Ordem dos Médicos do Brasil - PI

Ordem dos Médicos do Brasil - PI A Ordem dos Médicos do Brasil tem o Objetivo de Defender, Proteger e Unir os Profissionais de Medic

E assim, como os bons profissionais da medicina, tenho ciência da minha importância para a sociedade e da missão em ofer...
19/10/2021

E assim, como os bons profissionais da medicina, tenho ciência da minha importância para a sociedade e da missão em oferecer sempre o melhor caminho aos meus pacientes, visando a saúde em primeiro lugar.

Parabéns aos meus colegas que são apaixonados pela Medicina assim como eu.

www.dhiogoseronni.com.br

16/03/2021

Emergência em Saúde Pública
Hoje, caminhamos tristemente para contabilizar 300.000 óbitos. Os casos no País já vão para 12 milhões. A progressão exponencial da epidemia evidencia insuficiências na rede de saúde. A realidade é que não há leitos em quantidade necessária para fazer frente à elevação vertiginosa da demanda; os profissionais de saúde, entre os quais, nós, os médicos, chegamos à exaustão, além da perda de várias vidas.
É nosso mais grave momento dessa emergência em saúde coletiva. A Covid-19 se mantém em ascensão e todos os números e carências tendem a piorar, se não houver uma resposta firme e coordenada. O Brasil requer união de suas inteligências, da soma de conhecimentos científicos, de estratégias unificadas e ação imediata. Não pode prevalecer a máxima do cada um por si.
Nosso diagnóstico é de que apenas a obediência às regras de proteção – como o distanciamento social e o uso correto de máscara -, as iniciativas contínuas de testagem e rastreio de contactantes, juntamente com a vacinação em larga escala, são capazes de oferecer melhor prognóstico à população brasileira.
Vacinas já. Essa é a ideia que deve unir e reunir todos os brasileiros, em um só coro, de mãos dadas. Juntos, precisamos trabalhar urgentemente pela revisão de caminhos e prioridades.
Não podemos viver de estimativas que não encontrem respaldo na realidade. Precisamos saber exatamente quantas doses de vacinas teremos e quando efetivamente elas serão disponibilizadas para a população. Um vai e vem de informações desencontradas, uma dança de números de eventuais lotes de vacinas que deverão chegar e depois não chegam só leva ao descrédito das autoridades de saúde e a desalento na população. Soluções concretas, e não promessas vazias, é o que precisamos. E já!
O momento torna necessárias comunicações recorrentes com esclarecimentos e orientações à saúde, por mais simples que pareçam. São elas a vacina, o combate às fake news e a conscientização individual e coletiva para as medidas gerais de prevenção.
“Nós, os médicos, estaremos sempre disponíveis para ajudar; e ajudaremos. Mas não trazemos a solução; hoje não a temos. A solução para a Covid não está nas mãos de mais de meio milhão de médicos do Brasil. Será resultado das atitudes responsáveis e solidárias de cada um dos cidadãos do País e das autoridades públicas responsáveis por implantar as medidas efetivas que se fazem necessárias para mitigar a enorme dor e sofrimento da população brasileira.
Juntos Somos Mais

01/02/2021

A 2° Onda da Contaminação do Covid-19 em nosso País é uma Realidade que deve ser Enfrentada com Coragem e Determinação.

É Fundamental a Prevenção do Contágio pelo Coronavírus por toda a Sociedade Brasileira, a Preservação da Saúde e Principalmente da Vida tem quer ser Prioridade da Nação Brasileira.

Vacina para Covid-19Todos os brasileiros estão ansiosos para a liberação da vacina pela Anvisa. Independente da vacinaçã...
12/12/2020

Vacina para Covid-19

Todos os brasileiros estão ansiosos para a liberação da vacina pela Anvisa. Independente da vacinação, precisamos estar preparados para o enfrentamento dessa enfermidade que assombra o nosso país e o mundo.

Percebemos que nossa vida nunca esteve tão frágil perante um simples vírus da gripe.

