27/10/2025
Os novos caminhos não aparecem inteiros de uma vez. Eles não vem com placas, mapas ou garantias.
Eles normalmente se revelam na dúvida entre ir ou ficar.
Caminhos novos não gritam.
Eles esperam. Esperam mais de você.
Esperam você cansar de se diminuir.
De caber onde não expande.
De repetir histórias que não sustentam mais quem você está se tornando.
A vida pede verdade.
E a verdade, às vezes, dói.
Dói como quem rompe casulos.
Como quem deixa para trás não só o que teve, mas o que foi. E deixa ir para abrir espaço para que muito mais possa chegar.
Há uma grande coragem que nasce nesse lugar… Não a coragem da certeza, mas a que vem do fundo e diz: “Mesmo com medo eu vou.”
E é aí que o novo começa.
Não lá fora.
Mas dentro.
No instante em que você para de fugir de si e dos medos que você mesmo criou pra si.
Porque o caminho não se abre quando tudo está pronto. Ele se abre quando você está disposto a se encontrar no meio do desconhecido.
Um desconhecido que assusta mas que faz o peito vibrar. Porque no fundo a gente sabe, que tem mais da vida esperando por nós.
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