Amanda Orza - Psicóloga e Psicanalista

Amanda Orza - Psicóloga e Psicanalista Afinando os ouvidos na escuta do sujeito e seu desejo! Atendimentos presenciais e online para toda

24/04/2025

O grupo terapêutico En-cantaria inicia no dia 07/05 e ainda está recebendo propostas de participação! Para maiores informações entre em contato!

Oi, mulher! O grupo terapêutico En-cantaria nasce do desejo de criar um espaço de troca entre mulheres, fortalecendo vín...
08/04/2025

Oi, mulher!
O grupo terapêutico En-cantaria nasce do desejo de criar um espaço de troca entre mulheres, fortalecendo vínculos e resgatando um conceito essencial: o encantamento.

Percebemos como o feminino muitas vezes se perde sob as demandas do cotidiano. Entre tantas questões, uma nos atravessa: estamos desencantadas.

O processo de encantaria visa a possibilidade de deslumbrar-se de novo, sentir prazer e admiração novamente a algo já posto: Nossa existência.

É dar nova dimensão à nossa própria existência.

Nesse grupo, vamos nos apoiar por meio da fala, de recursos terapêuticos e, especialmente, da música. Juntas, vamos abrir espaço para que o encantamento nos atravesse a cada encontro.

Te esperamos para produzir encantarias pelos nossos mundo!

Mais informações via Messenger!

Dia desses, num grupo de estudo, durante a transmissão do conteúdo, esse conceito me atravessou e continua aqui, cantand...
10/02/2023

Dia desses, num grupo de estudo, durante a transmissão do conteúdo, esse conceito me atravessou e continua aqui, cantando em meus ouvidos. A esperança, esse sentimento quase místico, como pode se relacionar com a prática da clínica de psicanálise?

No dia seguinte fui abrir uma caixa de leite e ele estava azedo, abri outra e mais uma, todas azedas. Abandonei o plano inicial e todo esse leite azedo virou requeijão e ricota. Uma parte desse leite, depois do processo de fervura, foi jogado fora. Uma parte dele continuou aqui e inclusive foi parar na mesa de outras pessoas além da minha.

Falamos muito sobre os pontos essenciais para um início de análise: Um desconforto, uma curiosidade sobre si, disposição de pagar o preço (não só em dinheiro) de uma análise, confiar em que ali oferece a escuta mas, por fim, bem no fim, que lugar ocupa a esperança?

Entendo que ela f**a ali, naquele lugar que abriga todos os motivos de quem busca um processo análise: Esperança de se livrar, esperança de melhorar, esperança de mudar. Insistimos na vida por pura esperança, pois é ela quem fala, quem chora, quem pede e também quem se angustia porque esperava que algo fosse diferente e então busca (às vezes até nos mesmos lugares) esse algo.

Ela também mora em quem insiste em abrir uma caixa de leite após a outra e por fim, ao constatar que aquela forma já não tem salvação, decidiu transmutar e salvar o que tem salvação. Porque sempre algo tem salvação.

Ela mora também no psicanalista que se senta para ouvir, dia após dia, pontuando, cortando e recortando, intervindo, investindo e todas as coisas mais que se fazem numa sessão de análise. A esperança de sustentar a frustração inicial com o estrago e então o trabalho de fervura do que à primeira vista parece que não tem solução.

A esperança mora na lagartixa que abandona o rabo para salvar a vida.

Ela mora onde t**amos abrir mão de algo para que outra coisa possa existir e existir muito que bem obrigada.

Ter esperança é saber que o estrago pode transformar, mas não pode destruir.

Um bom analista se faz no divã, na sua análise pessoal. Não só, claro, mas muito desse processo sustenta e pauta prática...
25/11/2022

Um bom analista se faz no divã, na sua análise pessoal. Não só, claro, mas muito desse processo sustenta e pauta prática da psicanálise clínica, estar se analisando para poder analisar, conhecer seus buracos para poder ouvir os ecos de buracos alheios sem misturar aos nossos, a regra é claríssima e não cabem exceções.

Desde antes de entender a diferença entre psicologia e psicanálise já me proponho a essa grande viagem e desde sempre foi o meu inferno pessoal, meu inconsciente que ali apontava, demarcava, jorrava sintomas e gritava. Eu ouvi os s(m)eus sons e ouço no meu dia a dia, pois meu objeto de trabalho é o discurso, que é criado e cravado pelo inconsciente. Meu e dos meus analisandos.

