09/08/2019
Outro pressuposto importante da PNL é a de que, no campo do comportamento e do pensamento, não existem erros. Dizer que algo foi um erro ou uma falha pressupõe que o “jeito correto” é conhecido ou imaginado. Portanto, se eu “falhei”, eu tenho em mente como seria o “jeito certo”, me dando os dois pontos de referência para que eu possa alterar ou “corrigir” meu comportamento em direção ao jeito “certo”.
Dessa forma, então, meu comportamento, ou, mais precisamente, os resultados gerados pelo meu comportamento me servem como feedback, me orientando sobre o que precisa ser ajustado.
Vamos pegar um capitão conduzindo seu navio. Ele tem um ponto de partida, sua posição atual e um destino, marcado em um mapa, com informações suficientes para definir uma trajetória. Após horas de viagem, ele checa sua posição atual e descobre que está fora dessa trajetória. Então, medindo a diferença entre sua posição atual e seu destino, ele ajusta o curso do navio para uma nova trajetória. Novas checagens são feitas e novos ajustes são feitos até que o navio chegue no lugar previsto.
Imagine se o capitão, na primeira checagem, tivesse considerado sua posição uma falha total, desistindo da viagem em si e voltando ao ponto de partida. É um absurdo considerar isso. Porém, ainda não consideramos um absurdo os nossos “erros” e “falhas” em comportamento.
A diferença entre o navio e nosso comportamento é que o capitão sabe que medidas são necessárias para ajustar, ele tem conhecimento dos procedimentos e habilidades a serem utilizadas nesse caso.
A PNL fornece um método explícito, pragmático e replicável de fazer a mesma coisa no campo do comportamento: utilizar procedimentos e habilidades para criar ajustes em direção a um objetivo.