Portfólio Face a Face

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14/11/2019
Atenção em Saúde Mental Esta Linha-Guia tem como objetivo aproximar o leitor do portador de sofrimento mental. Muitos sã...
14/11/2019

Atenção em Saúde Mental

Esta Linha-Guia tem como objetivo aproximar o leitor do portador de sofrimento mental. Muitos são chamados de “loucos” ou “doentes mentais” por causa de preconceitos enraizados na sociedade, de que essas pessoas são perigosas e incompreensíveis. Especialistas e profissionais têm seu conhecimento sobre isso adquirido pela observação e classificação dos chamados doentes mentais dentro do manicômio – ou seja, em condições artificiais, isolados do seu contexto social e familiar. O texto auxilia a atuar promovendo a saúde mental em diversos casos e locais – como no CAPS e CERSAMS. Também em como reinserir os portadores de doença mental na sociedade através da reabilitação psicossocial, oficinas terapêuticas, centros de convivência, grupos e associações de produção solidária. Discursa sobre doenças mentais graves, neuroses e psicoses, quadros psiquiátricos orgânicos e classificação dos transtornos psíquicos. Além disso auxilia no primeiro contato e entrevista (domiciliar ou não) com o paciente.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde do Governo do Estado de São Paulo, a Política Nacional de Saúde Mental busca consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária: mudança do modelo de tratamento: no lugar do isolamento, o convívio com a família e a comunidade. Conta com uma rede de serviços e equipamentos variados, como os CAPS, Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), os Centros de Convivência e Cultura e os leitos de atenção integral. O Programa de Volta para Casa que oferece bolsas para egressos de longas internações em hospitais psiquiátricos, também faz parte desta política. O Governo tem como objetivo reduzir de forma pactuada e programada as leitos psiquiátricos de baixa qualidade; qualificar, expandir e fortalecer a rede extra-hospitalar formada pelos CAPS, SRTs e UPHG; incluir as ações da saúde mental na atenção básica; implementar uma política de atenção integral voltada a usuários de álcool e outras dr**as; implantar o programa “De Volta Para Casa”; manter um programa permanente de formação de recursos humanos para reforma psiquiátrica ; promover direitos de usuários e familiares incentivando a participação no cuidado; garantir tratamento digno e de qualidade ao louco infrator; avaliar continuamente todos os hospitais psiquiátricos por meio do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares.

Diante de uma pessoa sob risco de suicídio, o que se deve fazer?O Ministério da Saúde recomenda as seguintes ações:• Enc...
14/11/2019

Diante de uma pessoa sob risco de suicídio, o que se deve fazer?

O Ministério da Saúde recomenda as seguintes ações:

• Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber, que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.
• Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento.
• Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência e entre em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa.
• Se a pessoa com quem você está preocupado (a) vive com você, assegure-se de que ele (a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.
• Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.

Se você precisa de ajuda ou conhece alguém que precise, entre em contato:

• Serviços de saúde
CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).

• Centro de Valorização da Vida – CVV
Ligue: 188 ou acesse o chat online: www.cvv.org.br

Sinais de alertaO suicídio é premeditado e os sinais de alerta, por vezes, são visíveis. O aparecimento ou agravamento d...
14/11/2019

Sinais de alerta

O suicídio é premeditado e os sinais de alerta, por vezes, são visíveis. O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas, preocupação com sua própria morte ou falta de esperança, isolamento são alguns dos principais fatores que levam ao suicídio.

As intenções suicidas também costumam ser expressas verbalmente. Frases como “Vou desaparecer.” “Vou deixar vocês em paz.” “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.” “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.” são comuns em casos que antecedem a tentativa de tirar a própria vida.

Setembro Amarelo O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio.O suicídio é conside...
14/11/2019

Setembro Amarelo

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio.

O suicídio é considerado uma das principais causas de mortalidade no Brasil e no mundo. No entanto, o conhecimento dos principais fatores de risco e sinais de alerta pode auxiliar na prevenção.

Quase 100% dos casos de óbito por suicídio estavam relacionados a transtornos mentais, em sua maioria não diagnosticada, tratada de forma inadequada ou não tratada de maneira alguma. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias.

O suicídio é um problema que afeta a toda a sociedade. Pode ser um colega de trabalho, um parente ou um amigo: Alguns sinais dão indícios de que a pessoa ao lado precisa de ajuda.
A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo, são 800 mil casos anualmente aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS), que reafirma a importância de todos os países adotarem estratégias de prevenção com eficácia comprovada.