Nessa caminhada aprendi que o nosso inconsciente fala através de tudo que encontra pelo caminho. De refresco, entendo assim, ganhei um presente. De um tempo pra cá, nessa jornada doida sempre ao fim da minha análise pessoal meu inconsciente “elege aleatoriamente” uma música para grudar na minha cabeça pelo resto do dia e comecei a perceber que essas músicas “magicamente” se relacionavam com os conteúdos que levei no dia. Hoje todas elas estão tem seu lugar especial na análise e também foram parar em uma playlist

Assim nasceu a Sextanálise! Depois de perceber a potência que a música pode emprestar em dias difíceis, a clareza que pode oferecer na confusão e o quanto as palavras agrupadas e melódicas podem trazer a sensação de reconhecimento e compreensão decidi propor essa brincadeira reflexiva para trazer a tona o que nosso inconsciente nos tem enviado através da arte, porque análise não é só ver nossos buracos não, é aprender a dançar neles!

E aí, você também tira seu inconsciente para dançar ou os passos dele sempre te pegam desprevenido?

Para quem sempre sai com cara es(tranha)pontânea nas fotos, justamente hoje não poderia ser diferente! Estar de volta ao...
13/10/2022

Para quem sempre sai com cara es(tranha)pontânea nas fotos, justamente hoje não poderia ser diferente!

Estar de volta ao colégio que estudei a vida toda e ter um espaço de fala junto dos meus professores é uma honra indescritível!

Hoje falamos sobre saúde mental dos professores, dos alunos e como intervir em situações de crise, além disso pensamos sobre as dificuldades encontradas por eles em relação a rede pública e o que podemos fazer por nós e pelos nossos adolescentes com as ferramentas que temos disponíveis. Foi espaço de acolhimento e de pensar diferente junto, foi lindo como sempre os encontros no Colégio Irênio são! 💛

Do falo e da falaEu espero que você broche de verdade!Que ao brochar você veja que ser imbrochável é ilusãoQue perceba: ...
10/09/2022

Do falo e da fala

Eu espero que você broche de verdade!
Que ao brochar você veja que ser imbrochável é ilusão
Que perceba: O pensamento mágico de onipotência vive na infância e lá deve permanecer
Eu espero que você broche e seja atravessado pelo real!

No fim das contas não há ninguém que nunca brocha
Se você acha que você nunca, talvez esteja na hora

De olhar
De aceitar
De permitir

No corpo e na palavra

Eu espero que você aceite sua brochada
Que ao se ver brochante entenda que há muito mais na vida que um falo (ofalofalha)
Que perceba que na vida há muitas formas de g***r
Eu espero que você não precise afirmar que não brocha

Na vida há muito mais além do falo!

Em nossas clínicas existe um tamanho certo de viajante para o divã? Estamos nos valendo de um pensamento empático para f...
16/07/2022

Em nossas clínicas existe um tamanho certo de viajante para o divã?
Estamos nos valendo de um pensamento empático para fazer com que os analisandos se adequem perfeitamente ao leito que montamos ou é possível que sejam do tamanho que são de fato, ocupando o que precisam ocupar?
Nossa escuta está cortando cabeças e esticando as pernas?

Não à toa Freud se valeu de muitos mitos para formar partes de sua teoria. O conto de Procusto cai como um presente para pensarmos a sociedade em que vivemos hoje em dia.

Um descompromisso radical com a verdade, o individual e o real. No lugar do “caso a caso” temos as fitas métricas e o que foge disso não pode ser discutido, cortem as cabeças! Não há flexibilidade para que existam verdades individuais.

Para Procusto, a porta aberta ao necessitado e a possibilidade de escolher o leito só servia para concretizar o que ele já havia decidido antes mesmo do hóspede chegar: Eu não aceito o que é diferente do que eu espero, ou então diferente do que eu penso que sou.

O que será que Procusto sentia quando encontrava alguém que não correspondia às suas expectativas?

Que tal pensarmos na que forma recebemos nossos viajantes na vida?

