Fonoaudióloga Jusciane Dantas

13/11/2025

03/04/2025

"Neste Abril Azul, celebremos a diversidade, promovamos a inclusão e reforcemos a importância do respeito e da compreensão. Autismo não é limite, é um jeito único de ver o mundo!"

29/03/2025

A neurociência aplicada à fonoaudiologia estuda como o cérebro processa, adquire e recupera a linguagem, a fala e a comunicação. Esse conhecimento é essencial para desenvolver abordagens terapêuticas ef**azes, baseadas na neuroplasticidade e na reorganização neural.

Princípios da Neurociência na Fonoaudiologia

✅ Neuroplasticidade – A capacidade do cérebro de reorganizar conexões e recuperar funções após lesões ou déficits.
✅ Processamento da linguagem – Envolve áreas como o córtex pré-frontal, área de Broca, área de Wernicke e fascículo arqueado.
✅ Integração sensorial – O cérebro combina informações auditivas, visuais e táteis para desenvolver a fala e a comunicação.

Aplicações na Fonoaudiologia

1️⃣ Reabilitação de pacientes com AVC e TCE

Uso de pistas auditivas e visuais para estimular a recuperação da linguagem.

Terapia Melódica-Entoada (TME) para ativar circuitos neurais alternativos.

2️⃣ Transtornos do Neurodesenvolvimento (TEA, TDAH, etc.)

Estimulação precoce para potencializar circuitos neurais da comunicação.

Uso de reforço positivo e neurofeedback para melhorar a atenção e a linguagem.

3️⃣ Treinamento da Percepção Auditiva e Fonológica

Exercícios que estimulam a consciência fonológica e a discriminação auditiva.

Aplicação de tecnologias, como realidade virtual e inteligência artificial, para otimizar o aprendizado da fala.

4️⃣ Uso da Estimulação Cerebral Não Invasiva

Estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) para modular a atividade cerebral e melhorar a reabilitação.

Eletroestimulação neuromuscular para tratar disfagia e dificuldades motoras da fala.

29/03/2025

A estimulação neural para recuperação da linguagem e fala baseia-se na neuroplasticidade, ou seja, na capacidade do cérebro de reorganizar conexões neurais e recuperar funções após lesões ou déficits. Na fonoaudiologia, essa estimulação é essencial para tratar condições como afasia, disartria e outros distúrbios da comunicação causados por AVC, traumatismo cranioencefálico (TCE) ou doenças neurodegenerativas.

Principais Abordagens de Estimulação Neural na Reabilitação da Linguagem e Fala

1. Estimulação Auditiva e Sensorial

Uso de pistas auditivas (exemplo: repetir sons e palavras) para ativar áreas da linguagem.

Terapias baseadas em música, como o Método Melódico-Entoado (MME), para estimular circuitos alternativos no cérebro.

Estímulos multissensoriais (visuais, táteis e auditivos) para reforçar conexões neurais.

2. Técnicas de Treinamento Intensivo

Prática repetitiva: exercícios frequentes reforçam conexões neurais e aceleram a recuperação.

Uso da linguagem funcional: treinar palavras e frases dentro de contextos signif**ativos para o paciente.

Terapias de conversação para estimular a produção espontânea da fala.

3. Estimulação Elétrica e Tecnologias Assistivas

Estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) para ativar áreas da linguagem no cérebro.

Realidade virtual e inteligência artificial para simular situações de comunicação real.

Softwares e aplicativos que auxiliam na reabilitação da fala e linguagem.

4. Abordagens Cognitivas e Comportamentais

Treino da atenção e memória para facilitar o processamento da linguagem.

Uso de estratégias metacognitivas, como repetição e organização da informação.

Técnicas de reforço positivo para incentivar o paciente.

Aplicação Clínica

Essas técnicas são usadas para tratar:
✅ Afasia (dificuldade de compreender ou produzir linguagem)
✅ Disartria (dificuldade motora na fala)
✅ Apraxia de fala (dificuldade em coordenar os movimentos da fala)
✅ Comprometimentos da linguagem devido a doenças neurológicas (Alzheimer, Parkinson, etc.)

Cada paciente responde de maneira diferente, então é essencial personalizar a estimulação neural conforme suas necessidades.

22/02/2025

O que é o ceceio na fala?

Seu filho está falando com a língua entre os dentes? Essa alteração do ponto articulatório dos sons de “s”, “z”, “x” e “j” é chamada ceceio, uma distorção do som da fala, causada pelo posicionamento da língua entre os dentes para a produção destes sons.

A dislalia é um distúrbio que acomete a fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. A pessoa portadora de dislalia, troca as palavras por outras similares na pronuncia, fala erroneamente as palavras, omitindo ou trocando as letras.

Eis alguns exemplos: Omissão: não pronuncia sons – “omei” = “tomei”; Substituição: troca alguns sons por outros – “balata” = “barata”; Acréscimo: introduz mais um som – “Atelântico” = “Atlântico”.