Os NAPS/CAPS foram criados oficialmente a partir da Portaria GM 224/92 que regulamentou o funcionamento de todos os serv...
14/11/2019

Os NAPS/CAPS foram criados oficialmente a partir da Portaria GM 224/92 que regulamentou o funcionamento de todos os serviços de saúde mental em acordo com as diretrizes de descentralização e hierarquização das Leis Orgânicas do Sistema Único de Saúde. Essa Portaria define os NAPS/CAPS como unidades de saúde locais/regionalizadas que contam com uma população adscrita definida pelo nível local e que oferecem atendimento de cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar; podem constituir-se também em porta de entrada da rede de serviços para as ações relativas à saúde mental e atendem também a pacientes referenciados de outros serviços de saúde, dos serviços de urgência psiquiátrica ou egressos de internação hospitalar. O processo de redução de leitos em hospitais psiquiátricos e de desinstitucionalização de pessoas com longo histórico de internação ganha impulso em 2002 com uma série de normatizações do Ministério da Saúde, que instituem mecanismos para a redução de leitos psiquiátricos a partir dos macro-hospitais (BRASIL, 2005).

Esses dispositivos foram criados para organizar a rede municipal de atenção a pessoas com transtornos mentais severos e persistentes (BRASIL, 2007). Os CAPS são serviços de saúde municipais, abertos, comunitários que oferecem atendimento diário. Eles devem ser territorializados, devem estar circunscritos no espaço de convívio social (família, escola, trabalho, igreja, etc.) daqueles usuários que os frequentam. Deve ser um serviço que resgate as potencialidades dos recursos comunitários à sua volta, pois todos estes recursos devem ser incluídos nos cuidados em saúde mental. A reinserção social pode se estruturar a partir do CAPS, mas sempre em direção à comunidade.

Seu objetivo é oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

No ano de 1989, dá entrada no Congresso Nacional o Projeto de Lei do deputado Paulo Delgado (PT/MG), que propõe a regula...
14/11/2019

No ano de 1989, dá entrada no Congresso Nacional o Projeto de Lei do deputado Paulo Delgado (PT/MG), que propõe a regulamentação dos direitos da pessoa com transtornos mentais e a extinção progressiva dos manicômios no país.

Com os avanços nos estudos e no decorrer da evolução da sociedade , foi se aderindo ao tratamento diferenciado, que traz...
14/11/2019

Com os avanços nos estudos e no decorrer da evolução da sociedade , foi se aderindo ao tratamento diferenciado, que trazem novas possibilidades de atendimento da loucura, priorizando o atendimento psicossocial em meio comunitário, tirando o privilegio dos manicômios e hospitais psiquiátricos como únicas formas de tratamento. No final da década de 1970, iniciou-se no Brasil o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), impulsionado por trabalhadores da área que visavam à reforma da assistência psiquiátrica no país, de uma forma diferente de propostas anteriores, as quais tinham como objetivo transformações eminentemente técnicas do que acontecia no passado.

Politica de Saúde PúblicaA população que sofre de algum transtorno mental é reconhecida como uma das mais excluídas soci...
14/11/2019

Politica de Saúde Pública

A população que sofre de algum transtorno mental é reconhecida como uma das mais excluídas socialmente. Essas pessoas apresentam redes sociais menores do que a média das outras pessoas. Para Fernandes e Moura (2009) a segregação não é apenas fisicamente, permeia o corpo social numa espécie de barreira invisível que impede a quebra de velhos paradigmas. Vários estudos demonstram que a pessoa que sofre de transtorno mental severo e persistente, quando inserido em redes fortes de troca e suporte apresentam maior probabilidade de êxitos positivos no tratamento (MANGUIA e MURAMOTO, 2007).

Sebastiana Célia de Oliveira, sobrevivente do conhecido “Holocausto Brasileiro”Sebastiana tem 62 anos, é solteira e nasc...
14/11/2019

Sebastiana Célia de Oliveira, sobrevivente do conhecido “Holocausto Brasileiro”

Sebastiana tem 62 anos, é solteira e nasceu em Ipameri/GO. Os pais de Sebastiana morreram quando ela era ainda muito menina. Desde então, e até os oito anos de idade, morou em um orfanato em Ipameri. Adotada nessa época, foi levada para Itapira, interior de São Paulo, e depois para Pindamonhangaba, no mesmo estado. Até os 23 anos, levava uma vida dita normal. A mãe adotiva não se importou quando, certa vez, Sebastiana se queixou de uma forte dor na perna. Diante da piora da dor, Sebastiana foi levada a vários médicos, os quais constataram que tal dor era “psicológica”. Então, sempre que sentia dores na perna era internada em hospital psiquiátrico. Internada consecutivas vezes em diversos hospitais psiquiátricos, Sebastiana foi levada para Barbacena em 1970 e permaneceu internada durante 30 anos ininterruptamente.