Tá todo mundo doente. E eu não tô filosofando não, duvido que você também não está com tosse, gripe ou sabe-se-lá o que ...
07/07/2022

Tá todo mundo doente. E eu não tô filosofando não, duvido que você também não está com tosse, gripe ou sabe-se-lá o que tá acontecendo com todo mundo. Aqui não está diferente, após uma gripe forte veio uma crise de asma assim, sem um dia de pausa. O que decidi a partir disso? Ok, estou medicada e na medida do possível bem, consigo ocupar o lugar de escuta pois meus ouvidos estão ótimos, percebi que estava em plenas condições de ouvir cada paciente, em cada sessão.

E eu estava certa, porém algumas coisas se atravessaram. Em um atendimento tive tosse, em outro meu estômago sobrecarregado de medicação começou a fazer barulhos bizarros e a intromissão dele virou até assunto da sessão.

Onde quero chegar com isso? Nessa semana vi uma postagem aqui nessa rede de um trecho muito assertivo de Lacan onde ele dizia que o analista também paga em sessão. Paga com sua presença, seu corpo, sua escuta e paga também abrindo mão de suas questões, se despindo do que pensa, acha e de seus “sabidos” para ouvir o que vem. Escutar é uma tarefa árdua, não se faz de qualquer jeito, com qualquer ouvido e de qualquer lugar. Já te ocorreu falar, falar, falar e não sentir que era ouvido? Pois é.

É um risco pensar que falar em análise é reclamar e desabafar. É um erro tremendo pensar que um analista só escuta. Um corpo nos carrega e ocupa um lugar nessa escuta, não ler isso é furada.

O que aponto é: Há um corpo ali na poltrona atrás do divã e em algum momento ele vai manchar a tela em branco de suposto analista ideal. Há que se ver com isso quem t**a ser gente e ouvir gente, pois muitas vezes algo transpassa na relação e aí não tem como, é o corpo da analista em jogo também na cena, como o seu inconsciente, pagando também com seu ser na relação transferencial e veja bem… Se não paga, a conta vem. É um risco pensar que não funciona assim.

Em Das Unheimliche, conceito traduzido como O Infamiliar, O estranho e O inquietante, Freud discorre sobre algo que nós,...
20/06/2022

Em Das Unheimliche, conceito traduzido como O Infamiliar, O estranho e O inquietante, Freud discorre sobre algo que nós, seres que vivem agrupados em nossas famílias vez ou outra, vamos sentir. O infamiliar vai dizer sobre aquele sentimento de algo que é tão íntimo, conhecido e “domesticado” que se torna incômodo, estranho, que causa horror, quase como algo perigoso.

De perto nenhuma família é normal, é daí que sai nossa anormalidade. Sabe aquele assunto que a família toda sabe, mas ninguém pode falar sobre? Sabe aquele laço que às vezes vira um nó na relação com os pais? Aquele desconforto na ceia de natal quando nos damos conta dos abismos que existem entre os membros da família e entre o que cada um é de verdade?

Na sua família existem as ditas “ovelhas negras”?

O filme encanto escancara as relações familiares com um ar divertido e super adequado para crianças, porém levanta muitos questionamentos em relação a muitos personagens. Sobrecarga, perfeição, a matriarca que dita as regras, a filha que decepcionou… Mas sim, contrariando a música do filme que diz: “Não falamos do Bruno”, aqui vamos falar sobre o Bruno.

O personagem Bruno materializa o próprio recalcado, o inominável, o escondido que mora entre as paredes e come junto à mesa, personif**ando o próprio duplo descrito por Freud. Ele está e não está, faz parte e não faz, quando vem à tona escancara as coisas que precisam ser ditas. Pensando na psicanálise com crianças e em Mirabel que é quem busca reencontrar Bruno podemos entender que ela escancara o sintoma do não dito na família, cobrando respostas e recolocando aquilo que foi escondido e que é essencial para a organização da família que se desmonta. Esse é o grande ponto que nos convoca a refletir.

E na sua casa, existem moradores entre as paredes? Existe espaço na mesa para eles ou vocês também não falam do Bruno?

Olá! Decidi fazer uma nova apresentação, muita gente chegou por aqui nos ultimos meses, alguns que estavam por aqui quan...
08/06/2022

Olá!

Decidi fazer uma nova apresentação, muita gente chegou por aqui nos ultimos meses, alguns que estavam por aqui quando tudo ainda era mato devem perceber que o movimento cresceu, não do jeitinho que o algoritimo gosta, mas vem na medida do meu desejo de ocupar esse lugar.

