho de fé e entrega verdadeira, servindo de exemplo a todas as mulheres e homens, de como trazer para o meio de nós, simplesmente a presença do próprio Deus, por meio de seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, que o Senhor, foi enviado pelo Pai, para andar em meio aos homens.
Em outras palavras, foi por meio de Maria, Mediadora da Paz, que a Salvação entrou no mundo.
Maria que negou a si mesma, negou ao medo das perseguições dos homens bárbaros e selvagens, renunciou a si mesma e confiou plenamente no Poder e na fidelidade de Deus para protegê-la, guardá-la e ao seu filho.
Que Maria Mediadora da Paz, aquela que trouxe ao mundo, o Príncipe da Paz, seja lembrada pelos cristãos e fieis a fim de que sirva de verdadeiro exemplo de fé e testemunho de plena confiança em Deus, especialmente, nesses tempos, de tamanha violência e perseguição contra os direitos das mulheres, do órfão e do enfermo, enfim, do vulnerável.
Importante destacar que não fosse por José, Maria teria sido perseguida e apedrejada até a morte, assim como o seu filho, isto é, assim como aquele por meio do qual, o próprio Deus se fez presente entre os homens, de órfão, Deus lhe trouxe um pai, José, e em contrapartida, Jesus, na idade adulta, em "retribuição" (digamos assim), simplesmente ofereceu em resposta e em contrapartida, igualmente o seu Pai aos homens.
Quer dizer, assim como José, ofereceu-se como seu pai e portanto, protetor dos órfãos e da mulher, então , Jesus, na idade adulta, ao oferecer o seu, nos honrou simplesmente com o cumprimento da Promessa e com o cumprimento da Aliança de Deus com Abraao, pois que Deus se tornou então para nós, o nosso Pai, e por meio de tal, o Filho, inscreveu no mundo, a Promessa da Salvação e a Libertação, em Palavra Viva que se cumpre.
Ao oferecer o Pai como nosso pai também, nos fez seus irmãos.
De Promessa, a Messias, o Profeta;
de Profeta a Senhor;
de Senhor a Amigo, pois que revelou todos os mistérios do Pai, sacrificando-se para transmitir a mensagem da Salvação, falando, portanto, como um amigo fiel, não mais como Senhor;
E de Amigo a Irmão, promovendo a irmandade entre todos os filhos de Deus.
E de irmão a Salvador e Libertador.
E essa é a sequência do cumprimento. Até a chegada do Reino de Deus e a formação do novo povo, como descendência na Terra Santa, do povo de Deus, tendo como Jesus, portanto, a partir de inscrita a Boa Nova em cumprimento pelo povo de Deus, como o Rei dos Reis, com seu Reinado estabelecido por toda a terra e seu Altar na Terra Santa.
*( Entenda-se, entre todos aqueles que igualmente confirmam o Pai e o Filho. E confirmar o Pai e o Filho não se limita em replicar frases prontas, mas crer verdadeiramente que o Filho é o Messias prometido, naquilo que repercute em obras e ações. Nisso, não entram aqueles lançados fora pelo Pai, de modo que não participam os ímpios, o homicida e o mentiroso.
E é importante que isso reste muito claro e incontroverso, por isso, demanda muita reflexão, porque é Deus da Verdade e não de hipocrisia, de falácias, fantasias ou do politicamente correto para servir a modismos ou o que seja que fomenta pastores e padres a criarem uma realidade utópica em que todos poderiam ser irmãos, isso não é possível nem em contos de fadas e nem na mente mais alienada ou fantasiosa da face da Terra. )
E aproxima-se o tempo do cumprimento, que Maria nos torne dignos da Promessa do Cristo, o Salvador.
Maria por ter confirmado o Pai, trouxe ao mundo o Filho, presenteando toda a Terra, em razão de sua fé, fé que só é alcançada nessa intensidade e clareza justamente mediante o coração puro, porque somente por meio de um coração puro de máculas e cheio do Espírito, é possível alcançar tamanha confiança, a confiança em plenitude que a emerge em Graça e em Paz.
Hoje, quando honramos a Justiça, honramos também essa dimensão espiritual da mediação:
a capacidade de construir pontes, restaurar vínculos e permitir que a graça circule onde antes havia ruptura.
Eis que Maria simplesmente construiu uma ponte entre o homem e os Céus.
