05/12/2025
Boa noite pontinhos de luz deste universo maravilhoso.
Como estão????
Finalmente chegaram as mensagens das nossas cartinhas.
Desejo que cada mensagem vós traga conforto e confiança.
CARTA 1 – Sê paciente contigo
Seres paciente contigo. Esta carta fala sobre paciência e amorosidade. Tens sido tão exigente contigo, sempre levando o teu corpo ao máximo, sem tempo para escutares as tuas próprias necessidades, desejos e vontades. Tiveste tempo para sentires a leveza da tua alma? A dor de cabeça era só de leve, não era? Mas persistente. Ficavas melhor quando paravas e respiravas, mas não podias parar, senão o tempo não rendia. As 24 horas do dia pareciam minutos acelerados, mas na realidade a acelerada eras tu.
Este mês de dezembro pede-te calma e tempo. Não signif**a que tenhas de f**ar de pés para o ar, mas se o f**ares, também mereces. Teres tempo para ti, dares atenção ao que realmente é importante. Dizeres a ti mesma: “Eu sou importante, eu mereço, eu existo.” É literalmente uma ordem do universo para parares de dares o teu tempo a pessoas e situações que te drenam. Fechar ciclos não vai ser fácil, mas é urgente e necessário.
Quando surgir a sensação de que não estás a ser útil o suficiente, lembra-te: só tens que ser suficiente para ti. Este é o mês de cuidares da alma, de teres tempo de qualidade. Em dezembro não importa a quantidade de coisas que realizas, e sim a qualidade das coisas que fazes por ti. Então desacelera e entra no ritmo certo da tua vida. Vai com calma. Vai com calma para teres calma.
Remate de Dezembro da Carta 1:
Dezembro quer-te inteira, presente e suave contigo. O mês fecha-se com serenidade quando tu decides abrandar e reconhecer o teu valor: a tua paz é a tua prioridade, e o teu tempo volta finalmente a ser teu.
CARTA 2 – Sair da ilusão e entrar na essência
Como eu te compreendo. Sentires que tudo desaba e que cada gota de esperança é espremida sob a prensa do “Eu falhei, novamente”. Mas sabes, minha filha… eu sei que dentro de ti existe uma chama chamada de “Eu não desisto”. Desde muito pequena que sempre me mostraste que desistir não é algo que te acompanha. Cada queda é uma grande ilusão, eu sei. Mas, como sempre, tu segues.
A noite escura da alma não te impede de lutares pela luz. E essa é a tua força. Não digas que estás sozinha, pois eu nunca te abandonei. Por vezes deixo-te sentires o frio do chão para que acredites na tua força. Nem sempre posso carregar-te ao colo. Dei-te a vida para aprenderes a vivê-la, e por mais dura que pareça, é nessa vida que tu vais vencer.
Mesmo que aches que nem tu consegues acreditar nessa vitória, eu consigo. Pois conheço a tua força. E tu sabes que eu acredito, senão não irias perguntar-me todas as noites se serás capaz de alcançar as tuas metas.
Quero que sintas a calma do mês de dezembro. Respira. A magia acontece quando menos se espera. É uma escolha de caminho: ou escolhes acreditar, ou escolhes desistir. Este mês, deves escolher o que realmente queres vibrar e deixares de sentires pena de ti mesma. Eu fiz-te mulher não para seres revolta, mas para seres mar de abundância.
Repara como tens conseguido. De um jeito ou de outro, tudo acaba por se acertar. Mês de dezembro para teres calma. Tal como te disse, a magia acontece quando menos esperamos. Sai da ilusão de que não és merecedora e entra na verdade da tua força. Diz para ti mesma:
“Da ilusão à verdade, eu sou a luz que me habita. Sou guiada pela abundância. Sendo assim, eu alcanço todos os meus objetivos.”
Sabes? A lua que banha os teus olhos é a força que antecede o dia.
Remate de Dezembro da Carta 2:
Dezembro abre-te a porta da verdade e fecha a da ilusão. O mês termina com fé renovada, força retomada e a certeza profunda: a tua vitória é inevitável porque a tua essência nunca desistiu de ti.
CARTA 3 – A meiga que também precisa de meiguice
A meiga que também precisa de meiguice. A lã que cobre a ovelha tem sido, até ao momento, tosquiada para cobrir muitos lobos. Lobos esses que não sentem frio, mas que se disfarçam de pobres almas. E a ovelha meiga, como sempre foi, sente o coração tocado e, todas as vezes, entrega de coração a sua roupagem para que ninguém passe necessidade.
Mas e a necessidade da ovelha? Até ao momento desnudada de toda a sua essência, esperando que algum lobo olhe e a veja. Estás cansada, não é? Ser uma para todos, e todos não serem para uma. Têm sido longos e friurentos dias, sempre a dares de ti. Mais tosquiada não pode ser.
Está na hora de deixares de colocares a tesoura de tosquia nas mãos desses lobos. E seres tu a segurá-la, e cortares esses laços tóxicos que te esgotam a alma. Ao começo vai parecer que és tu que estás a tornar-te um lobo. Mas depois vais perceber que afinal só passaste a ser a ovelha negra. Aquela que teve o atrevimento e a coragem de dizer “já chega”. E acredita: é maravilhoso e libertador teres o poder de seres tu mesma a decidir como queres viver a tua vida.
O mês de dezembro dá-te essa força. Algo que já há muito querias ter. Mas tens mesmo de não ter medo de (ferires )alguém. Pois, até ao momento, a ferida foste sempre tu.
Então arranca neste mês com esse cortar e deixa que tudo seja finalmente meigo e macio para ti. Por vezes mudar do branco para o negro não é assim tão mau. E nem te torna numa pessoa má. Muito pelo contrário. Acabas por descobrir que a meiguice é um doce mel que tu também tens direito.
Remate de Dezembro da Carta 3:
Dezembro encerra-se com a tua libertação. A ovelha negra renasce — forte, inteira, protegida e finalmente reclamas a doçura, o aconchego e o respeito que sempre deste aos outros. O mês fecha com coragem e recomeço