Estamos aprendendo a importância de cuidar da nossa saúde, seja com uma alimentação balanceada, suplementação de sais minerais e vitaminas, atividade física adequada.

Com a certeza da superação contra o Coronavirus é necessário a união de todos nós.

Juntos Somos Mais

Dr. Dhiogo Seronni
Presidente da Ordem dos Médicos do Brasil

https://www.instagram.com/dhiogoseronni

02/12/2020
Na batalha contra o coronavírus, a humanidade carece de líderesO antídoto contra a epidemia não é a segregação, e sim a ...
14/04/2020

Na batalha contra o coronavírus, a humanidade carece de líderes
O antídoto contra a epidemia não é a segregação, e sim a cooperação

Muita gente atribui a epidemia de coronavírus à globalização e diz que a única forma de impedir mais surtos deste tipo seria desglobalizar o mundo. Construir muros, restringir viagens, diminuir o comércio. Entretanto, embora neste momento a quarentena seja fundamental para deter a epidemia, instaurar o isolamento em longo prazo provocará um desmoronamento econômico e não proporcionará nenhuma proteção genuína contra as doenças infecciosas. Pelo contrário. O verdadeiro antídoto contra uma epidemia não é a segregação, e sim a cooperação.

As epidemias matavam milhões de pessoas muito antes da atual era de globalização. No século XIV não havia aviões nem grandes navios e, apesar disso, a peste negra se propagou do leste da Ásia até a Europa Ocidental em pouco mais de uma década. Causou a morte de entre 75 e 200 milhões de pessoas, mais de um quarto da população da Eurásia. Na Inglaterra, faleceram 4 de cada 10 pessoas. A cidade de Florença perdeu a metade dos seus 100.000 habitantes.

Entre os que desembarcaram no México em março de 1520 havia um único portador da varíola, Francisco de Eguía. Naquela época, obviamente, não existiam trens e ônibus na América, nem sequer burros. Apesar disso, de março a dezembro a epidemia de varíola assolou toda a região e matou, segundo algumas estimativas, um terço da sua população.

Em 1918, uma cepa especialmente virulenta da gripe conseguiu se propagar em poucos meses até os cantos mais remotos do planeta. Infectou 500 milhões de pessoas, mais de uma quarta parte da espécie humana. Calcula-se que a gripe tenha matado 5% da população da Índia. Na ilha do Taiti, 14% morreram, e em Samoa foram 20%. Ao todo, aquela pandemia causou a morte de dezenas de milhões de pessoas —talvez até 100 milhões— em menos de um ano. Mais mortes que a Primeira Guerra Mundial em quatro anos de brutais combates.

No século transcorrido desde 1918, a humanidade se tornou cada vez mais vulnerável às epidemias, devido a uma mistura de aumento da população e melhores transportes. Uma metrópole moderna como Tóquio ou a Cidade do México oferece aos agentes patogênicos umas reservas de caça muito mais ricas que a Florença medieval, e a rede mundial de transportes é muito mais rápida que em 1918. Um vírus pode abrir caminho de Paris a Tóquio e ao México em menos de 24 horas. Por conseguinte, deveríamos ter previsto a possibilidade de viver um inferno infeccioso, com uma praga mortal depois da outra. Entretanto, tanto a incidência como as repercussões das epidemias diminuíram de forma espetacular. Apesar de surtos horríveis como o de AIDS e ebola, no século XXI as epidemias matam muito menos gente que em qualquer outra etapa da história. O motivo é que a melhor defesa dos seres humanos frente aos agentes patogênicos não é o isolamento, e sim a informação. A humanidade está ganhando a guerra das epidemias porque, na corrida armamentista entre os agentes patogênicos e os médicos, os primeiros só podem recorrer a mutações cegas, enquanto os segundos contam com a análise científica da informação.

