18/08/2025
RuPaul já dizia: “Nascemos nus, o resto é drag.”
O que isso significa? Que nada em nós é totalmente “natural”. Tudo que vestimos, falamos e até acreditamos sobre quem somos… é performance.
Aristóteles chamou isso de tabula rasa: nascemos folha em branco. Judith Butler foi além: gênero não é essência, é ato repetido, ensinado e cobrado pela sociedade.
E quando olhamos para a história LGBT+, entendemos que transformar a performance sempre foi uma forma de resistir. Drag, travestilidades, corpos reinventados: camadas que revelam, mas também protegem.
Se tudo é drag, a pergunta é:
Qual é a sua versão?
Qual é a liberdade que você quer performar?
Porque ser livre não é caber.
Ser livre é escolher