Importa destacar que quando o Senhor morreu na Cruz, o véu do Templo foi rompido, o Véu se rasgou.
E isso implica que todo filho de Deus na Terra, os pequeninos de Deus, o profeta, o apóstolo, por meio de tal se torna mensageiro de Deus, capaz de alcançar os Céus e estar na presença do Senhor, indefinidamente e para sempre.
Em outras palavras, essa ponte entre os homens e os Céus, construída pela Mediadora Maior, Maria, e em razão dela, da Mãe do Senhor, ponte entre o mundo dos homens e os Céus, entre os homens e os Anjos e Arcanjos, entre os homens e Nosso Senhor, nos possibilita contatar a Igreja nos Céus hoje! E desde a vinda do Cristo até hoje e sempre se mantém erguida.
Graças à Nossa Senhora, honra esta que o próprio Deus lhe confiou e estabeleceu - o Pai -, e o próprio Filho lhe confirmou e manteve.
Honremos ao Pai e para tal, honremos à Mãe, Nossa Senhora. E assim, confirmemos o Filho, dando testemunho na Terra do Pai e do Filho, a exemplo de Maria, a Mediadora da Paz, que disse, diante de Deus e nos ensinou a trazer para o meio de nós, do nosso meio, ao meio do povo, a presença do Filho de Deus e ensinou como construir a ponte entre o profano e o sagrado, entre o homem e os Céus, entre a opressão e a libertação, entre a Terra e os Céus: "Faça-se em mim, conforme a Sua Vontade", ao Deus do Céu. Louvado seja Nosso Senhor!
Que a Imaculada inspire todos os mediadores — judiciais e extrajudiciais — a exercerem essa missão com verdade, integridade e coragem. E que o Espírito inspire a todas as pessoas de bem e ao cidadão de bem a buscar para solução de seus conflitos a mediação e a paz, bem como, fomente no meio dos homens, a inspiração para se fazerem, tal como Maria, mediadores da paz entre os homens e mulheres, construindo novas pontes de conciliação.
E tombando por terra, movimentos de ódio e perseguição contra mulheres, contra enfermos, vulneráveis, deficientes e crianças.
Que o Espírito possa mover homens e mulheres a se inspirarem na prática da mediação de conflitos, atuando para a dissolução de conflitos entre casais e ex-casais, membros de uma mesma família, visando a proteção das crianças desses lares e filhos dessas mulheres, dos autistas e deficientes, e em prol de toda a família.
Mas, especialmente para prevenir mortes de mulheres, inspirados pelo exemplo de José, que protegeu a mulher (Maria) e a criança (o próprio Filho de Deus), a fim de que seus filhos, não venham a se tornar órfãos, em razão do ódio que hoje se vê incitado pela atuação de influenciadores e incitadores de ódio e matança de mulheres e omissão do Estado.
Assim, inspirados pelo Espírito e em saudação a José e à Maria, pelo seu exemplo, os homens e mulheres desta terra, dêem testemunho na Terra, da sua fé no Pai e no Filho, honrando a Nossa Senhora da Imaculada Conceição Maria, a Mediadora da Paz, que trouxe ao mundo o Príncipe da Paz,
graças ao Anjo Gabriel, mensageiro de Deus, que inspirou ao homem, representado por José, justamente a proteção da mulher e da criança, a proteção da mulher e do órfão,
contra aqueles que eram seus perseguidores, os homens pérfidos, cheios de ódio e brutalidade no coração.
O Verbo se fez carne e habitou entre nós, porque o seu filho pôde nascer, ser guardado por si e em seu ventre e ser guiado e protegido por José, até a idade adulta, quando então cumpriu seu ministério Santo e inscreveu na Terra, a Boa Nova.
Que homens e mulheres se inspirem na mensagem do mensageiro, Gabriel, pelo testemunho de fé e confiança plena de Maria, pelo compromisso com a vida e renúncia de si mesmo de José, e passem a seu exemplo, promover a Vida, guardar o órfão, proteger a mulher, o pequenino e o enfermo, e honrar a ponte que une os homens aos Céus, estabelecida pelo próprio Cristo, desde o nascimento até a morte, quando o véu do Templo se rasgou.
Que homens e mulheres sejam inspirados a se tornarem mediadores de si mesmos no dia a dia e por tal promover a paz onde há conflito, estabelecer a luz onde há desordem e encontro onde há ruptura, especialmente visando a proteção dos pequeninos e do órfão.