Quando a peste negra golpeou, no século XIV, as pessoas não tinham nem ideia do que a causava nem como curá-la. Até a época moderna, os seres humanos estavam acostumados a atribuir as doenças a deuses irados, a demônios perversos ou aos maus ares, e nem suspeitavam da existência de bactérias e vírus. Os indivíduos acreditavam em anjos e fadas, mas não eram capazes de imaginar que uma só gota de águapudesse conter toda uma frota de predadores letais. Por isso, quando a peste negra ou a varíola apareciam, o máximo que ocorria às autoridades era organizar rezas coletivas a diversos deuses e santos. E isso não servia de nada. Aliás, quando as pessoas se reuniam para as rezas coletivas, a infecção costumava ser propagar.

Durante o último século, cientistas, médicos e enfermeiros de todo o mundo reuniram e trocaram informações que lhes permitiram compreender o mecanismo de atuação das epidemias e os métodos para combatê-las. A teoria da evolução explicou como e por que doenças novas aparecem e as velhas se tornam mais virulentas. A genética permitiu que os cientistas examinassem o próprio manual de instruções dos agentes patogênicos. Enquanto na Idade Média nunca se descobriu o que causava a peste negra, os cientistas atuais não levaram mais de duas semanas para identificar o coronavírus, sequenciar seu genoma e desenvolver um exame confiável para identificar pessoas infectadas.
Quando os cientistas compreenderam o que causa as epidemias, foi muito mais fácil lutar contra elas. As vacinas, os antibióticos, mais higiene e infraestruturas médicas muito melhores permitiram que a humanidade virasse o jogo contra seus predadores invisíveis. Em 1967 houve 15 milhões de pessoas contagiadas por varíola, das quais dois milhões morreram. Na década posterior se desenvolveu uma campanha mundial de vacinação com tanto sucesso que, em 1979, a Organização Mundial da Saúde declarou que a humanidade tinha vencido e que a varíola estava completamente erradicada. Em 2019 não houve nem uma só pessoa infectada ou morta pela varíola.
O que a história nos ensina para a atual epidemia de coronavírus?

Em primeiro lugar, nos dá a entender que não podemos nos proteger fechando de forma permanente nossas fronteiras. Recordemos que as epidemias se propagavam com rapidez já na Idade Média, muito antes da era da globalização. Portanto, mesmo que situássemos nossas conexões internacionais à altura das da Inglaterra em 1348, isso não bastaria. Se quisermos um isolamento que nos proteja de verdade, não basta o da época medieval. Teríamos que voltar à Idade de Pedra. Somos capazes disso?
Segundo, a história indica que a autêntica proteção se obtém com o intercâmbio de informações científicas confiáveis e a solidariedade mundial. Quando um país sofre uma epidemia, deve estar disposto a compartilhar as informações sobre o surto com sinceridade e sem medo da catástrofe econômica, enquanto que outros países devem poder confiar nessas informações e ajudar a vítima ao invés de repudiá-la. Hoje, a China pode oferecer muitas lições importantes sobre o coronavírus, mas isso exige muita confiança e cooperação.
Essa cooperação internacional é necessária também para que as medidas de quarentena sejam eficazes. As quarentenas e os isolamentos são essenciais para deter as epidemias. Mas, quando os países desconfiam uns de outros e cada um acha que está sozinho, os Governos não se decidem a tomar medidas tão drásticas. Se descobríssemos 100 casos de coronavírus em nosso país, fecharíamos imediatamente cidades e regiões inteiras? Em grande parte, depende do que esperamos de outros países. O fechamento das cidades pode conduzir à crise econômica. Se pensarmos que outros países irão nos ajudar, será mais provável que tomemos uma decisão tão radical. Mas, se acreditarmos que outros países irão nos abandonar, certamente hesitaremos e já será tarde demais quando agirmos.

O mais importante que as pessoas precisam saber sobre as epidemias é talvez que a propagação da doença em qualquer país põe toda a espécie humana em perigo. O motivo é que os vírus evoluem. Os vírus como o corona têm sua origem em animais —morcegos, por exemplo. Quando passam aos humanos, estão mal adaptados aos seus organismos. Depois, sofrem mutações ocasionais ao se duplicarem. Em sua maioria são inócuas, mas, de vez em quando, uma mutação torna o vírus mais infeccioso ou mais resistente ao sistema imunológico humano, e então essa cepa mutante se propaga a toda velocidade entre a população. Como uma só pessoa pode abrigar trilhões de vírus em processo constante de duplicação, cada pessoa infectada oferece ao agente patogênico trilhões de oportunidades de se adaptar mais aos seres humanos. Cada portador é como uma máquina de jogos que proporciona trilhões de bilhetes de loteria ao vírus, e para que este progrida basta que um desses bilhetes seja o ganhador.

