15/09/2020
O Brasil vem envelhecendo de forma rápida. Retornando alguns anos na história, vemos que a expectativa de vida ao nascer para homens era de 33,4 anos em 1910 e para mulheres era 34,6. Essa expectativa foi de 42,7 em 1940 para 52,4 em 1960, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Podemos dizer então, que uma pessoa de 42 anos em 1940 era considerada idosa, já hoje, chegar aos 100 anos não é uma novidade ou raridade.
Os agravamentos das condições de saúde geralmente trazem o idoso para mais perto de seus familiares, mas em um mundo tão globalizado e em um ritmo acelerado, mesmo a maioria dos idosos brasileiros ainda vivendo com seus familiares nem sempre estes aceitam ou estão aptos à função de cuidadores.
A depressão é um transtorno frequente na população idosa, que pode estar diretamente relacionada com o envelhecimento em si, quando a pessoa tem dificuldades em aceitar-se ou aceitar as transformações naturais decorrentes deste processo. Mas também há casos em que o problema já acompanha esse idoso e apenas se intensifica nessa nova fase da vida.
Podemos dizer que a depressão se caracteriza como um distúrbio de natureza multifatorial e que exerce forte impacto funcional no indivíduo, pois pode levar a uma menor disponibilidade para colocar em prática medidas essenciais para a manutenção de uma boa qualidade de vida, bem como controle de problemas de saúde, sendo considerada a enfermidade mental de maior prevalência em nível mundial.
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