¹⁹ E, respondendo o anjo, disse-lhe:
Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus,
e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas.
²⁰ E eis que ficarás mudo, e não poderás falar até ao dia
em que estas coisas aconteçam;
porquanto não creste nas minhas palavras,
que a seu tempo se hão de cumprir.
²¹ E o povo estava esperando a Zacarias,
e maravilhava-se de que tanto se demorasse no templo.
²² E, saindo ele, não lhes podia falar;
e entenderam que tinha tido uma visão no templo.
E falava por acenos, e ficou mudo.
²³ E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério,
voltou para sua casa.
²⁴ E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo:
²⁵ Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim,
para destruir o meu opróbrio entre os homens.
²⁶ E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus
a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,
²⁷ A uma virgem desposada com um homem,
cujo nome era José, da casa de Davi;
e o nome da virgem era Maria.
²⁸ E, vindo o anjo até ela, disse: Salve, agraciada;
o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
²⁹ E, vendo-o ela, turbou-se muito com sua palavra,
e considerava que saudação seria esta.
³⁰ Disse-lhe, então, o anjo:
Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
³¹ E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho,
e chamarás o seu nome Jesus.
³² Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo;
e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
³³ E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
³⁴ E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?
³⁵ E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
³⁶ E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;
³⁷ Porque para Deus nada é impossível.
³⁸ Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.
³⁹ E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,
⁴⁰ E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel.
⁴¹ E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.
⁴² E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre.
⁴³ E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?
⁴⁴ Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.
⁴⁵ Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas.
⁴⁶ Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
⁴⁷ E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador;
⁴⁸ Porque atentou na baixeza de sua serva; pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
⁴⁹ Porque me fez grandes coisas o Poderoso; e santo é seu nome.
⁵⁰ E a sua misericórdia é de geração em geração sobre os que o temem.
⁵¹ Com o seu braço agiu valorosamente; dissipou os soberbos no pensamento de seus corações.
⁵² Depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes.
⁵³ Encheu de bens os famintos, e despediu vazios os ricos.
⁵⁴ Auxiliou a Israel seu servo, recordando-se da sua misericórdia;
⁵⁵ Como falou a nossos pais, para com Abraão e a sua posteridade, para sempre.
⁵⁶ E Maria ficou com ela quase três meses, e depois voltou para sua casa.
⁵⁷ E completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho.
⁵⁸ E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinha o Senhor usado para com ela de grande misericórdia, e alegraram-se com ela.
⁵⁹ E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino, e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai.
⁶⁰ E, respondendo sua mãe, disse: Não, porém será chamado João.
⁶¹ E disseram-lhe: Ninguém há na tua parentela que se chame por este nome.
⁶² E perguntaram por acenos ao pai como queria que lhe chamassem.
⁶³ E, pedindo ele uma tabuinha de escrever, escreveu, dizendo: O seu nome é João. E todos se maravilharam.
⁶⁴ E logo a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou; e falava, louvando a Deus.
⁶⁵ E veio temor sobre todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judeia foram divulgadas todas estas coisas.
⁶⁶ E todos os que as ouviam as conservavam em seus corações, dizendo: Quem será, pois, este menino? E a mão do Senhor estava com ele.
⁶⁷ E Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo:
⁶⁸ Bendito o Senhor Deus de Israel, porque visitou e remiu o seu povo,
⁶⁹ E nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi seu servo.
⁷⁰ Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo;
⁷¹ Para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam;
⁷² Para manifestar misericórdia a nossos pais, e lembrar-se da sua santa aliança,
⁷³ E do juramento que jurou a Abraão nosso pai,
⁷⁴ De conceder-nos que, libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor,
⁷⁵ Em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida.
⁷⁶ E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos;
⁷⁷ Para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados;
⁷⁸ Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou;
⁷⁹ Para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte; a fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.
⁸⁰ E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel.
Lucas 1:19-80
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¹ E mostrou-me o rio puro da água da vida,
claro como cristal,
que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
² No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio,
estava a árvore da vida, que produz doze frutos,
dando seu fruto de mês em mês;
e as folhas da árvore são para a saúde das nações.
³ E ali nunca mais haverá maldição contra alguém;
e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro,
e os seus servos o servirão. (véu do Templo rasgado)
⁴ E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.
(Javé-Nossa-Justiça)
Apocalipse 22:1-4
̃odehoje
̃ojosé
versus