Maria Pereira - Psicóloga

Maria Pereira - Psicóloga Ajudar pessoas e trabalhar no seu bem-estar é a minha missãoque todos os dias me concretiza e enche de satisfação.

Dedico-me com empenho e carinho a cada cliente, trabalhando para ajudar a compreender a sua história de vida e alcançar maior bem estar. Um consultório em que a Psicologia é feita com amor e cada história é recebida com acolhimento, escuta, ética e empenho

À medida que a vida avança, é expectável assistir a um aumento de papeis que desempenhamos e passamos a ter mais funções...
01/09/2025

À medida que a vida avança, é expectável assistir a um aumento de papeis que desempenhamos e passamos a ter mais funções e tarefas. Começamos a ter uma carreira, uma casa, cuidados de saúde diferentes, filhos, amigos e/ou relacionamento. É normal que o peso da responsabilidade aumente e surjam fases de maior confusão e desorganização, em que todos estes papeis e funções que desempenhamos gritam ao mesmo tempo por atenção. Há momentos em que isto tudo pode gerar uma grande instabilidade emocional e desorganização mental, sem saber como sair deste caos e voltarmos a estar equilibrados.
É impossível colocarmos a vida e a nossa rotina em pausa para orientar este caos que sentimos, ela continua sempre ativa enquanto todos estes papeis e tarefas chamam por atenção (não existe um botão para desligar). Mas então, que gritos atendemos primeiro, quando não podemos parar a nossa vida para reorganizar o caos?
Somos tanto. Dentro de nós há um tanto de papeis a representar e tarefas a cumprir. É preciso organização e prioridades para conseguirmos ser isto tudo. É impossível acudirmos a tudo com a mesma intensidade e prioridade, mesmo que pareça impossível e que todos os gritos sejam interpretados como um pedido de ajuda imediato. Para conseguirmos estar mais organizados e prevenir uma desorganização mental, é importante priorizar os gritos. Nem todos os pedidos de atenção da nossa vida conseguem ser resolvidos no momento que queremos e não dependem totalmente de nós, há situações que saem foram do nosso alcance.
Quando sentirmos toda a nossa vida a gritar por socorro e atenção ao mesmo tempo, temos de parar e questionar: que situações e papeis necessitam de uma atenção imediata, o que posso fazer para reorganizar esta área da minha vida e o quanto da situação está ao meu alcance para, efetivamente, conseguir mudar algo?
Podemos ter imensos papeis e mil e uma tarefas para acudir, mas com organização, limites e prioridades. E assim conseguimos ter todos estes papeis dentro de nós a coexistirem com estabilidade e mais saúde mental.

Maria Pereira
Psicóloga

Quando pensamos em solidão, associamos a alguém que está só, sem suporte social e familiar. É um dos maiores medos que e...
28/08/2025

Quando pensamos em solidão, associamos a alguém que está só, sem suporte social e familiar. É um dos maiores medos que encontro em consulta. Hoje vou falar do outro lado da solidão, aquela que muitos não falam e que é das dores que mais causa sofrimento, a que se disfarça, esconde e é a mais difícil de compreender.
Solidão nem sempre significa estar fisicamente só. É muito mais do que isso. Ela não acontece só no silêncio e, pode surgir, também, em ambientes cheios de movimentação e ruídos, como quando estamos rodeados de pessoas como os nossos amigos, familiares e colegas.
Quando construímos laços com pessoas, criamos a expetativa que aquela rede de suporte vai preencher a nossa vida com cumplicidade, identificação e companheirismo, mas nem sempre isto acontece.
Estar perto de pessoas significativas e, mesmo assim, sentirmo-nos sós, faz com que se experiencie um vazio, desconexão e incompreensão, como se faltasse algo em nós e nas relações que estabelecemos com estas pessoas. É como estar num jantar, convívio de amigos, reunião familiar e, mesmo assim, sentir que estamos ausentes, não pertencemos aquele lugar e não há satisfação naquele momento e que nos falta algo. Esta solidão acompanhada pode ser muito dura.
Sentir solidão mesmo tendo um conjunto de pessoas significativas na nossa vida pode ser uma oportunidade muito importante para fazer uma pausa e compreender este sentimento, refletindo sobre as nossas necessidades, o que está em falta, o que precisamos reforçar em nós e redefinir limites. Por vezes, é fundamental parar um pouco para observar a nossa caminhada e reajustar a nossa bússola para perceber o que precisamos fazer diferente para conseguirmos dar um sentido à nossa vida e conquistar um bem-estar interior.
Ficar onde nos adoece, traz vazio e insatisfação não é a melhor solução. O importante não é a quantidade de amigos, familiares e convites que temos. O essencial é sentirmos que a vida que levamos faz-nos sentido e que aqueles que estão ao nosso redor complementam a nossa felicidade, sentimos pertença, identificação, e que nos aquecem o coração.
Fique atento à sua solidão. Acredito que ela poderá ter mensagens muito importantes sobre a sua vida e quem está à sua volta, mas também poderá querer transmitir muita informação sobre si, os seus interesses e necessidades.
Como se sente quando está num grupo de pessoas?

Maria Pereira
Psicóloga

Texto publicado na minha crónica quinzenal para o Jornal Correio dos Açores.
Para ler em: https://correiodosacores.pt/2025/08/28/a-solidao-acompanhada/

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Sobre Mim

Ajudar pessoas e trabalhar no seu bem-estar mental é a minha missão profissional que todos os dias me concretiza e enche de satisfação.

Sou Psicóloga, membro Efectivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses, com experiência profissional na área de psicologia clínica e da saúde, intervindo em diversas perturbações mentais com crianças, adolescentes e adultos.

Tenho ainda o gosto por partilhar os meus conhecimentos com os outros e ensinar um pouco mais sobre psicologia, o que fez com que adquirisse competências para a prática da profissão de formadora.

Dedico-me com muita determinação e empenho a cada cliente, tentando alcançar um maior bem estar na sua vida e um desenvolvimento pessoal saudável.