03/11/2025
Boa noite pontinhos de luz deste universo maravilhoso.
Aqui estão as mensagens dos animais de poder .
Espero de coração que vos façam sentido,e que vos ajudem neste mês de novembro.
Mês de profundas transmutação.
Gratidão pela vossa presença neste simples página de conversas de luz.
Carta 1 – O Corvo
Este mês é de muitas mortes da alma. Não que isso seja algo mau, muito pelo contrário. Como os pensamentos andam soltos como cavalos selvagens, é por vezes difícil perceber se realmente são os teus pensamentos ou se são energias alheias. Então a alma recorre a mortes para se reconectar ao ponto de luz e à raiz da comunicação.
O Corvo traz com ele a chamada de atenção ao cansaço extremo, ao fluir dos pensamentos. Sim, fluir. Deixar que ocorram, mas não te apegares a pensamentos que apenas estão destruindo a tua paz.
Para ti que escolheste o Corvo, este mês de novembro é de muito trabalho no sentido de deixares de morrer todas as vezes que algo não corre como planejaste.
O aprendizado para quem escolheu esta carta é:
São nos recomeços que eu vejo a minha força. Cada paragem não é uma estagnação, mas sim um recuperar de mim mesma para nunca me perder no caminho. Meus pensamentos são fluidos, não são pedras. Meus talentos a cada dia estão melhores e mais apurados. Eu não me perco no tempo, o uso para encontrar-me.
Mês de novembro para fechar portas do medo de falhar e de te permitires seres imperfeita.
Remate final:
E é justamente nesta aceitação da tua própria imperfeição que o caminho se abre. O Corvo não anuncia o fim, mas o renascer — aquele instante silencioso em que percebes que, mesmo quando tudo parece ruir, és tu quem escolhe levantar-se. Novembro pede coragem para soltar, leveza para sentir e presença para continuares a ser quem estás destinada a tornar-te.
Carta 2 – O Porco
Este mês é de profunda limpeza. Não é só o corpo que necessita de estar cuidado. As emoções são de extrema importância. Ultimamente, quando olhas ao espelho, vês alguém que não queres reconhecer. Alguém que sentes que não és tu e questionas onde andará aquela pessoa que era capaz de dar a volta ao mundo.
A comida tem tido na tua vida um grande impacto. Parece que uns dias te satisfazes e em outros dias o teu estômago se revolta. Tudo isso mostra o quanto precisas amar essa nova versão que de momento estás vendo. Não a castigues, nem a rejeites. O amando cada versão de nós mesmos é que conseguimos amar-nos na totalidade.
Mês de novembro com muito trabalho emocional para ser feito. Medita todos os dias durante 10 minutos. Pergunta ao teu espírito para te mostrar a chave da tua força emocional.
Eu sou a minha força. Em mim habita a fonte divina. A mestria da felicidade. Da vida que Deus me concedeu, eu retiro toda a alegria nas pequenas conquistas e toda a sabedoria nos pequenos revezes. Nada existe para impedir ou derrubar. Tudo está alinhado.
Mês de novembro para aprender a amar e aceitar que nem sempre somos o melhor de nós, mas também não somos o nada.
Remate final:
E é nesse equilíbrio — entre aquilo que já foste e aquilo que estás a aprender a ser — que o teu coração encontra repouso. O Porco lembra-te que a verdadeira limpeza nasce do acolhimento: olhar para ti sem juízo, sem medo, sem pressa. Quando te permites existir tal como és, a vida abre espaço para te erguer com mais suavidade. Novembro vem como um abraço lento, ensinando-te que a tua força emocional não está no controle, mas na rendição amorosa a cada versão que desperta dentro de ti.
Carta 3 – O Gato
O gato é o mestre entre os dois mundos. O que aqui anda, mas não deve cá estar, o gato vem buscar. As energias devem voltar ao seu eixo normal. Tem acontecido muitos acontecimentos que destabilizaram o eixo. Para muitas pessoas, a noite passou a ser o dia e o dia a noite. É tempo de voltar ao descanso.
Se escolheste esta carta, o gato quer levar-te ao teu centro para acederes à guiança espiritual que tanto precisas. Não, o mundo não está contra ti. Tu é que precisas de entrar na onda vibracional do teu mundo atual. Reconectares-te ao teu vínculo, numa limpeza profunda da tua aura, dos teus chakras.
Mês de novembro de muito trabalho. Fazer subir a tua frequência não é uma tarefa fácil, mas não, não é impossível. Vai exigir muita entrega, dedicação e até alguma teimosia da tua parte. Sim, teimosia. Estás a ler bem. É que vai acontecer que por vezes vais querer desistir, mas é exatamente aí que entra a tua teimosia. Não desistas.
Dias de irritabilidade, frustração, tudo normal. É o teu cérebro já um pouco cansado. O gato lembra-te que tens tudo em ti. Todo o teu conhecimento. Apenas estás atravessando uma fase de despertar novos conhecimentos.
Mês de novembro de profundas transformações, que abalam tudo o que antes era dado como garantido. Mostrando capacidades que só se revelam quando o corpo está sendo testado e o espírito desafiado. Então calma, respira e acalmar todo o sistema nervoso. Dar tempo ao tempo, pois só ele é mestre de si mesmo.
Um mês de muita conversa com um corpo que precisa de ser escutado. Terminar com o próprio julgamento e dar amor a velhas feridas que por não estarem ceradas foram abertas de uma outra maneira. Deixar ir mágoas, zangas, raivas. Dar à terra o que é da terra e a Deus o que é de Deus.
Mês de novembro, mês de mantra.
O meu corpo é um templo que cuidadosamente limpo de velhas poeiras. Florindo e regando todos os dias com a frescura do querer amar e respeitar cada uma das minhas células. Bebo da água da vida e floresço o meu jardim interno. Meu templo, minha casa, meu jardim. Eu sou a minha cura.
Remate final:
E assim, guiada pelo gato que atravessa portais invisíveis, tu própria começas a lembrar-te do caminho de regresso ao teu centro. Novembro não chega para te cansar, mas para te despertar. Cada ajuste energético, cada incómodo e cada silêncio são passos dados rumo a uma versão mais alinhada contigo mesma. Permite-te confiar: o que estás a viver não é um caos, mas um realinhamento. E quando a tua frequência se elevar novamente, perceberás que o teu jardim interno nunca deixou de florescer — apenas esperava que tu voltasses a olhar para ele com a alma aberta.