29/11/2025
Passar alguns dias na mata foi mais do que uma aventura foi um reencontro. Estar longe de tudo, caçar, acampar e dormir ao som dos animais trouxe um silêncio que a cidade nunca oferece. Cozinhar a própria comida, caminhar por horas e meditar em pleno meio da natureza abriu espaço para uma clareza que só nasce quando o corpo e a mente são desafiados.
Conhecer povos que ainda vivem como os antepassados foi como olhar para um espelho antigo: lembrou-me do que realmente importa, da força simples que existe no trabalho manual, na presença, no respeito pela terra. Ali, senti o meu masculino a crescer não como força bruta, mas como propósito, responsabilidade e direção.
Voltei diferente. Mais centrado, mais firme, mais consciente do homem que quero ser. Aqueles dias na mata não foram uma fuga foram um retorno ao essencial para me tornar um homem melhor.