Teresa Ribeiro - Psicologia e Terapia Familiar

Teresa Ribeiro - Psicologia e Terapia Familiar Clínica de Psicologia
Psicóloga
Terapia de Casal
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Teresa Ribeiro
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A culpa persistente raramente nasce do presente.Sentimos muitas vezes culpa por dizer não, por descansar, por falhar.Mui...
20/11/2025

A culpa persistente raramente nasce do presente.

Sentimos muitas vezes culpa por dizer não, por descansar, por falhar.

Muitas vezes vem das expectativas que aprendemos a cumprir desde cedo.

Crescemos com a divisão entre bom e mau. Bom é não desiludir, não incomodar.
E agora é facil sentir egoísmo.

Também é comum se no passado fomos cuidadores em vez de sermos cuidados.

As nossas necessidades eram um peso e aprendemos a ocultá-las. Aqui a culpa é a memória de um papel que tivemos de desempenhar para sobreviver, para ter um lugar.

É importante saberes que libertares-te da culpa não faz de ti insensível.
É saberes que não precisas de pedir desculpa por falar, por estar, por existir.

A terapia pode ajudar.


Colocar limites não é afastar, é cuidar da relação sem te perderes nela.Pode ser muito difícil, sobretudo quando se trat...
12/11/2025

Colocar limites não é afastar, é cuidar da relação sem te perderes nela.
Pode ser muito difícil, sobretudo quando se trata da família. Vem a culpa, o medo de magoar ou fazerm te sentir ingrata/o l.
Pode ser porque cresceste a acreditar que amor e disponibilidade são a mesma coisa.
Porque aprendeste que dizer “não” magoa.
Ou porque, lá atrás, foste mais valorizado por te adaptares do que por te protegeres.

Parece fácil confundir limite com rejeição, porque durante anos foste ensinado a agradar, a compreender, a ceder.

Na terapia, percebemos que o limite não é rejeição, é regulação do vínculo.
É o espaço que permite continuar a amar, sem deixar de existir. É o que mantém a relação viva e saudável.
Sem te apagares, sem te diminuires para caber no amor.

Com amor,
Teresa

Muitas discussões escalam muito mais pelo estado emocional em que acontecem do que pelo tema em si.O que vejo na prática...
05/11/2025

Muitas discussões escalam muito mais pelo estado emocional em que acontecem do que pelo tema em si.

O que vejo na prática clínica é que muitos casais tentam resolver os seus conflitos e problemas quando ainda estão desregulados, ativados.

É importante escutarmos o nosso corpo: se a voz treme ou o tom está elevado, se o coração está acelerado e o ritmo respiratório alterado, então é o momento de parar, de cuidar deste estado em que estamos para depois cuidar do conflito e do casal.

Achamos que o primeiro passo de uma comunicação saudável é falar, mas, por vezes, o primeiro passo é parar, respirar e regular.

Não é evitar, é acalmar.
Isto é cuidar da relação.

Quando o fim de uma relação não é o fim da família“Estamos a separar-nos… e não sei como isto vai afetar os nossos filho...
27/10/2025

Quando o fim de uma relação não é o fim da família
“Estamos a separar-nos… e não sei como isto vai afetar os nossos filhos.”

Uma separação traz consigo muito sofrimento e por vezes os casais ficam perdidos e enredados nas suas próprias emoções.

O que pode ajudar neste momento:
✔️ Reconhecer que a separação também é um processo de luto: pela relação, pelos planos, pela rotina
✔️ Validar todas as emoções, incluindo o medo, a raiva ou o alívio, sem julgamento
✔️ Manter o foco no vínculo com os filhos: segurança, previsibilidade e presença

⚠️ O risco maior? Quando a dor se transforma em guerra e os filhos ficam no meio.

Vê no post algumas questões que podem orientar esta fase difícil.

A literatura é clara: o período perinatal é uma fase de elevada vulnerabilidade neurobiológica e emocional. Apoiar mães ...
21/10/2025

A literatura é clara: o período perinatal é uma fase de elevada vulnerabilidade neurobiológica e emocional. Apoiar mães não é “empatia”: é prevenção em saúde mental.

