24/08/2021
Frequentemente, estamos abordando o câncer de próstata por aqui. Não à toa, já que é o segundo tipo mais comum entre os homens no país, com estimativa de 65 mil novos casos ao ano, de acordo com o Inca.
Felizmente, contamos com várias pesquisas em busca de novas alternativas de tratamento. Um dos avanços é a terapia fotodinâmica com alvo muscular. Recente estudo encabeçado pelo Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, nos EUA, apontou benefícios dessa terapia para homens diagnosticados com câncer de próstata de risco intermediário.
Durante o tratamento, uma substância sensível à luz é injetada no sangue do paciente. Quando esse material entra na circulação, um aparelho endoscópico inserido pela uretra aplica o infravermelho. Esse contato desencadeia reações químicas e obstruções nos vasos sanguíneos, levando à necrose do tecido acometido.
Outra novidade, publicada no periódico científico The New England Journal of Medicine, é um radiofármico, medicamento que contém um elemento radioativo. Este é formado pela união entre uma molécula de PSMA, proteína presente nas células da próstata que cresce quando o tumor surge, e a molécula Lutécio 177 (177 Lu). O PSMA-177 Lu se liga às células cancerígenas e as danifica por meio da emissão de uma radiação de pequeno alcance, ou seja, o composto consegue destruir o tecido doente sem danificar as partes saudáveis das regiões próximas.
Embora sejam estudos promissores, novas pesquisas com mais participantes são necessárias para a validarmos a eficácia e segurança nos casos intermediários.