Psicóloga Rita Leal

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25/11/2025
24/11/2025
24/11/2025
24/11/2025
21/11/2025

Depressão Infantil. Direito à Tristeza e à Alegria
https://www.clinico-psicologo.com/depressao-infantil/

A organização psíquica do homem faz-se a partir de dois fenómenos de base: a angústia e a depressão. São estas duas situações que, por assim dizer, nos ensinam a viver. Um indivíduo, que no curso da sua evolução não se angustiasse, não organizava convenientemente as suas defesas. Um indivíduo que não se deprimisse tornar-se-ia rigidamente sempre igual.

A alegria e a tristeza aprendem-se na relação com a mãe, mas quando os ritmos e os equilíbrios entre as duas formas de estar não são favoráveis a uma resolução mental, a criança aprende a esconder a tristeza com a falsa alegria da instabilidade, com comportamentos provocatórios ou doenças várias.

Se a aprendizagem da relação afectiva com a mãe, e a resolução mental da depressão se não fazem adequadamente antes da escola, a criança não pode aceitar o que lá se ensina, porque apenas vê nela uma tralha informe de instrumentos que a torturam e que não servem as suas necessidades afectivas. Ela quer ser amada e encontrar quietação num ambiente tranquilizador, e fornecem-lhe matérias desafectadas, como as letras e os algarismos, as canetas e os papéis.

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21/11/2025

Os nossos medos são os maiores bloqueadores do nosso percurso, pois eles têm como base uma vivência no futuro, nas hipóteses e nos pressupostos, nunca na realidade. O caminho que temos percorrido nem sempre tem sido fácil, tem-nos trazido muitos obstáculos e muitas provações, mas a verdade é que tal tem-nos dado outra visão de nós mesmos e, em muitos momentos, mostrado o quão fortes nós somos. Se insistirmos em viver no futuro, no que poderá ou não acontecer, continuaremos a castrar a nossa verdadeira essência, a nossa identidade, a nossa originalidade e viveremos em frustração absoluta, presos aos nossos medos e dúvidas.
No entanto, quando nos permitimos fluir nas nossas emoções, acreditando no caminho já percorrido e direccionando a nossa atenção para o presente, focando-nos no que é realmente importante, compreendemos que o futuro é escrito em cada acção, em cada atitude, em cada pensamento, e que de nada serve estar a viver no hipotético. O medo é reflexo de não deixarmos, muitas vezes, o coração mostrar o caminho, de pormos a nossa mente à frente de tudo, de pensarmos demais sobre coisas que ainda não aconteceram e que não sabemos, sequer, se irão acontecer. Quando deixamos o coração falar, a mente acalma e passamos a viver mais em aceitação e menos em aceleração, passamos a viver mais em paz e menos em frustração, e é isso que nos permite, no tempo certo, actuar sobre as nossas vidas e mudar o que precisa e pode ser mudado, a resolver as questões pendentes e a transformar, verdadeiramente, as nossas vidas.

21/11/2025
21/11/2025
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21/11/2025
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19/11/2025

Tive uma professora chamada Maria do Anjos, que, sempre que um de nós tinha um insucesso, nos punha orelhas de b***o. E por cada erro dava uma reguada na mão. As falhas castigavam-se com a dor. E as dificuldades pareciam não condizer com o aprender. Apesar desses exemplos e do: “Se precisar de lhe bater, esteja à vontade”, do antigamente, já não fazerem parte da cumplicidade entre pais e professores, o medo da escola e o medo no aprender continuam a existir. E a crescer!

Porque a pressão para que as crianças tenham sucesso não pára de aumentar. Porque a avaliação castiga muitíssimo mais quem aprende do que quem ensina, aquilo que se ensina, a forma como se ensina ou os lugares onde se ensina. E porque a distinção entre os “alunos normais” e aqueles que se dividem entre os quadros de honra, de mérito ou de excelência - ao premiar mais as notas do que a competência para transformar o conhecimento em instrumentos com que se pense o mundo e se aja sobre ele - lhes alimenta o medo de não estarem ao nível daquilo que esperamos deles.

Um quanto baste de medo faz bem; medo de mais faz mal. Mas o medo de errar, o medo de não saber ou o medo arriscar, de perguntar ou de duvidar, por mais que não precisem de orelhas de b***o, é muito exagerado no dia a dia das crianças. Só que, em vez delas falarem do medo de falhar, dão a entender que têm baixa auto-estima. Em vez delas evitarem os erros, parecendo “preguiçosas”, assumem-se desmotivadas. Sempre que estão ansiosas nas aulas “sofrem” de falta de concentração. Quando vivem a aula numa aflição têm défices de atenção. E quando têm medo do seu medo vivem-no com ataques de pânico. E, no entanto, todas elas são sensíveis, inteligentes, atentas e intuitivas. E, já agora, adoram aprender e ter sucesso.

Aliás, se o medo nos protege daquilo que nos ameaça, como não hão-de elas de lhe dar mais atenção do que àquilo que se ensina? Como podem os nossos filhos divertir-se quando “aprendem” a medo? E se trabalhamos tanto para que eles sejam mais felizes, porque é que somos tão distraídos com o medo que a escola ainda alimenta, como se crescer pelo seguro fizesse do medo o condimento secreto indispensável ao seu voar?

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