06/09/2025
Tudo planejado, até os detalhes:
Teatro comprado ✅
Hotel reservado ✅
Curso confirmado ✅
Carona ✅
Estar com pessoas queridas ✅
Expectativa de um dia incrível ✅✅✅
Mas aí, a função mãe se apresenta: uma febre inesperada faz com que você tenha que mudar tudo, desistir do plano todo… ❌❌❌
Por mais analisados que sejamos, a frustração nos invade num primeiro momento! Vem aquele sentimento ruim. Sabe aquele que a gente nem gosta de dizer? Esse mesmo… Logo em seguida uma culpa gigante! “Como eu estou com raiva por não conseguir seguir meu plano (perfeito por sinal!) se tem um filho doente?! O filho é prioridade, certo?”
Certo, mas errado! Claro que cuidar de um filho doente nos mobiliza de corpo e alma, derruba todo o castelo que criamos, mesmo que seja apenas uma febre, mas não diminui o sentimento de frustração. E é muito importante que possamos reconhecê-lo sem culpa. Sim, nos frustramos muito e, no caso, nos frustramos como mulher, como profissional, como pessoa que quer ter um final de semana diferente do usual e muito interessante! Não dá para ser Gratiluz nesta situação, não é?
O problema seria pararmos na frustração… ficar remoendo “o que poderia ter sido”, sem dar o passo seguinte: “o que eu posso fazer!”
É neste ponto que aquela máxima se apresenta: “nós não somos o que nos aconteceu… nós somos o que fazemos com o que nos aconteceu!”
Lidar com a realidade, como ela se apresenta, é isso: saber que talvez não tenha sido como você queria, mas que tem coisas que precisam ser feitas e outras que podem ser feitas! E, principalmente, que não é o fim do mundo!
Porque, como dito por Clarice Lispector:
“Ainda bem que sempre existe outro dia.
E outros sonhos.
E outros risos.
E outras pessoas.
E outras coisas.”
Mas por hoje, cuidar do filho!