Dra. Jackeline Giusti - Psiquiatra / Psiquiatra da Infância e Adolescência

10/12/2025

Fim de ano não é apenas festa: é também uma fase de muita sobrecarga emocional.
Crianças e adolescentes sentem essa mudança com ainda mais intensidade, porque o cérebro deles está em desenvolvimento e depende de previsibilidade para se regular.
💥 Sinais comuns de sobrecarga em dezembro:
— Irritação do nada
— Choro fácil
— Discussões rápidas ou respostas atravessadas
— Sensibilidade maior a frustrações
— Dificuldade de dormir ou relaxar
🧠 Isso acontece porque o excesso de estímulos + quebra de rotina + expectativas criam um “curto-circuito emocional” temporário. E não, não é birra — é neurociência.
✨ Como ajudar: manter horários básicos, oferecer pausas, diminuir telas, avisar sobre mudanças com antecedência e validar emoções antes de corrigir comportamentos.
📌 Salve este post para lembrar dessas estratégias durante as férias.

08/12/2025

Dezembro mexe com as emoções — e isso também acontece com crianças e adolescentes.
A mudança de rotina, o fim das aulas e a quantidade de estímulos fazem o cérebro jovem trabalhar em ritmo acelerado… mesmo quando parece que está “tudo bem”.
🧠 O que aumenta a ansiedade nessa época:
🏡 Encontrar parentes que não veem há meses
📆 Agenda misturada, horários diferentes
🎁 Expectativas sobre férias e desempenho escolar
👀 Comparações e sobrecarga social
E como eles ainda não sabem nomear tudo isso, a ansiedade aparece em forma de: agitação, choro, irritação, sensações no corpo, dificuldade de dormir, apego excessivo…
✨ No consultório, vejo como acolher e antecipar as emoções faz diferença: explicar o que vai acontecer, manter pequenas rotinas, oferecer pausas, validar sentimentos e ensinar respiração simples.
💬 E aí? Você nota a ansiedade de dezembro no seu filho?

05/12/2025

🎄 Fim de ano não mexe só com adultos.
Para crianças e adolescentes, dezembro é um mês de sobrecarga emocional silenciosa. A rotina muda, a escola termina, as expectativas aumentam, a família cobra, as telas crescem, as comparações aparecem… e o cérebro jovem, que ainda está em formação, sente tudo em dobro.
🧠 Quando o ambiente muda, a emoção muda.
O cérebro infantil e adolescente funciona como um sistema sensível de alerta: qualquer alteração na rotina — por menor que pareça — pode gerar irritabilidade, ansiedade, oscilação emocional e até sintomas físicos (dor de barriga, insônia, tensão).
💥 E não é drama. Não é frescura. É neurodesenvolvimento.
O córtex pré-frontal — responsável por regular emoções — ainda está amadurecendo. Por isso, dezembro pode parecer uma curva mais difícil de fazer para eles.
✨ Sinais que merecem a sua atenção:
• Irritação fora do comum (explosões rápidas de raiva)
• Choro fácil, sem explicação clara
• Dificuldade de dormir ou despertares frequentes
• Perda de interesse em brincadeiras, atividades ou amigos
• Queixas físicas (“dor de barriga”, “falta de ar”, “coração acelerado”)
• Apego excessivo ou isolamento repentino
• Medo de mudanças, visitas, viagens ou encontros de família
💛 O que você pode fazer em casa para ajudar:
— Mantenha pequenas rotinas: horário do sono, alimentação e pausas ajudam a estabilizar o humor.
— Faça check-ins emocionais: pergunte “como está seu coração hoje?”.
— Prepare a criança para as mudanças: “hoje vai ter visita”, “amanhã acordamos mais tarde”.
— Reduza o excesso de estímulos: telas, barulho, compromissos longos.
Estimule atividades ao ar livre.
— Valide emoções: “Eu vejo que está difícil pra você. Vamos juntos entender isso.”
— Ensine pequenas estratégias de regulação: respiração, pausas sensoriais, hobbies terapêuticos.
🌱 O mais importante:
Seu filho não precisa estar alegre o tempo todo, mesmo em dezembro.
Consistência, presença e acolhimento regulam o cérebro muito mais do que frases prontas ou cobranças.

03/12/2025

2025 foi um ano e tanto.
Entre consultório, aulas, aeroportos e muitos encontros inesquecíveis, meu coração só sente uma coisa: gratidão.

Enquanto você vê essas fotos, eu me lembro de tudo o que vivi:
Participei de várias palestras e dei muitas aulas enriquecedoras no Einstein, no IPq e na Candelícia.
Viajei para Fortaleza, a convite da B Treat, para conhecer de perto um grande evento de turismo médico.
Estive em diversos encontros sobre novas tecnologias em psiquiatria, sempre buscando o que há de mais atualizado para oferecer aos meus pacientes.
Comemorei mais um ano da outra clínica da qual sou sócia, celebrando conquistas ao lado de uma equipe que admiro muito.

Mas, no meio de tudo isso, o que mais marcou meu ano foram as pessoas.
Os pacientes que sentaram à minha frente, confiaram suas dores, medos, histórias e recomeços.
As famílias que caminharam junto no tratamento.
Os colegas que dividiram saberes, dúvidas e aprendizados.

A vocês que passaram comigo em 2025, seja em consulta, em aula, em evento ou aqui pelas redes, meu muito obrigada.
Vocês dão sentido a cada estudo, cada viagem, cada hora a mais de dedicação.

Que venha 2026, com ainda mais ciência, acolhimento e esperança.
Seguimos juntos, cuidando da saúde mental com responsabilidade, humanidade e amor pelo que fazemos.