Estudos mostram que:

Suporte social reduz risco de depressão e ansiedade pós-parto

Validação emocional aumenta autoeficácia parental e qualidade da vinculação

Co-regulação por outro adulto melhora a regulação da mãe e, por consequência, do bebé

Sobrecarga e isolamento aumentam disfunção emocional, stress tóxico e impacto no sistema familiar

Apoiar uma mãe não é um extra.
É uma intervenção com efeitos mensuráveis na saúde da mãe, do bebé e da família.

Nem sempre a violência numa relação vem aos gritos.Às vezes vem em silêncios longos, ironias disfarçadas, olhares de des...
20/10/2025

Nem sempre a violência numa relação vem aos gritos.
Às vezes vem em silêncios longos, ironias disfarçadas, olhares de desdém.
Vem quando te fazem duvidar do que sentes, do que viste, do que sabes que aconteceu.

💬 Vem quando te dizem que estás a exagerar.
Ou quando se afastam só para te punir com ausência.
Ou quando tudo o que dizes é usado depois como arma.

Isto também é abuso — ainda que subtil.
Não precisa de haver marcas no corpo para doer profundamente.

Relações saudáveis não nos fazem andar em permanente alerta.
Deixam-nos respirar, sentir, ser.

Se estás constantemente a medir as tuas palavras para não provocar o outro…
pode ser sinal de que estás a tentar sobreviver numa relação que te devia acolher.

"Quem sou eu para além do que esperam de mim?"💬 "Passei a vida a tentar ser quem os outros queriam… mas quem sou eu, rea...
18/10/2025

"Quem sou eu para além do que esperam de mim?"
💬 "Passei a vida a tentar ser quem os outros queriam… mas quem sou eu, realmente?"
O autoconhecimento começa quando paramos para questionar se a nossa vida reflete realmente quem somos ou se estamos apenas a seguir um guião escrito por outras pessoas.
🔹 Pergunta-te:
✔️ As tuas escolhas refletem os teus verdadeiros desejos ou as expectativas da tua família e sociedade?
✔️ Quem és para além dos teus papéis (filho/a, profissional, parceiro/a, pai/mãe)?
✔️ O que te faz sentir vivo/a e conectado/a contigo mesmo/a?
⚠️ O problema? Sem consciência, podemos passar a vida inteira a tentar corresponder ao que os outros esperam, esquecendo-nos de nós mesmos.
💡 Dica: Pergunta-te: "Se ninguém me estivesse a julgar, o que eu realmente escolheria para mim?"
🗣️ Já sentiste que estavas a viver mais para os outros do que para ti? Como lidaste com isso?

Mito: “Se estás ansiosa, estás a prejudicar o bebé”💬 “Disseram-me que tinha de me acalmar… que o bebé sente tudo. Mas is...
17/10/2025

Mito: “Se estás ansiosa, estás a prejudicar o bebé”
💬 “Disseram-me que tinha de me acalmar… que o bebé sente tudo. Mas isso só me fez sentir ainda pior.”
Este mito transforma a ansiedade — que já é difícil — numa culpa silenciosa.
Em vez de apoio, muitas mulheres ouvem frases que aumentam a pressão interna:
“Não podes estar assim, pensa no bebé.”
“Se te sentes mal, o bebé vai nascer nervoso.”
Mas sabes uma coisa? O teu bebé precisa de uma mãe real.
Não perfeita. Não sempre calma. Mas presente, consciente e com quem se possa criar vínculo.
🌿 Sentir ansiedade não te torna perigosa para o bebé.
🌿 O que mais magoa é não poderes falar sobre o que sentes.
🌿 A regulação emocional acontece na relação — quando alguém te diz: “Podes sentir. Eu estou aqui.”
💡 O teu bem-estar emocional importa. E começa por deixares de te sentir culpada por teres emoções humanas.
🗣️ Alguma vez sentiste culpa por te sentires ansiosa na gravidez?

Endereço

Online E Presencial/
Lisbon

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