03/12/2025
Quando a gente percebe que está chegando a hora de ter AQUELA conversa sobre sexualidade, é normal dar uma bela travada. Mas a verdade é que, se você não abre esse espaço, alguém vai abrir no seu lugar, e nem sempre com cuidado. Então, o melhor caminho é encarar isso como uma conversa comum, do dia a dia, em vez de um grande evento.
Uma coisa que ajuda muito é falar de forma simples, do jeito que você falaria com qualquer pessoa sobre um assunto importante. Usar nomes reais para as coisas, explicar como o corpo funciona, sem rodeios. Outra estratégia é trazer exemplos próximos da rotina dele/dela, porque o adolescente entende melhor quando sente que aquilo tem a ver com a vida dele, e não quando parece com uma grande aula.
Outra coisa prática é reforçar o que é consentimento, sem ficar transformando em palestra ou culpando antes da hora. Só deixar claro que ninguém toca, insiste ou avança sem um SIM muito claro, e que ele/ela também não precisa aceitar nada que traga incômodo. E vale lembrar que essa conversa não precisa acontecer inteira de uma vez, ela funciona melhor quando você abre a porta e mostra que pode voltar no assunto quando quiser.
E para você, como mãe, talvez a parte mais difícil seja lidar com a sua própria vergonha ou falta de referência. Mas isso se resolve sendo honesta sobre o que você já sabe e sobre o que ainda está aprendendo. Não precisa ter todas as respostas, precisa só estar disponível. Essa é a parte que faz diferença de verdade.
No fim, o que sustenta não é uma conversa perfeita, mas a sensação de que existe um adulto acessível, tranquilo e confiável ali, por ele/ela.
Se você quer aproveitar as férias de fim de ano para lidar de vez com as mentiras com dicas práticas e ter a oportunidade de fazer networking com outras mães que sabem exatamente o que você está sentindo, comenta "FÉRIAS" e vou te contar como entrar!