Não se trata de meras especulações. O livro Crisis in the red zone (“crise na zona vermelha”), de Richard Preston, descreve uma cadeia de acontecimentos semelhante na epidemia de ebola de 2014. O surto eclodiu quando alguns vírus do ebola saltaram de um morcego para uma pessoa. Eram vírus que faziam as pessoas adoecerem gravemente, mas que continuavam mais adaptados a viver nos morcegos que nos humanos.

O que fez o ebola deixar de ser uma doença relativamente incomum para se tornar uma epidemia brutal foi uma só mutação em um só gene de um só vírus de ebola em uma só pessoa, em algum ponto da região de Makona, na África Ocidental. A mutação permitiu que a nova cepa —chamada cepa de Makona— se vinculasse às moléculas transportadoras do colesterol, que, em lugar de colesterol, começaram a introduzir ebola nas células. Como consequência, a cepa de Makona se tornou quatro vezes mais infecciosa.

É possível que, enquanto você lê estas linhas, esteja ocorrendo uma mutação similar em um só gene do coronavírus que contagiou alguma pessoa em Teerã, Milão ou Wuhan. Se for assim, trata-se de uma ameaça não só para os iranianos, os italianos e os chineses, e sim para todos nós. As pessoas de todo o mundo têm o mesmo interesse, de vida ou morte, em não dar esta chance ao coronavírus. E isso significa proteger todas as pessoas em todos os países.
Na década de 1970, a humanidade conseguiu derrotar o vírus da varíola porque todo mundo se vacinou, em todas as partes. Se um só país não tivesse vacinado a sua população, poderia ter posto em perigo a toda a humanidade, porque, enquanto o vírus da varíola existisse e evoluísse em algum lugar, sempre poderia se propagar por todo lado.
Na luta contra os vírus, a humanidade precisa vigiar rigorosamente as fronteiras. Mas não as fronteiras entre países, e sim a fronteira entre o mundo humano e o mundo dos vírus. O planeta Terra está cheio de inumeráveis vírus, e constantemente aparecem e evoluem muitos outros devido às mutações genéticas. A linha que separa esta virusfera do mundo humano se encontra no interior do corpo de todos os seres humanos. Se um vírus perigoso consegue atravessar essa linha em qualquer lugar da Terra, põe toda a espécie humana em perigo.

No último século, a humanidade fortificou essa fronteira como nunca antes. Os sistemas modernos de saúde foram construídos para murar essa fronteira, e os enfermeiros, médicos e cientistas são os guardas que patrulham e repelem os invasores. Entretanto, a fronteira tem grandes trechos que, infelizmente, estão descobertos. Há no mundo centenas de milhões de pessoas que carecem dos cuidados sanitários mais básicos, e isso é um risco para todos. Estamos acostumados a falar dos sistemas de saúde do ponto de vista nacional, mas proporcionar uma saúde melhor aos iranianos e chineses também contribui para proteger israelenses e norte-americanos de uma epidemia. Isto deveria ser evidente para todos, mas infelizmente é algo que escapa inclusive a algumas das pessoas mais importantes do mundo.

A humanidade enfrenta hoje uma grave crise, não só devido ao coronavírus, mas também pela falta de confiança entre as pessoas. Para superar uma epidemia, é preciso confiar nos especialistas científicos, os cidadãos precisam confiar nas autoridades, e os países precisam confiar uns nos outros. Nos últimos anos, políticos irresponsáveis solaparam deliberadamente a fé na ciência, nas autoridades públicas e na cooperação internacional. Assim agora enfrentamos esta crise sem nenhum líder mundial capaz de inspirar, organizar e financiar uma resposta global coordenada.

