15/10/2023
Este não é nenhum anúncio estilo M@rt!ni.
Tem muito pouco de apelativo ou sensual nesta imagem e esta sou eu a mostrar-me ao mundo num estado de incomensurável vulnerabilidade.
Cara (pouco) lavada, pele e cabelo descuidados. Eu. Não sei se como sou, mas como estou.
A disfunção executiva não é uma escolha, não basta fazer um esforço e mudar o foco.
É penoso e o corpo dói, a fadiga é uma condição incapacitante e esgota da cabeça aos pés, cada célula, cada nervo, cada músculo…até pensar é doloroso e sentir é anarquia pura!
Estou desconfortável em mim, no ambiente que me rodeia e quem está perto, está longe; não sei se indiferente, mas a milhas de ser o meu bote de salvamento…
Mas, cansei-me de máscaras e precisei de me auto-retratar para acreditar na minha própria existência errónea.
A vida continuaa desafiar-me e eu, barata tonta, continuo a resistir…
Queria fazer muitas coisas ou pelo menos uma, mas o corpo não obedece!
Mas, f *-se, não se vê a olho nu, mas
tenho uma série de obstáculos interiores e resiliência não me tem faltado…
Gostaria de vir aqui com o intuito de ajudar e inspirar, mas a desorganização física e mental, o ciclo vicioso das minhas condições crónicas, não me tem permitido grandes alternativas…
Não sou nenhuma Fénix, mas ainda acredito naquele dia melhor!
E vocês, como se têm sentido?