Diana Costa Nutrinurse

Diana Costa Nutrinurse 👩‍⚕️Nutricionista (5856N) e Enfermeira do Trabalho (66557)🥩🥗 Saúde e conhecimento estilo-ancestral

Nada a acrescentar 🙄
13/11/2025

Nada a acrescentar 🙄

🏠💊 “Não adianta torrar dinheiro em suplementos se não te alimentas bem.”Não se pode começar a casa pelo telhado — invest...
09/11/2025

🏠💊 “Não adianta torrar dinheiro em suplementos se não te alimentas bem.”

Não se pode começar a casa pelo telhado — investir em suplementos caros, mas esquecer o essencial.

🍳 A comida fornece muito mais do que um nutriente isolado — traz uma sinfonia completa de vitaminas, minerais, enzimas “, antioxidantes que atuam em sinergia (muitos que ainda não conhecemos), como uma orquestra afinada dentro da matriz do alimento. 🎻

Já muitos suplementos contêm apenas aquele nutriente isolado, muitas vezes numa forma diferente da que existe na natureza — e, sem os “músicos” certos, a melodia deixa de soar bem. Muitos, podem até ser contra-producentes.

💡 Por isso, antes de pensar no suplemento, constrói a base:
🥩 proteína de elevado valor biológico
🥑 gordura boa, não refinada
🥦 alimentos ricos em micronutrientes reais

Depois disso, os suplementos fazem sentido — como ajuste fino, não como milagre.

Foi muito bom contribuir para este Seminário de Enfermagem do Trabalho, com a “menininha dos meus olhos”: síndrome metab...
06/11/2025

Foi muito bom contribuir para este Seminário de Enfermagem do Trabalho, com a “menininha dos meus olhos”: síndrome metabólica, o🐘 na sala
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Olhando apenas para a ponta do iceberg: 14% da população portuguesa tem diabetes mellitus tipo 2. Quais são as principai...
05/11/2025

Olhando apenas para a ponta do iceberg: 14% da população portuguesa tem diabetes mellitus tipo 2.

Quais são as principais causas de morte dos diabéticos? Spoiler: Não é a diabetes, são doenças cardiovasculares e cancros! (As principais causas de morte em Portugal).
O elefante na sala está aí!

Spoiler 2: não é necessário levar com o diagnóstico de diabetes mellitus para o corpo sofrer os efeitos da resistência à insulina e mostrar sinais. Na maioria das vezes o diagnóstico é posterior…

Eu sei que sou chata, mas continuo a dizer que ignorância não é uma benção. Todos os dias são escolhas, e o resultado de todas bate à porta um dia. Resta escolher que tipo de resultados pretendem. Eu prefiro deitar-me com a consciência tranquila 🙂

Insulina em jejum acima de 7Rácio Triglicerídeos/HDL acima de 2 Perímetro abdominal acima de metade da altura Excesso de...
04/11/2025

Insulina em jejum acima de 7
Rácio Triglicerídeos/HDL acima de 2
Perímetro abdominal acima de metade da altura
Excesso de peso e Obesidade
Sinais de pele (como exemplo os acrocórdons, xantelasmas, xantomas, knuckle pads, acantosis nigricans, etc)
Tendinopatias (como exemplos síndrome do tunel cárpico, síndrome do ombro congelado, etc)
(Apenas para mostrar alguns exemplos)

O corpo vai mostrando alterações DÉCADAS antes dos desfechos associados a resistência à insulina: enfarte, AVC, vários tipos de cancros: eles não acontecem “de repente”. São sinais (e sintomas) vários que o corpo vai mostrando alterados.

Como Kraft mostrou, quem entra num hospital com doença cardiovascular e não lhe foi diagnosticada uma Diabetes, simplesmente ainda não foi diagnosticado. Os danos associados a resistência à insulina são vários; alguns reversíveis, outros nem tanto.

E ignorância não é uma benção… os danos continuam a ocorrer mesmo que não queiram saber deles… 🙂

Inspiração

🧠 As “Doenças da Civilização”: o preço oculto do progresso.Vivemos mais, mas nem sempre melhor. A mesma evolução que nos...
31/10/2025

🧠 As “Doenças da Civilização”: o preço oculto do progresso.

Vivemos mais, mas nem sempre melhor. A mesma evolução que nos permitiu sobreviver e prosperar também nos deixou vulneráveis a um (novo) tipo de ameaça: as doenças metabólicas.

Obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas não causam o mesmo horror moral, mas tiram mais vidas anualmente do que qualquer guerra. Estas doenças não são inevitáveis; povos como os Hadza, não as têm.

