Viviane Cornachini / Psicóloga / Online e Presencial / Bournemouth-UK

Viviane Cornachini / Psicóloga / Online e Presencial / Bournemouth-UK Psicóloga e Neuropsicóloga formada pela USP. Atendimento online a brasileiros em qualquer lugar do mundo.

Mais de 10 anos de experiência em questões emocionais e psíquicas. Orientação para pais com dificuldades no manejo da educação dos filhos

𝑺𝒊𝒏𝒕𝒐𝒎𝒂𝒔 𝒇𝒓𝒆𝒒𝒖𝒆𝒏𝒕𝒆𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒇𝒖𝒏𝒅𝒊𝒅𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒎 𝒊𝒓𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒏𝒔𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆Antes de mais nada gostaria de elucidar que o que me motivou a...
07/03/2020

𝑺𝒊𝒏𝒕𝒐𝒎𝒂𝒔 𝒇𝒓𝒆𝒒𝒖𝒆𝒏𝒕𝒆𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒇𝒖𝒏𝒅𝒊𝒅𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒎 𝒊𝒓𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒏𝒔𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆

Antes de mais nada gostaria de elucidar que o que me motivou a escrever essas linhas foram os frequentes relatos de pacientes portadores de TDAH que diziam se sentir irresponsáveis perante a família, o trabalho ou a vida acadêmica.

Embora os comportamentos relatados por essas pessoas sejam iguais ou muito semelhantes aos dos tidos "irresponsáveis", o que motiva os referidos comportamentos é de ordem completamente adversa.

Uma vez que o TDAH é concebido como um transtorno de origem neurobiológica que se caracteriza por uma desregulação nos sistemas dopaminérgicos e noradrenérgicos e que esses são responsáveis pelo controle da atenção, organização, planejamento, motivação, cognição, atividade motora, funções executivas e sistema emocional de recompensa, todos os comportamentos, que embora muito se assemelhem com os comportamentos de um "irresponsável", acontecem a revelia do querer dessas pessoas, e o que é pior, acontecem sob a luz de seus próprios julgamentos, pois muitas vezes condenam e julgam ações semelhantes.

Agora falaremos um pouco sobre as pessoas tidas como "irresponsáveis"; são pessoas que geralmente provém de uma educação inadequada onde os valores e a ética frequentemente são deturpados. Comportamentos como: atrasar contas e procrastinar tarefas são adotados de forma "consciente", ou seja, a pessoa decide por agir dessa maneira.

Embora a motivação e o nível de consciência da ação sejam diferentes, o resultado, a grosso modo, é o mesmo, o que torna a vida dessas pessoas ainda mais difícil, pois além de desaprovarem seu próprio comportamento, são julgados o tempo inteiro como se fossem realmente irresponsáveis.

Sendo assim, se faz importante a busca pelo tratamento, que não dá conta de curar o transtorno, mas auxilia o indivíduo no desenvolvimento de estratégias para lidar com essa condição de forma a minimizar esses comportamentos tão indesejáveis.

Um indivíduo pode viver a vida inteira se auto-depreciando e pagando um preço muito alto pela ausência de informação e de tratamento, por isso, se você se identifica com as descritas situações, busque a ajuda de um profissional.

Texto por Viviane Cornachini

𝐋𝐈𝐃𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐌 𝐍𝐎𝐒𝐒𝐀𝐒 𝐃Ú𝐕𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄 𝐀 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐈𝐌𝐈𝐆𝐑𝐀𝐑 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐎𝐔𝐓𝐑𝐎 𝐏𝐀Í𝐒. 𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐯𝐨𝐜ê 𝐬𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐮𝐦 𝐢𝐦𝐢𝐠𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞? 𝐄𝐬𝐭á 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨...
21/01/2020

𝐋𝐈𝐃𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐌 𝐍𝐎𝐒𝐒𝐀𝐒 𝐃Ú𝐕𝐈𝐃𝐀𝐒 𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄 𝐀 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐈𝐌𝐈𝐆𝐑𝐀𝐑 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐎𝐔𝐓𝐑𝐎 𝐏𝐀Í𝐒.
𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐯𝐨𝐜ê 𝐬𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐮𝐦 𝐢𝐦𝐢𝐠𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞? 𝐄𝐬𝐭á 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐡𝐚 𝐨𝐮 𝐞𝐬𝐭á 𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐥𝐢𝐭𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐝𝐞𝐜𝐢𝐬ã𝐨?