O que é gagueira infantil? A gagueira infantil, que também pode ser chamada de disfluência, é aquela dificuldade para completar frases ou palavras. Essa condição pode ser marcada pela repetição ou pelo prolongamento de algumas sílabas ou fonemas, às vezes até pelo bloqueio total na hora de falar.

Quem trata gagueira infantil?

No caso, a pessoa indicada para cuidar do tratamento é o fonoaudiólogo. A chance de cura da gagueira é maior quando o tratamento começa logo nas primeiras manifestações.

20/02/2025

Vamos falar de CAA?

A CAA não é apenas para crianças não-verbais; ela também apoia aquelas que falam, mas que podem ter dificuldades para se expressar de forma consistente, clara ou funcional.

Para crianças verbais com comunicação limitada, a CAA pode:

Reduzir a frustração: Quando a fala não é suficiente, ter um sistema alternativo (como pranchas de comunicação, aplicativos ou gestos) permite que a criança se expresse de forma mais completa.

Ampliar o vocabulário: A exposição visual e constante a símbolos ou palavras escritas ajuda a criança a associar conceitos, enriquecendo a linguagem oral.

Fortalecer a interação social: Ao ter mais meios de se comunicar, a criança pode se envolver melhor em atividades sociais e escolares.

Apoiar o desenvolvimento da fala: Para muitas crianças, o uso da CAA não inibe a fala — pelo contrário, pode motivar e incentivar a verbalização ao dar segurança comunicativa.

12/02/2025

O Transtorno do Processamento Sensorial (TPS) é uma condição em que o cérebro tem dificuldade em receber, interpretar e responder adequadamente aos estímulos sensoriais do ambiente. Isso pode afetar a percepção de sons, luzes, cheiros, toques, sabores, equilíbrio e movimento.

Principais características

As crianças (e adultos) com TPS podem ter:

Hipersensibilidade (sensibilidade aumentada) → Podem se incomodar com barulhos, tecidos de roupas, toques, cheiros fortes, luzes brilhantes, etc.

Hipoatividade (baixa sensibilidade) → Podem buscar estímulos mais intensos, como apertar objetos ou pessoas, balançar-se constantemente, precisar de mais força para perceber o toque.

Dificuldade de modulação sensorial → Alternância entre hiper e hipo sensibilidade, tornando as reações imprevisíveis.

Sinais comuns em crianças

Recusa alimentos por textura ou sabor.

Se incomoda com etiquetas ou costuras de roupas.

Reage exageradamente ao toque ou evita ser tocada.

Dificuldade com barulhos altos (fogos de artifício, secador, liquidif**ador).

Busca movimento o tempo todo (f**a pulando, girando, correndo).

Tem dificuldade para entender onde o corpo está no espaço (pode tropeçar muito).

Relação com TEA (Autismo)

O TPS é muito comum em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), mas também pode ocorrer sozinho.

Tratamento

O principal tratamento é a Terapia Ocupacional com Integração Sensorial, que ajuda a criança a regular melhor os estímulos e desenvolver estratégias para lidar com as dificuldades.

Se quiser, posso te ajudar com dicas para lidar com algumas dessas questões no dia a dia.



💕

09/02/2025

A Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA) pode ajudar muito no treinamento do banheiro, especialmente para crianças autistas. Aqui estão alguns benefícios e formas de aplicação:

Benefícios da CAA no treino do banheiro

✅ Redução da frustração – A criança pode comunicar quando precisa ir ao banheiro sem precisar falar.
✅ Maior independência – Com o tempo, a criança aprende a reconhecer os sinais do corpo e pedir ajuda de forma mais ef**az.
✅ Criação de uma rotina previsível – As imagens e símbolos ajudam a entender a sequência do processo.
✅ Evita acidentes – Se a criança ainda não reconhece os sinais fisiológicos, a CAA pode ajudá-la a lembrar.

Como usar a CAA no banheiro

Cartazes com a rotina passo a passo – Use imagens que mostram cada etapa, como:

"Pedir para ir ao banheiro"

"Abaixar a calça"

"Sentar no vaso"

"Usar o papel higiênico"

"Dar descarga"

"Lavar as mãos"

Cartões ou pranchas de comunicação – Ter uma imagem simples com o símbolo de "banheiro" pode ajudar a criança a sinalizar quando precisa ir. Isso pode ser em forma de cartão físico ou em um aplicativo de CAA.

Gestos ou sinais – Se ele usa gestos, você pode ensiná-lo um sinal específico para indicar que precisa ir ao banheiro.

Aplicativos de Comunicação Alternativa – Alguns apps como o "LetMeTalk" ou "Proloquo2Go" permitem que a criança clique em um botão para dizer "Preciso ir ao banheiro".

Quer que eu te ajude a criar um material visual personalizado?

Só me chamar 😉


💕

05/02/2025

Vamos treinar a memória?

01/02/2025

"A criação é a ponte entre a imaginação e a realidade, e a arte é a expressão que dá vida a essa jornada."

💕

28/01/2025