Chamam-lhes “doenças da civilização”.

Como espécie, deixámos de nos destruir uns aos outros brutalmente… para, lentamente, nos destruirmos a nós próprios. E estamos a alinhar com a normalização disto, muitos com conclusões ridículas e redutoras de que “eles são espécies diferentes e vivem de forma diferente”.

💭 Talvez o verdadeiro progresso seja (re)aprender a viver em sintonia com a nossa biologia, e observar esses “problemas” a desaparecerem. Tão simples quanto isto.

“A clínica é soberana”.Durante grande parte da história dos profissionais de saúde, o exame físico e a observação eram o...
27/10/2025

“A clínica é soberana”.

Durante grande parte da história dos profissionais de saúde, o exame físico e a observação eram os pilares do diagnóstico. Os profissionais desenvolviam uma acuidade sensorial e intuitiva: sabiam ler a pele, o olhar, a respiração, o tônus muscular, o odor corporal, o ritmo das palavras. O corpo era um texto a ser decifrado.

Com o avanço tecnológico, especialmente nas últimas décadas, houve uma transferência de confiança — do olhar clínico para os números laboratoriais e as imagens de diagnóstico. Os exames complementares tornaram-se cada vez mais precisos e acessíveis, o que trouxe enormes benefícios em termos de deteção precoce e objetividade. Mas não deixam de ser…”complementares”.

Mas, paradoxalmente, a nova dependência dos dados técnicos levou a uma certa atrofia do sentido clínico.
Hoje, muitos se formam com base em protocolos, algoritmos e valores de referência, mas nem sempre aprendem a observar o corpo como fonte primária de informação. O exame físico e a escuta ativa tornaram-se, em muitos contextos, gestos simbólicos, quase burocráticos.

O risco é duplo:
📍Desumanização da prática clínica, porque o paciente é reduzido a resultados de análises e imagens.
📍Empobrecimento do raciocínio clínico, porque se perde a arte de correlacionar sinais, sintomas e contexto.

O ideal seria recuperar o equilíbrio: usar os exames como extensão dos sentidos. A tecnologia não deve ser o ponto de partida nem o fim do raciocínio.

A máxima “a clínica é soberana” deveria prevalecer.

👩‍💻 Lamento, mas da minha experiência profissional, não existe “fome emocional”. Existe saciedade e existe um cérebro se...
26/10/2025

👩‍💻
Lamento, mas da minha experiência profissional, não existe “fome emocional”. Existe saciedade e existe um cérebro sem nutrientes que o fazem “reagir”.

Sobre ligar pontos 🙂
19/09/2025

Sobre ligar pontos 🙂

✨ “Que o teu alimento seja o teu remédio” — quantas vezes já vimos essa frase atribuída a Hipócrates? 📜 Mas… e se ele nu...
17/09/2025

✨ “Que o teu alimento seja o teu remédio” — quantas vezes já vimos essa frase atribuída a Hipócrates? 📜 Mas… e se ele nunca tivesse dito bem isto?

🔎 Um artigo intitulado “Let not thy food be confused with thy medicine: The Hippocratic misquotation” investigou essa questão e descobriu que a famosa citação é, na verdade, uma má atribuição histórica.

🍇 No Corpus Hippocraticum (coleção de textos atribuídos a Hipócrates), a dieta aparece sim como elemento central da saúde. Mas o conceito de dietetics incluía muito mais do que comida: sono, exercício, hábitos diários e até o ambiente.

⚕️ E havia uma diferença clara entre alimentos e medicamentos.

📌 Então, como nasceu a frase?
Provavelmente de traduções livres e interpretações modernas que, ao longo do século XX, foram sendo repetidas até se tornarem “verdade” no discurso popular (como muitas outras “verdades”). Hoje, vemos a citação em livros de nutrição, palestras de saúde e posts motivacionais — mas aparentemente sem base histórica.

💡 Isso não significa que a nutrição não seja poderosa. De facto, a Nutrição pode não tratar tudo, mas sem ela não se trata nada. Significa apenas que precisamos ser cuidadosos ao invocar a autoridade de Hipócrates para validar ideias atuais.

🌱 A mensagem que podemos resgatar é que a forma como vivemos — incluindo o que comemos — influencia profundamente a saúde. Mas confundir comida com remédio é simplificar demais a visão original da medicina hipocrática.

⚖️ Respeitar a história é também respeitar a ciência.
👉 E tu? Já tinhas ouvido dizer que esta frase era supostamente um mito?!

📚 Fonte: “Let not thy food be confused with thy medicine: The Hippocratic misquotation”

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