Acredito que poucas pessoas imigraram, porque simplesmente tinham a curiosidade de viver uma vida em outro país. Especialmente os brasileiros saem mundo afora buscando o que, infelizmente, o nosso Brasil não oferece. Alguns buscam segurança, outros uma educação de qualidade a custo zero, outros cansaram de tanta desorganização e corrupção. Todos nós temos nossas buscas, nossos sonhos, mas creio que poucas pessoas estão realmente preparadas para lidar com o que, de fato, encontramos quando imigramos.

No início nos deparamos com o desafio de encontrar uma moradia. Não é fácil encontrar alguém que esteja disposto a alugar um imóvel para um imigrante que não tem histórico de crédito local. Depois, todos os trâmites para nos manter legais no país. Se já não bastasse todo o sofrimento emocional de deixar nossa casa, família, amigos, costumes e todas as nossa coisas para trás, ainda temos de lidar com o sofrimento numa dimensão social, pois muitas vezes, seja por não falarmos bem o idioma, seja por qualquer outro motivo, não nos sentimos fazendo parte do novo "todo ". E quando digo isso, não estou acusando o povo nativo de promover essa exclusão, é uma exclusão que vem de dentro para fora. Por vezes transitamos entre nos sentir os traidores da pátria e da família aos intrusos, que se beneficiam da cultura de uma civilização experimentada, que não ajudamos a construir. O sentimento pode ser de invisibilidade moral e social. Essa invisibilidade também pode ser sentida pelo advogado brasileiro, que virou cleaner, pela professora que virou operária de fábrica, entre tantos exemplos que temos de um povo que vive, em alguns casos, um apagão profissional.

Para amenizar o sofrimento, vez ou outra tiramos e postamos fotos em monumentos, castelos, praias fingindo para nós mesmos estarmos felizes com a conquista do novo/ velho mundo ou ainda, lemos e divulgamos notícias negativas sobre o nosso país de origem para seguirmos fortes na missão de não nos arrepender por ter imigrado. No entanto, ao visitarmos as redes sociais, qualquer foto de família ou amigos reunidos nos faz repensar o quanto tudo isso vale a pena.

Descrevo um pouco da nossa dor com a finalidade de mostrar que estamos juntos nesses sentimentos paradoxais. Digo paradoxais, porque nem só de sentimentos negativos nós vivemos. O país em que agora moramos também nos entrega aquilo que viemos buscar. Talvez por isso escutamos tanta gente falar que vai voltar para o Brasil e tempos depois acabam desistindo, ou ainda chegam a voltar para o Brasil, mas em pouco tempo estão arrependidos.

Para aliviar essa enxovalhada de sentimentos é importante pensarmos no caráter de provisoriedade que rege todas as coisas. Sim, porque tudo na nossa vida é provisório. E essa mesma provisoriedade que nos assusta, quando pensamos em que tudo o que gostamos de uma hora para a outra pode acabar, também nos alivia, pois se tudo é provisório, nós temos a oportunidade todos os dias de mudar algo e assim nos aproximar daquilo que, realmente, queremos.

Então, numa tentativa de acabar com o "auto flagelo", vamos viver direcionados para os pensamentos positivos, tendo a certeza de que somos capazes de mudar tudo o que quisermos e que há e sempre haverá a possibilidade do retorno, e que há e sempre haverá a possibilidade de vivermos bem em um país que não é o nosso. Precisamos nos nutrir de pensamentos bons para que sejamos capazes de enxergar nossas alegrias com a mesma potência que enxergamos nossas dores.

E... se precisarem de ajuda profissional para isso, não hesitem em buscar. Pois há momentos na vida que precisamos de uma ajuda para nos auxiliar nessa missão de viver acomodando nossas dores para seguirmos em frente nos orgulhando de nossa trajetória.

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