27/11/2025
Vamos abordar um tema importante e que ainda é cercado de muita desinformação: a situação das mulheres brasileiras que enfrentam violência no exterior e o papel dos abrigos de refúgio.
É fundamental compreender que a mulher não deixa um abrigo por medo.
Os motivos que levam ao afastamento são outros: falta de informação sobre seus direitos, dependência emocional, barreira do idioma, vulnerabilidade migratória, isolamento social e os efeitos do trauma que ela está vivendo.
O medo real, aquele que afeta sua segurança física e emocional está presente no ambiente de violência, ao lado do agressor, e não dentro de um abrigo.
Abrigos de refúgio são estruturas essenciais.
Eles oferecem segurança, orientação, proteção, acompanhamento e condições para que a mulher possa reorganizar sua vida com dignidade. São espaços que efetivamente salvam vidas.
Por isso, é tão importante que as informações sobre esse tema sejam claras e corretas. A desinformação pode dificultar a busca por ajuda, aumentar a sensação de insegurança e prejudicar todo o processo de proteção.
O objetivo é sempre o mesmo: fortalecer e orientar as mulheres para que elas possam denunciar, acessar seus direitos e, quando necessário, procurar um abrigo de acolhimento com confiança.
Informação precisa é uma ferramenta de proteção.
E garantir que ela chegue às mulheres é parte essencial do enfrentamento à violência.
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