08/12/2025
Às vezes, a vida nos desperta da forma mais dura. Não foi pelo amor, foi pela dor. Passei onde o filho chora e a mãe não vê.
Na Alameda Barão de Limeira, no centro de São Paulo, no Campos Elíseos, perto da Folha de S.Paulo. Ali, eu dormia na calçada em frente ao SENAI e ouvi de um executivo palavras que me machucaram: fui chamado de lixo, como se minha existência não valesse nada. Eu só tinha dado “bom dia” para este senhor. Ele não estava bem… e, sem saber, me deu o maior despertar da minha vida.
Naquele instante, percebi que eu não podia continuar afundando. Peguei o telefone, liguei para minha mãe Eliana Quintão Cardoso— e ela fez o que o amor verdadeiro faz: acolheu, amparou e abriu uma porta que eu já não enxergava. Fui para uma comunidade terapêutica, passei seis meses me reconstruindo, aprendendo a olhar para mim com respeito, coragem e verdade.
E a vida, que antes parecia perdida, me surpreendeu: fui contratado como terapeuta na mesma unidade que me resgatou.
Transformei dor em propósito. Humilhação em força. Queda em renascimento.
Hoje eu sou prova viva de que:
ninguém é lixo.
Ninguém é caso perdido.
E quando a alma desperta… nada segura a transformação.
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