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23/10/2025

Em Uruguaiana !!!

07/10/2025
04/10/2025
18/09/2025

Nota de Repúdio do Fórum Gaúcho de Saúde Mental

O assassinato de Herick, jovem de 29 anos diagnosticado com esquizofrenia, baleado pela
Brigada Militar em meio a uma crise em Porto Alegre no dia 15 de setembro de 2025, revela
com brutal clareza a face mais cruel da política de segurança que insiste em tratar o sofrimento psíquico como caso de polícia. A morte covarde não pode ser normalizada nem relativizada: ela é resultado direto da ausência de protocolos de cuidado, da negligência do Estado em investir em serviços substitutivos e da falência de uma rede de atenção psicossocial que deveria acolher e não exterminar vidas. Cada bala disparada contra alguém em crise é uma sentença contra a luta antimanicomial, porque reafirma a lógica manicomial que reduz pessoas a perigos a serem contidos pela força, em vez de cidadãos a serem cuidados com dignidade.

Não é aceitável que diante de um surto psiquiátrico, a resposta imediata seja a violência
armada, quando deveria ser o acionamento de equipes de saúde preparadas para agir com
acolhimento, contenção adequada e escuta qualificada. O Estado falhou com Herick, falhou
com sua família que presenciou a cena de horror e falha diariamente com milhares de pessoas que vivem em sofrimento psíquico sem acesso real a CAPS fortalecidos, a equipes de crise e a uma rede de apoio comunitário eficaz. Esse caso é um retrato das escolhas políticas que priorizam a militarização e o controle em detrimento do cuidado e da vida.

O Fórum Gaúcho de Saúde Mental denuncia esse crime como uma violação de direitos
humanos e como expressão da barbárie manicomial que persiste, ainda que disfarçada em discursos de modernização. Defendemos justiça para Herick, reparação para sua família e,
sobretudo, a responsabilização do poder público que tem se mostrado cúmplice ao não garantir protocolos seguros e ao permitir que vidas sejam ceifadas pela incapacidade do Estado de articular saúde e segurança de forma humanizada. É urgente fortalecer a rede de
atenção psicossocial, ampliar CAPS e consolidar práticas de educação permanente junto às equipes de saúde e emergências, retirando da polícia o protagonismo em situações de crise.

Seguiremos denunciando que manicômio não é apenas o prédio com grades e celas, mas
também a prática de excluir, reprimir e matar em vez de cuidar. A luta antimanicomial se
levanta diante da memória de Herick e de tantos outros que tiveram suas vidas interrompidas pelo descaso estatal. Não aceitaremos que a morte seja a resposta para o sofrimento psíquico. Nossa voz permanece firme: por uma sociedade sem manicômios, por cuidado em liberdade, por justiça e por vida.

Nossa solidariedade à família, aos amigos e técnicos que acompanhavam o caso.

Porto Alegre, 17 de Setembro de 2026

16/09/2025

Prezadas/os,

Vimos, por meio deste, comunicar e convidar para a Conferência Livre de Direitos Humanos com o tema “Reparação Histórica – Saúde Mental, Equidade e Justiça”.

Data: 20 de setembro
Horário: 13h30 às 19h
Local: ASUFPel – Rua 15 de Novembro, 262, Pelotas/RS

A atividade é uma realização do Fórum Gaúcho de Saúde Mental (FGSM), da Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Pelotas (AUSSMPE) e do Sindicato dos Servidores Federais em Educação de Pelotas e Capão do Leão (ASUFPel).

Contamos com sua presença para fortalecer o debate e a construção de propostas em defesa dos direitos humanos no campo da saúde mental.

Atenciosamente,


Fórum Gaúcho de Saúde Mental

16/09/2025

Prezadas/os,

Vimos, por meio deste, comunicar e convidar para a Conferência Livre de Direitos Humanos com o tema “Reparação Histórica – Saúde Mental, Equidade e Justiça”.

Data: 20 de setembro
Horário: 13h30 às 19h
Local: ASUFPel – Rua 15 de Novembro, 262, Pelotas/RS

A atividade é uma realização do Fórum Gaúcho de Saúde Mental (FGSM), da Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Pelotas (AUSSMPE) e do Sindicato dos Servidores Federais em Educação de Pelotas e Capão do Leão (ASUFPel).

Agradecemos apoios: Coletivo Carolina de Jesus (Terapia Ocupacional, UFPel)
Coletivo Hildete Bahia; CMOV – Coletiva de Mulheres que Ouvem Vozes; ABMCJ – Associação Brasileira das Mulheres de Carreiras Jurídicas / Comissão Estadual do RS; GAMP Feminista; GPESMC – Grupo de Pesquisa em Enfermagem, Saúde Mental e Saúde Coletiva; Kilombo das Gurias; Conselho da Comunidade Negra de Pelotas (RS); CONCULT – Conselho de Cultura de Pelotas; Conselho Municipal de Saúde de Pelotas e PROAFE – Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (UFPel)

Contamos com sua presença para fortalecer o debate e a construção de propostas em defesa dos direitos humanos no campo da saúde mental.


Fórum Gaúcho de Saúde Mental

Endereço

Alegrete, RS

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