Genealogia - Daniela Lains

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Exposição de grande interesse, a qual recomendo vivamente.Na verdade, a maioria de nós descende, em maior ou menor grau,...
08/11/2025

Exposição de grande interesse, a qual recomendo vivamente.
Na verdade, a maioria de nós descende, em maior ou menor grau, de um exposto à roda, uma dessas crianças deixadas ao acaso do destino, confiadas à misericórdia das instituições e à incerteza do mundo. Descendemos, pois, de vidas que começaram no abandono, mas que, contra todas as probabilidades, sobreviveram.

Em memória da minha trisavó Maximiana, exposta à roda, a quem a mãe, num derradeiro gesto de amor, quis chamar Amélia.

👉 Está a chegar a exposição “Filhos de todos… filhos de quem? Os expostos da roda de Lisboa”, na qual a Santa Casa apresenta ao público alguns dos 90 mil sinais que acompanhavam as crianças deixadas na roda, preservados pelo Arquivo Histórico da Misericórdia de Lisboa.

A mostra, que inclui ainda obras de Paula Rego, Leonardo da Vinci, Almada Negreiros, Júlio Pomar e Graça Morais, integra-se na candidatura destes documentos a Registo da Memória do Mundo da UNESCO.

🗓️ 17 de novembro a 29 de março
📍 Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque
ℹ️ Saiba mais: https://tinyurl.com/33kwxb2z

A persistência é, muitas vezes, o gesto quieto de quem acredita. É caminhar sem garantias, com o coração inclinado à des...
06/11/2025

A persistência é, muitas vezes, o gesto quieto de quem acredita.
É caminhar sem garantias, com o coração inclinado à descoberta. Na genealogia, essa persistência nasce de um impulso profundamente humano: o de compreender de onde viemos para sabermos melhor quem somos.
Um labor árduo, capaz de nos furtar o sossego das noites, na ânsia de recompor as peças dispersas de um vasto enigma.
Por vezes, quando os registos se dissiparam na erosão do tempo, resta-nos a arte de contornar o impossível para reencontrar o que parecia irremediavelmente perdido.


Há registos paroquiais que são, em si mesmos, verdadeiras pérolas de humor involuntário. Entre datas solenes e nomes pie...
23/10/2025

Há registos paroquiais que são, em si mesmos, verdadeiras pérolas de humor involuntário. Entre datas solenes e nomes piedosos, surgem detalhes que nos arrancam um sorriso, lembrando-nos que até a burocracia celestial pode tropeçar no calendário terrestre.

Tomemos o caso do menino António. No seu registo de baptismo, lavrado com toda a p***a e letra caprichada, lê-se que nasceu a 30 de Fevereiro de 1840. Ora, nem o mais imaginativo dos almanaques ousou conceder tal dia ao mês de Fevereiro, nem mesmo nos anos bissextos mais generosos!

Podemos, pois, imaginar o pároco, cansado de tantas certidões e criancinhas a batizar, hesitar entre o 28 e o 1, e, num gesto de pura criatividade administrativa, inventar um dia novo: o improvável 30. Talvez tenha sido um simples deslize de pena.

O certo é que, quase dois séculos depois, o pequeno António continua a nascer num dia que nunca existiu. E eu, ao encontrar tal preciosidade entre folhas rasgadas e tinta desbotada, não posso deixar de sorrir. Porque há, nesses erros humanos, uma doçura intemporal: o vestígio de que até nos registos mais sérios há espaço para um toque de fantasia.

A genealogia é, em si mesma, uma arte de atravessar o tempo, mas também, de modo surpreendente, uma forma de viajar no e...
19/10/2025

A genealogia é, em si mesma, uma arte de atravessar o tempo, mas também, de modo surpreendente, uma forma de viajar no espaço. Cada nome revelado, abre diante de mim caminhos antigos, geografias de pertença que me convidam a percorrê-las com o olhar e com a imaginação.
E é nesse movimento que se cumpre o paradoxo mais belo: quanto mais avanço em direcção ao passado, mais me aproximo dos que me antecederam.

Encontro-me a traçar uma nova árvore genealógica.
O seu tronco nasce em Lisboa e estende-se a Castelo Branco, desce por Alcanena, Minde e Ourém, terras onde alguns antepassados viveram tão perto dos meus Lains que quase se adivinhavam.
Desses ramos partem outros, que se elevam para Vila do Conde e Viana do Castelo, e ainda para Marco de Canaveses, desenhando um itinerário de sangue e memória que une distâncias e desfaz fronteiras.

Nada, pressinto, é obra do acaso.

