06/09/2023
Matéria de extrema importância publicada somente na edição impressa do Jornal e por
isso destaco alguns pontos importantes:
Um breve resumo de como um sinistro de trânsito envolvendo veículos de grande porte impacta todos os demais integrantes do Sistema Nacional de Trânsito, gerando custos diretos e indiretos que podem chegar a
R$50 bilhões por ano! 👉🏻
“A frota dos veículos rodoviários de transporte de carga tem idade de uso avançada e, reconhecidamente, com uma falta de manutenção preventiva, com problemas de freio, por exemplo.”
“Porém, não podemos atribuir tudo ao fator humano, senão isentamos gestores e administradoras de trechos de concessões de fazerem intervenções em pontos críticos, onde ocorrem mais acidentes.”
“Com prejuízo no transporte de pacientes, trabalhadores, além das próprias cargas, que sofrerão atrasos na entrega.”
Outro ponto destacado é o deslocamento de unidades de atendimento para socorrer os feridos, como ambulâncias.
“Dependendo da gravidade dos ferimentos, há necessidade de deslocamento de transporte aéreo, que é mais caro.”
Coimbra ressalta que, apesar de a carga ser coberta por seguro, há outros prejuízos para as transportadoras e os caminhoneiros autônomos.
“Quando um veículo sofre acidente f**a um tempo sem circular para manutenção e reparos. O trabalhador deixa de produzir. Quando é um motorista autônomo, os prejuízos são ainda maiores. Às vezes, ele roda sem seguro do veículo e, pelo alto custo de reparos, pode não ter possibilidade imediata de retomar as condições de circulação do veículo.”
Além da frota, falta de manutenção preventiva e jornadas exaustivas dos motoristas, o especialista aponta os excessos de velocidade e peso como importantes.
“Principalmente excesso de peso, uma vez que os postos de pesagem são insuficientes para fiscalizar a frota circulante.
E para ganharem mais, os motoristas se arriscam com peso acima do nível seguro”, aponta.
Por isso, para ele, um caminho é intensif**ar a fiscalização pelos postos de pesagem, já que além de evitar acidentes contribui para a conservação da rodovia, além da revisão de flexibilizações desastrosas no CTB nos 3 anos anteriores.