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Os registos de baptismo, casamento, e óbito, em geral não eram gratuitos...
01/11/2025

Os registos de baptismo, casamento, e óbito, em geral não eram gratuitos...

Mais uma boa notícia.
28/10/2025

Mais uma boa notícia.

𝐌𝐨𝐮𝐫𝐚̃𝐨 𝐣𝐚́ 𝐭𝐞𝐦 𝐮𝐦 𝐚𝐫𝐪𝐮𝐢𝐯𝐨 𝐡𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐨𝐧𝐥𝐢𝐧𝐞

O Município de Mourão já tem disponível online, a partir deste momento, o arquivo municipal histórico, o qual disponibiliza documentos relativos aos fundos existentes entre 1510 e 2010, o qual pode ser consultado pelo público em geral.

O software utilizado (Archeevo) permite a gestão completa de todas as atividades do arquivo, onde a informação arquivística de carácter público é disponibilizada, tendo esta medida como objetivo reduzir a distância entre o arquivo e o munícipe, facilitando o acesso ao património arquivístico do Concelho.

O arquivo pode ser consultado em https://arquivo.cm-mourao.pt/ ou através da página do online do município.

Reparem na quantidade de indivíduos com o apelido/sobrenome "da Ponte".
22/10/2025

Reparem na quantidade de indivíduos com o apelido/sobrenome "da Ponte".

Neste dia 22 de Outubro, o naufrágio de quatro barcos de pesca

Na madrugada de 20 de Outubro de 1847, quatro barcos de pesca de Vila Franca do Campo, com um total de 28 homens a bordo, partiram para uma faina de pesca ao largo da ilha de Santa Maria.

A travessia de regresso prometia ser rotineira - mas o Atlântico, tantas vezes imprevisível, rapidamente lhes trocou as voltas. Subitamente, formou-se uma violenta tempestade, que empurrou as pequenas embarcações para longe da sua rota. Sem coberta, à mercê do vento e das vagas, os pescadores foram obrigados a resistir como puderam às forças da natureza.

Famintos, exaustos e desorientados, os tripulantes lutaram contra o mar durante dois dias, sem meios de comunicação nem qualquer expectativa de resgate. A esperança de escaparem vivos tornou-se remota.

A salvação surgiu miraculosamente, sob a forma da barca americana “Alto”, comandada pelo capitão E. H. Lackman, que navegava naquelas águas em campanha de pesca à baleia. Ao avistar os barcos à deriva, o capitão Lackman ordenou uma operação imediata de socorro. As quatro tripulações foram recolhidas uma a uma, no limite das forças e em risco iminente de morte.

A 22 de Outubro de 1847, há precisamente 178 anos, pouco depois do resgate dos últimos homens, todos os quatro barcos - dois com o nome de “Bom Jesus”, mais o “Santo António” e o “Oliveira” - foram a pique.

No dia 23 de Outubro, a “Alto” chegou ao porto da Horta com os 28 náufragos salvos a bordo. A notícia correu rapidamente pelo Faial e suscitou uma imediata resposta humanitária. O governador civil interino, Francisco Garcia do Rosário, ordenou prontamente o acolhimento dos sobreviventes, garantindo-lhes alojamento e uma pensão diária de 120 réis para cada um.

Mas foi sobretudo a sociedade civil que mais se destacou: os comerciantes locais, entre os quais Francisco da Cruz da Silva Reis, José Inácio Pimentel, António Joaquim da Silva Reis Morgado, Manuel Francisco Goulart e Roberto Augusto de Mesquita Henriques, organizaram-se para acolher os homens. Cada um assumiu a responsabilidade por sustentar, vestir e calçar os cinco grupos de náufragos que estavam naquela altura na Horta, num gesto exemplar de solidariedade.

O comerciante Cruz da Silva Reis, não satisfeito com os auxílios prestados, pagou ainda do seu próprio bolso a viagem de regresso à ilha de São Miguel, fretando para isso a escuna “Açor”. A bordo seguiram, gratuitamente, os 28 homens resgatados pela “Alto” e mais sete outros pescadores provenientes de um barco da ilha de Santa Maria que, arrastado pela mesma tempestade, dera à costa na vila das Lajes do Pico no dia 25.

Por isso mesmo os jornais da época elencavam o nome de todos os resgatados de Vila Franca do Campo - no barco “Santo António”: Luiz da Ponte (mestre), Manuel da Ponte, José dos Santos, António Ferreira, dois Manuéis dos Santos, Miguel Pacheco e Nicolau José; no barco “Bom Jesus I”: Francisco da Ponte (mestre), Luiz da Ponte, Mariano José, Guilherme Jacinto, Francisco José, Manuel Jacinto e Manuel Bonifácio; no barco “Bom Jesus II”: Vicente José (mestre), João Pacheco, João Luiz, José da Costa, Mariano José e Francisco da Ponte; no barco “Oliveira”: Manuel Cabral (mestre), Luiz Cabral, José Ferreira, Manuel da Costa Santos, Manuel de Araújo; João Jacinto, Joaquim José e Manuel Jacinto.

Do barco mariense “Santa Catarina”, que dera à costa no Pico, vinham: António de Lemos (mestre), Manuel Manteiga, Francisco Manteiga, Frutuoso José, José dos Santos, André Capado e Manuel Pequeno.

No total, 35 vidas foram salvas da fúria do mar graças à coragem de um capitão estrangeiro e da comunidade picoense: um feito de humanidade e compaixão que, como sublinhava a imprensa da época, não podia ficar sepultado no esquecimento.

Como os jovens portugueses saíam de Portugal, em tempo da 1ª Guerra Mundial. Um artigo do jornal, «A Capital», de 28 de ...
19/10/2025

Como os jovens portugueses saíam de Portugal, em tempo da 1ª Guerra Mundial. Um artigo do jornal, «A Capital», de 28 de dezembro de 1916.

18/10/2025
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Embora, neste momento, o projecto "Genealogia sem segredos" tenha as suas três diferentes formações já disponíveis em ve...
13/10/2025

Embora, neste momento, o projecto "Genealogia sem segredos" tenha as suas três diferentes formações já disponíveis em versões "online" certificadas através do Instituto CRIAP, continuamos a privilegiar as formações presenciais, sobretudo em regiões do país mais afastadas dos grandes centros urbanos.
É por isso, e com muito gosto, que anunciamos duas palestras sobre Genealogia em… Figueiró dos Vinhos!
As duas palestras inserem-se num programa mais vasto que apela à valorização das raízes e das tradições locais.
A primeira palestra é a repetição daquela que já foi proferida no Âmbito Cultural do El Corte Ingles: "OS DEZ ERROS MAIS COMUNS DE QUEM FAZ A SUA GENEALOGIA" (8 de novembro, às 15h00). A segunda palestra é nova e intitula-se "O ESSENCIAL SOBRE NOMES, APELIDOS E ALCUNHAS" (14 de novembro, às 20h30). Ambas serão proferidas por Francisco Queiroz e terão lugar na Biblioteca Municipal Simões de Almeida (Tio).
Trata-se de uma excelente oportunidade para quem quer começar a pesquisa dos seus antepassados, ou para quem pretenda retomar com maior solidez a sua genealogia, corrigindo eventuais erros.
Participação gratuita, mas sujeita a inscrições obrigatória, através dos contactos 236 559 230 | geral@bmfigueirodosvinhos.com.pt
https://www.bmfigueirodosvinhos.com.pt/index.php/porfolio/item/247-3-edicao-figueiro-na-senda-das-tradicoes

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