Durante a epidemia de ebola de 2014, os Estados Unidos desempenharam essa liderança. Também o fizeram durante a crise financeira de 2008, e conseguiram pôr suficientes países de acordo para evitar uma crise econômica mundial. Nos últimos anos, pelo contrário, os Estados Unidos renunciaram a esse papel. O Governo atual reduziu as ajudas a organizações internacionais como a OMS e deixou muito claro que os Estados Unidos não têm amigos, só interesses. Quando estourou a crise do coronavírus, os EUA se mantiveram à margem, e até agora relutam em assumir a iniciativa. Mesmo que afinal queira fazê-lo, a confiança no Governo norte-americano atual se erodiu a tal ponto que poucos países estariam dispostos a se deixar guiar por ele. Seguiríamos um chefe cujo lema é “Eu primeiro”?

O vazio deixado pelos Estados Unidos não foi preenchido por ninguém. Pelo contrário. A xenofobia, o isolamento e a desconfiança são hoje as principais características do sistema internacional. Sem confiança e solidariedade mundial não poderemos deter a epidemia de coronavírus, e certamente veremos mais epidemias deste tipo no futuro. Mas cada crise representa também uma oportunidade. Confiemos em que a atual ajude a humanidade a ver o grave perigo que a desunião causa.

Por exemplo, a epidemia poderia servir para que a União Europeia recupere o apoio popular que perdeu nos últimos anos. Se os membros mais afortunados da União se apressarem em enviar dinheiro, material e pessoal médico rapidamente a seus sócios mais golpeados, isso provaria o valor do ideal europeu melhor do que todos os discursos. Se, pelo contrário, se deixar que cada país se vire como puder, a epidemia poderia prenunciar o fim da União Europeia.

Neste momento de crise, a batalha crucial está sendo travada dentro da própria humanidade. Se a epidemia criar mais desunião e desconfiança entre os seres humanos, o vírus terá obtido sua maior vitória. Quando os humanos brigam, os vírus se duplicam. Em troca, se a epidemia produzir uma maior cooperação mundial, essa será uma vitória não só contra o coronavírus, mas contra todos os futuros agentes patogênicos.

Yuval Noah Harari é historiador e filósofo.

Yuval Noah Harari é um professor israelense de História e autor do best-seller internacional Sapiens: Uma breve história da humanidade e também de Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã.

Hospital testou 40 profissionais para covid-19 antes de morte de médicoCerca de 40 profissionais do Hospital Universitár...
23/03/2020

Hospital testou 40 profissionais para covid-19 antes de morte de médico

Cerca de 40 profissionais do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), na Zona Norte do Rio de Janeiro, entre médicos e enfermeiras, realizaram te**es para diagnosticar a covid-19 antes que um médico da unidade de saúde com sintomas da doença, informou a direção do hospital à revista Época.
O cardiologista Pedro Di Marco da Cruz morreu ontem e já estava internado há três dias com sintomas de gripe.

O Hospital São Vicente de Paulo, onde ele estava internado, realizou exame para detectar o coronavírus que causa a covid-19, mas o resultado ainda não foi divulgado.

Pelo menos dois médicos, ambos do setor de nefrologia do HUPE foram diagnosticados com covid-19. Um deles, com 65 anos, está internado em estado grave enquanto o outro não apresentou sintomas da doença.

O diretor do hospital, Ronaldo Damião, insiste em dizer que o coronavírus não se disseminou pela unidade. Contudo, Damião afirma que "um número maior" de enfermeiros da nefrologia apresenta sinais de gripe.

Ele não revelou quantos profissionais estão sob suspeita ou em isolamento domiciliar.

O que o Brasil precisa fazer nos próximos dias para combater o Coronavírus.
22/03/2020

O que o Brasil precisa fazer nos próximos dias para combater o Coronavírus.

Updates sobre por onde o vírus tem circulado, no que o pronunciamento do Ministro da Saúde implica e como deve avançar a pandemia no Brasil. Meu currículo: h...

