15/10/2025
Todos nós já tivemos aquele relacionamento, que mais parecia uma prova de resistência emocional.
O tipo de convivência que drena, confunde, e deixa a gente acreditando que talvez o problema sejamos nós.
Mas aqui vai uma verdade incômoda (e libertadora): certas pessoas só cabem na vida de quem ainda não aprendeu a se amar de verdade.
Carl Jung dizia que “tudo o que irrita nos outros pode nos levar a uma melhor compreensão de nós mesmos”.
E é verdade.
Mas nem tudo precisa ser aprendido à custa da nossa paz.
Os narcisistas, por exemplo, ensinam o que é se perder tentando ser suficiente para alguém que nunca se basta.
Os manipuladores mostram o quanto é fácil confundir amor com dependência emocional.
Os críticos e sarcásticos, disfarçados de “sinceros”, testam nossa autoconfiança.
E os agressores passivos, com seus silêncios e ironias, nos fazem duvidar da própria percepção.
Essas relações são como espelhos tortos: devolvem versões distorcidas de quem somos.
E enquanto o amor-próprio estiver frágil, a tendência é aceitar menos do que merecemos, acreditando que “é o que tem pra hoje”.
E é exatamente por isso que o processo terapêutico é tão transformador: porque ele reorganiza a forma como você se percebe.
A terapia te ensina a reconhecer os padrões, nomear os abusos sutis e reconstruir o limite que separa amor de submissão.
Com o tempo, você começa a olhar para essas pessoas não com raiva, mas com lucidez, entendendo que elas só têm espaço onde ainda falta autoestima.
E o que antes era dor, vira discernimento.
O que antes era apego, vira liberdade.
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