09/05/2021
Longe de colaborar com uma ideia de que mães são perfeitas e não podem errar, o psicanalista D. Winnicott disse que, para que tudo corra bem, uma mãe precisa ser apenas suficientemente boa!
A mãe suficientemente boa tem dúvidas sobre suas condutas, acredita que algumas coisas vão mal em virtude de algo que ela fez ou não fez. Ela falha, o tempo todo, e está continuamente corrigindo essas falhas. E é justamente a somatória das falhas, seguidas pelo tipo de cuidados que as corrigem, que acaba constituindo a “comunicação do amor, assentada pelo fato de haver ali um ser humano que se preocupa.” (Winnicott, D.W.
Ela pode experimentar ser ela mesma na maternidade e pode permitir que o seu filho conheça o mundo a partir do que é real e não o ideal. O que não se acerta, se aprende a partir de um cuidadoso trabalho de reparação!
Desejamos que nesse Dia das Mães, todos vocês possam estar felizes com a oportunidade de aprender a ser com alguma pessoa que tenha se empenhado na árdua função de mãe!
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Psicóloga Lorena Candelori