Médicos de Todo o Brasil, Chegou o Momento de Combater o Coronavírus.Vamos Salvar a Vida da nossa População Brasileira, ...
21/03/2020

Médicos de Todo o Brasil, Chegou o Momento de Combater o Coronavírus.
Vamos Salvar a Vida da nossa População Brasileira, principalmente das nossas Crianças e dos nossos Idosos.
Com União e Força Total a Vitória Virá.
Juntos Somos Mais.
Compartilhem.

Saiba os riscos do coronavírus para quem tem doença crônica como Diabetes e Pressão AltaTodos nós estamos sujeitos a con...
21/03/2020

Saiba os riscos do coronavírus para quem tem doença crônica como Diabetes e Pressão Alta

Todos nós estamos sujeitos a contrair o novo coronavírus. Mas a doença se manifesta de diferentes maneiras em cada organismo, afetando, de forma mais agressiva, principalmente, uma parcela da população considerada como grupo de risco. Não só os idosos estão mais suscetíveis a ter complicações em decorrência da doença. Entram nessa parcela os diabéticos, hipertensos, cardíacos, pacientes com câncer e acometidos por doenças respiratórias crônicas.

No caso dos diabéticos, o excesso de glicose no sangue e a tendência para inflamação são fatores que potencializam a vulnerabilidade. "Por terem mais predisposição, esses pacientes diabéticos precisam se preocupar em preservar a imunidade, melhorando a alimentação, fazendo monitoração glicêmica com mais frequência e usando, adequadamente, os remédios", recomenda a endocrinologista Luciana Corrêa.

O perigo também é maior naqueles acometidos por doenças respiratórias crônicas, já que tanto o sistema imunológico quanto os pulmões são mais enfraquecidos, o que aumenta os riscos de complicações.

Idosos
Como têm um sistema imunológico mais frágil em razão da idade e com maior dificuldade de combater um vírus até então desconhecido pelo corpo, uma grande parte dos idosos acaba ocupando os leitos de UTI. “Inicialmente, a idade é o maior fator de risco. Pelas experiências da China, quando o paciente evolui para um caso mais grave, a assistência respiratória com ventilação mecânica e intubação precoce é ordem e o que traz maior evolução do quadro respiratório”, explica a médica especialista em longevidade, Patrycia Tavares.

Justamente para evitar um colapso do Sistema Único de Saúde (SUS), o ministro Luiz Henrique Mandetta destaca que o foco das ações da pasta está em proteger idosos e pessoas com saúde debilitada. “Quanto menos pessoas idosas tiverem a doença, menos utilizaremos os serviços hospitalares“, afirma.

18/03/2020

É preciso consciência da importância das medidas preventivas. Evitem sair de casa. Quarentena não é férias. Home office, como o nome diz, é em casa. Não tenho como negociar com o vírus. Minhas decisões são técnicas e científicas. Eu tomo decisões como médico, não como político. Aqui exemplo de 2 cidades no Norte da Itália. Lodi e Bergamo. A 1ª tomou medidas como a que determinei ontem, com fechamento de comércio entre outras. Olhem a curva verde! Casos estabilizados. Já Bergamo demorou a prevenir, explosão de casos de coronavírus e colapsou o sistema de saúde.

Avanço do coronavírus desafiará cidades mais pobres no interior do BrasilA presença de casos de coronavírus hoje está re...
15/03/2020

Avanço do coronavírus desafiará cidades mais pobres no interior do Brasil

A presença de casos de coronavírus hoje está restrita a poucas cidades do Brasil, mas a estimativa de autoridades brasileiras é que, em breve, a covid-19 se espalhe pelo país. Longe dos grandes centros — que concentram grande parte dos recursos e leitos —, os municípios pequenos e pobres do Norte e do Nordeste se prepararam para o aumento da demanda de saúde, mas temem que a falta de estrutura dificulte o tratamento dos casos mais graves da doença.

