21/09/2025
Rasteiras Mais Cruéis
Certo dia de junho — a data se perdeu na bruma do tempo — colegas de trabalho, movidos por arrogância, inveja e rancor, me atacaram com uma violência moral devastadora. Foi um golpe certeiro, brutal, que atingiu minha pessoa, minha dignidade e o trabalho de toda uma vida como Agente Comunitário de Saúde. Dessa injustiça nasceu uma denúncia de assédio sexual, absolutamente falsa, inventada por mãos maliciosas. Nada poderia ser mais absurdo, mais cruel. Minha criação poética, inspirada em poetas nordestinos e em mitologia estrangeira, foi distorcida com perversidade. Transformaram palavras em açoites, versos em balas, e minha honra em alvo.
Hoje carrego uma ferida que sangra em silêncio — uma honra construída com suor, ética e devoção, erguida ao longo de anos dedicados a servir o próximo e a honrar minha pátria. Tentaram incendiar meu nome, apagar minha história, destruir tudo o que sou. Mas não me curvarei. Busco justiça, para que a verdade ressurja como um sol abrasador, iluminando cada mentira que tentaram plantar e queimando a falsidade até suas cinzas.
Trabalhei desde cedo. Troquei minha infância pelo dever de ajudar meu pai e minha mãe. Por isso, ver minha trajetória atacada é uma dor que corta como lâmina em brasa, atravessando meu peito e deixando um rastro de sangue na alma. Sinto vergonha de entrar no meu local de trabalho — o sagrado território da saúde — e sentir o peso de uma acusação inventada, pairando sobre mim como uma nuvem tóxica que sufoca, que consome, que tenta apagar minha essência. Meu coração sangra diante da crueldade de quem arquitetou essa mentira, transformando arte em veneno, dedicação em acusação, verdade em golpe mortal.
Sofri assédio moral com testemunhas forjadas. Tudo aconteceu antes de minhas férias; quando retornei, encontrei um canhão apontado para mim — um disparo devastador que atravessou meu peito, estilhaçou meu coração e tentou esmagar o espírito de alguém que sempre se dedicou a salvar vidas, semear justiça e honrar sua pátria.
Não posso sequer entrar no lugar onde devo cuidar da saúde, envergonhado por uma acusação inventada. Minha honra ferida, minha alma dilacerada pela mentira e pela falsidade, grita por justiça. E a justiça está chegando — poderosa, implacável, irrevogável. Quem tentou me destruir sentirá o peso de suas ações, não conhecerá a mesma dor que eu senti, e servirá como exemplo para que nunca mais se levante falso testemunho contra ninguém.
Minha honra é sagrada. Minha alma é indestrutível. Quem ousou me atacar jamais apagará a luz que carrego no peito. A verdade virá como tempestade e varrerá a injustiça da face da minha vida.
— Israel Santos