20/09/2025
Ontem realizei uma atividade especial na escola, inspirada em uma experiência que vivi em uma exposição na pinacoteca em São Paulo. Assim como lá, cada aluno recebeu, logo na entrada, um cartão com uma pergunta norteadora. Essa pergunta acompanhava cada um ao longo da visita e ajudava a guiar as reflexões.
A exposição foi construída em estações cheias de significado: um varal da vida com mensagens de esperança, uma mesa sensorial que convidava ao autocuidado: aromas, objetos e exercícios para lembrar que saúde mental também é corpo e sentidos. um painel das emoções para validar sentimentos, um mural de apoio espaço para recados de apoio e solidariedade para lembrar que ninguém está sozinho, além de espaços que traziam a saúde mental como direito, conectada à moradia, à cultura, à alimentação e à dignidade distinguindo o que é responsabilidade individual e o que é responsabilidade coletiva.
No final, ao ouvirmos algumas respostas dos cartões, percebi o quanto essa experiência tocou cada um de forma única. No fechamento, os alunos puderam compartilhar suas respostas aos cartões, e o resultado foi muito potente. Surgiram reflexões que ampliam o olhar para além do cuidado individual, reconhecendo a saúde mental como um direito, atravessado por condições sociais e pela dignidade humana. Foi bonito ver como os adolescentes se permitiram pensar a saúde mental para além do cuidado individual, reconhecendo também a importância da sociedade nesse processo. No fechamento, os alunos puderam compartilhar suas respostas aos cartões, e o resultado foi muito potente. Surgiram reflexões que ampliam o olhar para além do cuidado individual, reconhecendo a saúde mental como um direito, atravessado por condições sociais e pela dignidade humana.
Saí dessa vivência com o coração aquecido e a certeza de que falar sobre saúde mental, de maneira criativa e humana, abre caminhos para diálogos muito potentes.