Para tentar ampliar a assistência médica, o Ministério da Saúde lançou edital emergencial para contratar 5,8 mil médicos em 1.864 cidades de todo o país, além de 19 DSEIs (Distritos Sanitários Especiais Indígenas). A medida atende basicamente a municípios de extrema pobreza que estão contemplados pelo programa Mais Médicos. Também estão prometidos recursos na ordem R$ 5 bilhões para enfrentamento do vírus no país.

Só a atuação de médicos, porém, não resolve o problema. "Apesar de a gente ter uma estrutura de atenção primária à saúde bem funcional na maioria dos municípios, a nossa rede de saúde, na questão de média e alta complexidade, é muito insuficiente", diz Januário Cunha Neto, diretor das populações ribeirinhas e em situação de vulnerabilidade do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e secretário de Saúde de Tapauá (AM).

Ele afirma que as secretarias de saúde têm debatido diariamente os problemas da rede que devem ser enfrentados com o alastramento do vírus Brasil a fora. "A gente precisa estar muito atenta a questões de descentralização na questão do diagnóstico, na abertura de mais salas e mais leitos de isolamento nos hospitais do interior", afirma.

O Brasil hoje possui 435 mil leitos de internação em hospitais, mas apenas 30.375 são localizados na região Norte (ou 7% do total), por exemplo. Desses, apenas 11.181 eram leitos clínicos, segundo dados de janeiro do CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde).

Segundo o secretário, como muitas cidades nem sequer têm hospitais com UTI, haverá necessidade de equipar salas para tratamento semi-intensivo.

"É preciso ter, por parte do governo federal e dos estaduais, mais recursos para que a gente [de cidades mais pobres e menores] possa aparelhar salas e criar unidades semi-intensivas para esses pacientes", afirma.

Para Neto, o momento ainda é de construção de plano de contingência pelos municípios, que já sabem que enfrentarão aumento de demanda em breve. "Esses planos abordam mais questões educacionais básicas para que a gente possa conter um pouquinho do espalhamento do vírus. O que precisamos muito é melhorar nossa estrutura de média e alta complexidade", afirma.

Organizar o sistema é fundamental
Segundo infectologista e professor da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), Kleber Luz, o cenário agora impõe a necessidade de todos os governos se prepararem para tentar conter a propagação do vírus, especialmente aquelas cidades que têm estruturas menos equipadas.

"Epidemia se enfrenta com o que se tem. Nunca o que existe é suficiente, nem aqui, nem na China, nem lugar nenhum. Então tem de se organizar: abrir mais leitos, suspender cirurgias eletivas, utilizar o apoio da iniciativa privada; ou seja, organizar o sistema de referência para os casos graves", diz.

Kleber Luz explica que não há formas de evitar que o vírus se interiorize pelo país e chegue a cidades distantes. "Não existe sistema para evitar a proliferação. Não se tem a menor dúvida que ele vai chegar, só precisamos acompanhar para ver a dimensão e a intensidade. Ele pode circular muito ou pouco. Mas repito: é possível enfrentar, desde que se organize", afirma.

Para ele, com a carência de equipamentos, é necessário ter cuidado na hora de encaminhar um paciente para uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva), por exemplo. "Não se deve levar para uma UTI quem não tem prognóstico, sem indicação. Aí ele ocupa durante epidemia e pode faltar para quem precisa", afirma.

Segundo dados do CNES, existem no país 4.805 leitos de isolamentos para tratamento nos hospitais do país, 541 deles na região Norte.

Coronavírus liga alerta pelo mundo
O infectologista ainda ressalta que os serviços de saúde não devem perder tempo com os casos leves e deve orientar que nem todos precisam ir a um médico.

"O que é preciso é o reconhecimento rápido de quem tem a forma grave da doença. Alguns casos vão demandar UTI, por isso é preciso se organizar. O que não pode é congestionar o sistema por causas leves. Por exemplo: vai ocupar um médico com um jovem com sintomas leves? Ele tem de ser orientado a ficar em casa, não ir a uma unidade. O país não precisa notificar caso leve, não faz nenhum sentido. O que importa em epidemiologia são os casos graves", afirma.

Endereço

Teresina, PI

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