Chegou no hospital à noite e ao acordar ouviu um barulho amedrontador: “Me senti tão mal que fiquei igual a parede. Tomei choque e anatensol. Tinha espírito de piedade, sou muito católica e sobrevivi graças a minha fé e a igreja. Prometi que, se meus dentes apodrecerem, sobreviveria cinco anos, assim, sofrendo. Os dentes bons quebraram, apodreceram. Tinha vergonha de mim, estava desfigurada, feia. Uma vez me deram um vestido rasgado, tentei arrumar o vestido, e para isso teria que cortá-lo, acharam que estava estragando a roupa. Me deram choque como castigo “.

Após anos de sofrimento, o hospital passou por uma reforma e as mulheres “melhores” foram para o prédio novo: “Eu fui também. O ambiente melhorou e passei a me cuidar. Passei a ajudar na limpeza, fazia trabalhos manuais e conquistei a amizade das auxiliares. Cheguei a freqüentar o Mobral e participar da terapia ocupacional. Comecei a fazer unhas e ganhava um dinheiro. Comecei tratamento dos dentes pagando com o dinheiro que ganhava. Pensava sempre em sair dali. Escrevia várias cartas para minha família, porém era difícil colocar no correio”.

Nestes 30 anos teve apenas duas visitas dos familiares. Finalmente, em novembro de 2000, recebeu alta hospitalar e foi para a primeira residência terapêutica do município com pacientes de outras instituições psiquiátricas. Neste período, começou a freqüentar a escola, cursando até a 3ª série do 1º grau. Teve um namorado, porém terminou o namoro por achar que não iria dar certo. Passou a dedicar suas horas livres a atividades religiosas. Em dezembro de 2004, optou por morar sozinha, embora tivesse um bom relacionamento com as demais moradoras.

Em agosto de 2005, foi contratada pelo Instituto José Luiz Ferreira, ONG parceira do projeto de Saúde Mental da Secretaria de Saúde de Barbacena, tornando- se uma colega de trabalho dos demais profissionais de saúde que atuam nas residências terapêuticas. Sebastiana foi contratada como cuidadora e acompanha moradoras de outras residências terapêuticas em atividades como passeios, viagens, eventos sociais, consultas médicas e etc. Vem desempenhando muito bem sua função. Vem, ao longo de sua trajetória, construindo laços sociais, impossibilitados durante anos de exclusão no hospital psiquiátrico.

"O que mais gosto, sinceramente, é da minha liberdade, de fazer e acontecer, no bom sentido. De sentir Deus perto de mim e na natureza. De passear na rua. Eu disse que um dia iria acabar, e acabou... Estou feliz... Muito feliz”. Sebastiana, tal como o significado de seu nome, é digna de respeito e venerável. Sorriso aberto e franco. Sebastiana transpôs os muros e desabrocha.

Mais relatos disponíveis em:

O Holocausto Brasileiro é relatado através de um livro/documentário que nele a jornalista apresenta por meio de relatos,...
14/11/2019

O Holocausto Brasileiro é relatado através de um livro/documentário que nele a jornalista apresenta por meio de relatos, fotos e documentos oficiais, várias histórias de pessoas que, consideradas “loucas” foram enviadas ao maior hospício do Brasil, o Hospital Colônia, na cidade de Barbacena. O que se descobre é que o Colônia era uma fachada para atrocidades, um depósito de pessoas indesejadas na sociedade.

É sobre pessoas que foram torturadas, espancadas, violentadas, dormiam ao relento e morriam de frio. Comiam ratos, bebiam água de esgoto e urina. É sobre como a sociedade, autoridades, políticos, funcionários, entidades religiosas e por que não as pessoas comuns, deixaram que essas barbaridades acontecessem com seres humanos, seus filhos, filhas que tiveram seu destino traçado ao embarcarem no “trem de doido”, que cortava as montanhas de Minas, abarrotados por aqueles taxados como “loucos”. Os sintomas? Timidez ou tristeza, perda da virgindade, gravidez indesejada. Moças desobedientes eram enviadas ao Colônia. Empregadas que engravidavam dos seus patrões, também. Homossexuais tinham como destino, o hospital. Pessoas encontradas sem documentos, vagando nas ruas da capital, ganhavam uma passagem no “trem de doido”, que também tinha espaço até para crianças.

Pessoalmente falando e já dando uma indicação, “Holocausto Brasileiro” é um dos melhores livros que já li. É o tipo de livro que a cada página virada vai te despertando sentimentos diversos. É simplesmente um tapa na cara de uma sociedade que sempre acreditou que vivemos num país de igualdade, sem preconceitos, justo, pois cada vez que alguém remexe no passado, explica porque chegamos ao estado que vivemos hoje.

Livro disponível em:

Documentário disponível em:


Veja bem a realidade vivenciada nesse horror congeladas no tempo através de algumas imagens:

Holocausto Brasileiro
14/11/2019

Holocausto Brasileiro

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Viçosa, MG
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