20/11/2025

Como psiquiatra, atendo muitos pacientes que se machucam e não estão necessariamente querendo “ir embora” ou desistir da vida.
Na maior parte das vezes, é uma forma de tentar lidar com emoções tão intensas que parecem impossíveis de colocar em palavras.

Neste sábado, às 11h da manhã, vou participar do programa Contraponto para falar sobre automutilação não suicida com a seriedade e o cuidado que esse tema exige.

Quero explicar, de forma clara e responsável:
• O que é, de fato, automutilação não suicida
• Por que ela pode surgir como tentativa de aliviar tensões emocionais
• Como família e amigos podem acolher sem julgamentos
• Quando é importante procurar ajuda profissional

Meu objetivo não é romantizar nem incentivar esse comportamento,
mas trazer informação de qualidade, reduzir o estigma e abrir espaço para que mais pessoas se sintam seguras para pedir ajuda.

🗓️ Sábado, às 11h
📺 Programa Contraponto

Se você é profissional de saúde, familiar ou vive algo parecido,
esse conteúdo foi pensado para te ajudar a entender o que está por trás dos machucados — e não apenas o que aparece na pele.

👉 Salve este post pra lembrar do horário
👉 Envie para quem precisa compreender melhor esse assunto

Este conteúdo é informativo e não substitui avaliação médica individual.

06/11/2025

20/10/2025

Você já sentiu que repetiu os mesmos erros, mesmo sabendo que podia agir diferente? 😔

Viktor Frankl nos deixa um convite profundo:
“Viva como se já estivesse vivendo pela segunda vez, e como se na primeira vez você tivesse agido tão errado como está prestes a agir agora.”

Pare um instante e respire.
💭 Imagine sua vida como uma estrada cheia de curvas. Cada reação impulsiva é um desvio que você toma sem perceber. Mas, e se você pudesse voltar no tempo e escolher outro caminho, um caminho mais consciente, mais gentil, mais presente?
Na psiquiatria chamamos isso de autorregulação emocional: a habilidade de perceber suas emoções antes de agir, de observar padrões e responder com consciência, em vez de reagir no piloto automático.
Pequenos ajustes no comportamento constroem relações saudáveis e seguros. essa é a chance de recomeçar a cada momento. Cada segundo oferece a oportunidade de corrigir rotas emocionais, de transformar arrependimento em aprendizado, e frustração em conexão.
💡 Dica prática para o dia a dia:
1️⃣ Antes de reagir, respire fundo.
2️⃣ Observe sua emoção: raiva, medo, ansiedade.
3️⃣ Pergunte-se: “Se eu tivesse uma segunda chance, como eu agiria agora?”
4️⃣ Escolha palavras e ações que construam, não destruam.
Cada escolha consciente é um passo para o equilíbrio emocional, para a empatia e para relações mais saudáveis — consigo mesmo e com os outros. 🌱
💬
Salve este post para lembrar-se de pausar e agir com consciência.
Compartilhe com alguém que precisa dessa segunda chance hoje.
🔁 Porque cada gesto pode transformar vidas.

19/10/2025

A medicina não cabe em uma data.
Ela vive em cada conversa, em cada acolhimento e em cada gesto de empatia.

💙 Que a gente siga cuidando sempre.

17/10/2025

😴 Você sabia que o sono começa muito antes de deitar?
Dormir bem não é sorte — é um processo que o corpo aprende quando a mente desacelera.
💭 À noite, o segredo é ensinar o corpo a parar: jantar no horário certo, reduzir as telas, criar um ambiente calmo.
O sono é como uma borboleta: quanto mais você força, mais ele foge. Mas quando o ambiente está certo, ele vem naturalmente. 🦋
✨ Dormir bem é um gesto silencioso de amor-próprio — e também um cuidado com sua saúde mental.
💬 Compartilhe com alguém que vive dizendo “não consigo dormir bem”.
🔖 Salve pra lembrar de desacelerar hoje à noite.

13/10/2025

Você já se sentiu cansado da própria mente?
Como se o pensamento não tivesse botão de pausa — sempre imaginando, planejando, analisando tudo em detalhes?
Pois é. Júlio Verne também era assim.
Autor de “Vinte Mil Léguas Submarinas”, “A Volta ao Mundo em 80 Dias” e “Viagem ao Centro da Terra”, Verne transformou a inquietação mental em arte.
Mas o que poucos sabem é que, por trás do gênio, havia uma mente exausta, ansiosa e obsessiva.
📚 Pesquisadores sugerem que ele apresentava traços de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e ansiedade crônica.
Verne revisava seus textos inúmeras vezes, reescrevia cada vírgula e se isolava por longos períodos — incapaz de “desligar” o pensamento.
Sua genialidade vinha do mesmo lugar que o fazia sofrer: a mente hiperativa e o desejo de controle.
Hoje, com os avanços da psiquiatria, sabemos que o cérebro humano pode ser brilhante e vulnerável ao mesmo tempo.
E que o cuidado emocional não apaga o talento — ele o fortalece.
🧠 Mentes criativas, sensíveis e intensas tendem a sentir mais profundamente.
E está tudo bem. O importante é reconhecer o limite entre o “pensar demais” e o “adoecer em silêncio”.
✨ Cuidar da mente não reduz o brilho de ninguém — pelo contrário, permite que ele continue iluminando com equilíbrio e clareza.
👩‍⚕️ Como psiquiatra, vejo todos os dias pessoas extraordinárias tentando dar conta sozinhas da própria intensidade.
Mas o cuidado certo, na hora certa, muda tudo.
💬 Se você se identificou com essa história, lembre-se: até os maiores gênios precisam de pausa.
E buscar ajuda é o primeiro passo pra continuar criando — com leveza.