Por vezes, descubro desconhecidos que, afinal, cruzaram o caminho dos meus, partilhando hábitos, costumes e tradições que parecem ressoar em mim.
Há uma estranha harmonia nestas coincidências, como se o passado persisitisse, lembrando-me de que, por mais dispersas que estejam as origens, todas as histórias acabam por se reencontrar.



Genealogia… e não só.A minha sensibilidade torna-se mais apurada quando tenho de restaurar retratos. Hoje em dia, muita ...
04/10/2025

Genealogia… e não só.
A minha sensibilidade torna-se mais apurada quando tenho de restaurar retratos.
Hoje em dia, muita gente recorre à inteligência artificial para o fazer, mas eu sou contra. A essência perde-se.
O pormenor é de extrema importância, para não desfazer os traços dos retratos. .
É um trabalho árduo, que exige dedicação, paciência e muitas horas de trabalho: um único retrato pode levar muito tempo até estar verdadeiramente concluído.
O intuito é sempre o de devolver vida ao que ficou para trás. Para que, um dia, se possa recordar e mostrar como foram.
Daqui a cem anos, quando alguém folhear o livro do seu antepassado, lá estarão os retratos: puros na sua essência.


Mais uma aventura se anuncia. Este bebé, alheio ainda ao peso da herança que o aguarda, em breve será presenteado com um...
03/10/2025

Mais uma aventura se anuncia.
Este bebé, alheio ainda ao peso da herança que o aguarda, em breve será presenteado com um livro singular, no qual terá a oportunidade de descobrir a história dos seus antepassados.
À semelhança de tantas outras obras que já concebi, também esta se tornará companheira fiel de viagem no tempo.


Após meses de pesquisas em terras de Viseu, onde percorri freguesias dispersas e arquivos paroquiais de difícil acesso, ...
07/09/2025

Após meses de pesquisas em terras de Viseu, onde percorri freguesias dispersas e arquivos paroquiais de difícil acesso, encontro-me agora em deslocação pelas regiões de Abrantes, Vila de Rei e Castelo Branco. De facto, o território impõe-se como uma estratificação de memórias, na medida em que cada espaço conserva marcas de temporalidades diversas.

Encontro-me na fase final da elaboração de um novo livro de genealogia, resultado de investigação longa e rigorosa, sust...
31/08/2025

Encontro-me na fase final da elaboração de um novo livro de genealogia, resultado de investigação longa e rigorosa, sustentada em documentação fidedigna e em criteriosa análise histórica. Esta obra conduz o leitor até ao ano de 1594, tempo em que se fixam as primeiras referências às linhagens aqui estudadas.

O propósito não é apenas registar nomes e datas, mas antes organizar com clareza a continuidade das gerações, respeitando a verdade das fontes e a precisão dos factos. O trabalho aproxima-nos de um período marcante da nossa história, permitindo compreender o contexto em que estas famílias se afirmaram e transmitiram a sua herança.

À medida que me aproximo da conclusão, a intenção permanece firme: oferecer ao leitor um livro sólido, transparente e fiável, que se torne referência para os que buscam conhecer e compreender as raízes que nos conduzem até ao presente.

Afinal, o que somos nós senão a continuação de passos dados antes de existirmos?Fragmentos de vidas que se cruzaram, esc...
27/08/2025

Afinal, o que somos nós senão a continuação de passos dados antes de existirmos?
Fragmentos de vidas que se cruzaram, escolhas feitas em silêncio ou em sobressalto, gestos que deixaram marcas invisíveis. Cada geração deixou-nos algo. Um traço no rosto, uma forma de olhar o mundo, uma crença que persiste, uma ferida que ainda não cicatrizou.

Não escolhemos os ramos da árvore onde nascemos. São homens e mulheres que viveram antes de nós, com os seus limites e as suas esperanças, que se encontraram por acaso ou por intenção, e desse encontro veio a possibilidade de estarmos aqui. Alguns amaram, outros erraram, outros simplesmente seguiram o curso da vida como puderam. E, no entanto, todos deixaram descendência, voluntária ou inesperada, que se tornou matéria viva do presente.

Os genealogistas, quando procuram, não inventam. Revelam. Trazem à superfície nomes esquecidos, verdades que foram silenciadas. Ao fazê-lo, aproximam-nos dessas figuras distantes que, apesar de não conhecermos, nos constituem.

E nós ficamos diante dessa herança humana, feita de escolhas, de acasos, de tradições que atravessaram gerações, a reconhecer, assim, que não somos apenas indivíduos soltos no mundo. Somos a continuidade de uma corrente onde se inscrevem vidas que nos antecederam, com toda a sua imperfeição e grandeza.

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