Sou graduada em Psicologia e foi através dela que conheci a psicanálise, área que sou pós graduada. Desde que encontrei a psicanálise ela sempre foi alvo de meu interesse, porém devido a inacessibilidade de muitos profissionais que conheci no inicio esse flerte demorou para dar match, traduzindo como psicanalista: Demorei para bancar meu desejo e demorei para me autorizar.

Pois bem, é importante deixar claro que esse processo não é uma fronteira que se atravessa e fim, como uma querida professora dizia: O desejo precisa se atualizar! Dessa forma, na construção diária de estudos, participação de cursos de formação, mantendo análise e supervisão percorro meu caminho de forma ética enquanto ocupo a posição de analista.

Sou também professora de curso técnico e trabalho com saúde ocupacional na área de medicina do trabalho, pois também sou psicóloga além do setting.

Apesar da formação prévia em Psicologia exerço a prática clínica através da psicanálise. Rola uma confusão de que a psicanálise é uma abordagem da Psicologia, mas o negócio não é bem por aí. A psicanálise é um método de investigação baseado na interpretação do inscosciente, é um caminho diferente da Psicologia.

Minha construção na psicanálise se dá buscando formas de tornar possível conviver com o que foge da regra e do ideal, auxiliando no processo de "contemplar a tempestade e dançar com o trovão", pois sabemos que sempre haverá chuva enquanto estivermos vivos.

Além disso, nas redes me proponho a fornecer um local acessível de trocas dentro desse campo tão rico e que conta com muito achismo e prepotência que é a psicanálise. Quem sabe o que tá fazendo de verdade entende que isso não tem nada a ver com o campo, só com falta de análise pessoal. Sabe aquele ditado de que Jesus era legal, o que ferra é o fã clube? É bem por aí!

Obrigada por me acompanhar e ler meus textosquasesempre gigantes!

Estou aberta para trocas! 🦋🤍

“O domínio do cérebro sobre o organismo é ressaltado expressamente, mas tudo o que possa revelar uma independência da vi...
06/06/2022

“O domínio do cérebro sobre o organismo é ressaltado expressamente, mas tudo o que possa revelar uma independência da vida psíquica ante alterações orgânicas demonstráveis, ou uma espontaneidade em suas manifestações, assusta o psiquiatra de hoje, como se o reconhecimento disso nos levasse de volta aos tempos da filosofia natural e da alma metafísica” (p.68)
Vivemos num movimento desenfreado de medicalização e da categorização dos sintomas, o que nossa sociedade cheia de pressa busca são manuais que enquadram todo e qualquer desvio, que descrevam como devemos e como não devemos agir, um caminho que além de ser muito mais rápido e controlado, conta com muito menos angústia.

A verdade é que tá todo mundo de s**o cheio de sentir, porque sentir não monetiza e às vezes não é instagramável. E eu concordo, não julgo não, como boa “sentideira demais” as vezes queria achar um nome para esse monte de afetos.

Na psicanálise buscamos um processo de historicizar, ou seja, construir uma história em relação a o que se sente e se vive. Com isso o sintoma ganha nome, cor, cheiro, tamanho, idade e se duvidar ganha até uma outra casa para morar ou ir passear às vezes. Essa saída normalmente não se encontra num manual e principalmente, não se esgota, não é fixa e não é regra, depende do quão disposto o sujeito está em conhecer seu sintoma e conviver com seus enroscos.

(É tipo aquele meme que a pessoa o convida para tomar café de um jeito carinhoso e bem íntimo, sabe?).

“Alá, lá vem a psicanalista com a história do ‘caso a caso’ de novo”

Sim, é isso aí, quer receita entra no tudogostosopontocom, o nosso fazer é outra coisa, se trata de colocar portas, janelas e fazer arestas onde o sentir e o ser foram concretados.

De onde vem o risco de soltar as rédeas e permitir se entregar a o que vier? Descobrir o que se é e o que se pode ser sem um molde?

Freud já lançava essa bomba lá em 1900 quando foi estudar o mecanismo dos sonhos e ainda hoje nossa luta é a mesma, dar espaço para que se fale daquilo que não se vê a olhos nus e que não aparece em exames clínicos.

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